Warner adia ‘The Batman’ e outros sete filmes por causa da pandemia
“The Batman” é protagonizado por Robert Pattinson (Foto: Divulgação).
Na última segunda-feira, dia 05, a Warner Bros. anunciou o adiamento de “The Batman” (Idem – 2022) de 1o de outubro de 2021 para 04 de março de 2022, segundo o Indiewire. Dirigido por Matt Reeves, o longa tem enfrentado problemas desde o início da pandemia do novo coronavírus, que interrompeu suas filmagens em março devido à quarentena imposta pelas autoridades e, também, há algumas semanas, quando Robert Pattinson (Bruce Wayne / Batman) e outros membros da equipe testaram positivo para Covid-19.
Além da nova aventura solo do Homem-Morcego, a Warner Bros. também postergou os lançamentos de outros sete filmes, inclusive da DC, bem como antecipou “Matrix 4” (The Matrix 4 – 2021) de 1o de abril de 2022 para 22 de dezembro de 2021. Os outros filmes adiados pelo estúdio e que já têm datas de estreia definidas, são: “Duna” (Dune – 2021), de Dennis Villeneuve, de 18 de dezembro de 2020 para 1o de outubro de 2021; “The Flash” (Idem – 2022), de Andy Muschietti, de 03 de junho de 2022 para 04 de novembro de 2022; e “Shazam! 2” (Idem – 2023), de David F. Sandberg, de 04 de novembro de 2022 para 02 de junho de 2023.
Com dois filmes, cujos títulos não foram divulgados, adiados para 03 de junho e 05 de agosto de 2022, o estúdio também alterou os lançamentos de “Adão Negro” (Black Adam) e “Minecraft” (Idem), mas não divulgou suas novas datas de lançamento. Dirigido por Jaume Collet-Serra, “Adão Negro” estava previsto para 22 de dezembro de 2021, enquanto “Minecraft”, de Peter Sollett, estava agendado para 04 de março de 2022.
Esta mudança no calendário do estúdio se deve à pandemia, que tem causado efeito dominó no cronograma da indústria hollywoodiana, pois as salas de exibição ainda não reabriram em sua totalidade, operando de acordo com protocolos de segurança que inclui, na maioria dos casos, a redução da capacidade de público, impactando diretamente a receita. Na verdade, elas seguem fechadas em diversas regiões em todo o mundo, como o estado americano de Nova York, um dos mais rentáveis e importantes do mercado americano.
Lidando ainda com o medo de uma fatia considerável do público, que se recusa a voltar aos cinemas devido ao risco representado por locais fechados neste momento de pandemia, a Warner até tentou emplacar uma de suas principais apostas para este ano, “Tenet” (Idem – 2020), de Christopher Nolan, mas não obteve o resultado esperado em termos de bilheterias, sobretudo nos Estados Unidos, onde arrecadou apenas US$ 45,1 milhões, o que o torna um grande fracasso naquele mercado – mundialmente, o longa, que ainda não chegou ao Brasil, soma US$ 307,7 milhões.
“Tenet” rapidamente deixou de ser uma aposta para se tornar um aprendizado para Warner, que insistiu em mantê-lo no calendário deste ano por acreditar que o público em geral retornaria às salas de exibição por causa dos nomes envolvidos no projeto estrelado por Pattinson e John David Washington. O longa serviu de exemplo também para outros estúdios, impulsionando adiamentos em série. Agora, o único título de peso da Warner programado para estrear em 2020 é “Mulher-Maravilha 1984” (Wonder Woman 1984 – 2020), de Patty Jenkins, agendado para 24 de dezembro. Contudo, o cenário atual indica que a produção poderá ser adiada em breve, basta levar em consideração que a data estava reservada nos cinemas americanos para outro filme bastante aguardado, “Top Gun: Maverick” (Idem – 2021), de Joseph Kosinski, empurrado pela Paramount para 02 de julho de 2021.
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