A virada de mesa não agradou mesmo os sambistas e apaixonados pelo Carnaval carioca. Antes mesmo da plenária que decidiu o não rebaixamento da Imperatriz, um folião criou uma petição pública para impedir a terceira manobra regulamentar consecutiva no Grupo Especial.
A ideia é conseguir o maior número de apoiadores possível e encaminhar a petição ao Ministério Público. Até a tarde desta quarta-feira (5), o documento virtual contava com 301 assinaturas.
+ Confira a petição ‘Evitar virada de mesa no carnaval carioca’
“A não observância do regulamento além de não atender o princípio de transparência na aplicação de recursos públicos, irá comprometer a já desgastada credibilidade da organização da maior manifestação de cultura popular do Brasil, podendo afastar os verdadeiros interessados o povo do samba e o público”, argumenta o texto do abaixoassinado.
De acordo com o Blog do Edimilson Ávila, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) tenta reverter a decisão da reunião plenária que cancelou o rebaixamento da Imperatriz Leopoldinense e manteve a escola no Grupo Especial.
O promotor Rodrigo Terra é o responsável pelo caso. Ele também aplicará a multa de R$ 750 mil à Liesa, como previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em 2018, a liga e o MPRJ assinaram o documento que impedia uma nova mudança no resultado do Carnaval.
Representantes da Liesa e das treze agremiações do Grupo Especial se reuniram na noite desta segunda-feira (3) na sede da entidade para reunião plenária. Dentre as pautas, estava uma solicitação, em documento assinado por oito agremiações, para anular o rebaixamento da Imperatriz e manter a escola no Grupo Especial. O Império Serrano, que também caiu para a Série A, não seria beneficiado.
Após muito se discutir, as agremiações votaram e decidiram, pelo placar de 8 a 5, por uma nova virada de mesa no Carnaval carioca. Votaram a favor: Unidos da Tijuca, Paraíso do Tuiuti, Grande Rio, União da Ilha, São Clemente, Salgueiro, Estácio de Sá e Mocidade. Votaram contra: Vila Isabel, Beija-Flor, Viradouro, Portela e Mangueira.
Durante a reunião, de clima quente, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, disse que não concordava com uma mudança de resultado pela terceira vez consecutiva. Vale lembrar que nos anos de 2017 e 2018 também houve virada de mesa e ninguém caiu. Ao final da reunião, em entrevista coletiva, Castanheira afirmou que renunciava ao cargo de presidente da entidade por não concordar com a quebra de regulamento.
Inconformadas com a decisão, Beija-Flor, Vila Isabel e Viradouro se pronunciaram em rede social, onde repudiaram a atitude das oito coirmãs e prometeram se juntar à Portela e Mangueira para defender a bandeira do samba.
O SRzd, que realizaria a 12ª edição do Prêmio SRzd Carnaval na quadra da Vila Isabel, no próximo dia 16, decidiu, em comum acordo com a azul e branca, adiar a festa da premiação para agosto, tendo em vista os últimos acontecimentos.
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