Prometendo conciliação, Tebet cita coração de mãe para governar o Brasil

Simone Tebet. Foto: Reprodução de vídeo

Simone Tebet. Foto: Reprodução de vídeo

A candidata à presidência da República Simone Tebet (MDB) esteve nos estúdios da Rede Globo, no Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (25), para ser quarta e última entrevistada na série de sabatinas promovidas pelo Jornal Nacional.

Os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos conduziram o encontro. Antes dela, participaram Jair Bolsonaro (PL) (veja como foi), Ciro Gomes (PDT) (veja como foi) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (veja como foi).

Minutos antes da presença da candidata na emissora, pelas redes sociais, tuitou; “Hoje temos um encontro marcado, às 20h55, no Jornal Nacional. Vamos falar sobre nossas propostas e como juntos, lado a lado, podemos mudar o Brasil de verdade. Aguardo todos vocês”.


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Logo de cara, Simone, com a serenidade conhecida, respondeu sobre o cenário político nacional e a conhecida barganha para a formação do chamado presidencialismo de coalizão. Ela negou qualquer intenção de usar deste expediente e prometeu fazer diferente.

Ainda dentro deste tema, Tebet fez o diagnóstico que a polarização política está “levando o país ao abismo” e quase chorou ao relembrar a atuação na CPI da Covid-19 durante a pandemia.

A candidata de um dos mais importantes partidos do país, também foi questionada sobre a resistência e o racha no MDB diante da escolha de seu nome para a disputa em outubro deste ano.

Bonner questionou diferentes pontos do programa econômico proposta por ela, após Tebet fazer ampla defesa do papel da mulher na sociedade e na vida pública. Ao justificar de onde tiraria os recursos para concretizar propostas e investimentos, citou ter a melhor equipe para colocar projetos em prática.

A senadora ainda explicou seus projetos para a juventude e para um reforma tributária que desmembraria em três, prometendo desburocratizar o pagamento de impostos, principalmente, para os pequenos e médios empreendedores.

Nas considerações finais, Simone Tebet falou aos telespectadores que o Brasil precisa de união para resolver seus problemas, defendeu sua trajetória anterior ocupando cargos eletivos e o fato de ser, segundo ela, ficha limpa.

Vida na política

Nascida em Três Lagoas, Simone Tebet é filha do ex-governador, ex-senador sul-mato-grossense e ex-ministro da Integração Nacional Ramez Tebet.

Ela é mestre em direito do Estado e professora universitária. Em 1997, filiou-se ao MDB, único partido ao qual foi filiada até o momento. No ano de 2001, foi eleita deputada Estadual pelo Mato Grosso do Sul com 25.251 votos.

Foi a primeira prefeita de Três Lagoas, em 2004, sendo reeleita com 76,8% em 2008. Foi vice-governadora do Mato Grosso do Sul, na chapa encabeçada por André Puccineli, secretária de Governo e, em 2014, candidatou-se ao Senado Federal. Foi novamente eleita, com 640.336 votos (52,6%), para o mandato que se estende até 2023.

Sabatinas na Globo

Nesta semana, desde a segunda-feira (22), o Jornal Nacional promove sabatinas com candidatos à presidência da República. Os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos conduzem as entrevistas, ao vivo, direto dos estúdios, no Rio.

A conversa com cada candidato é transmitida por TV Globo, Globoplay e portal G1. As íntegras de todas as entrevistas ficam disponíveis no Globoplay e no G1.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados na pesquisa de intenção de voto divulgada pelo Instituto Datafolha em 28 de julho: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).

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