Erika Januza avalia enredo da Viradouro como resgate cultural

Erika Januza. Foto: Reprodução/Twitter/Lari Marques

Erika Januza. Foto: Reprodução/Twitter/Lari Marques

A atriz Erika Januza fez um ensaio lindo para a revista Vogue Brasil e além de falar de seus dez anos de carreira, comentou sobre o enredo 2023 da Unidos do Viradouro, onde é Rainha de Bateria.

“Se não tem a mensagem que quero passar, preciso ter coragem para dizer não. Afinal, vivemos uma profissão de incertezas”, explicou Januza ao comentar o resultado da segunda temporada de Arcanjo Renegado.

Sobre o desfile de sua escola e o tema escolhido – Rosa Maria Egipcíaca, apontada como a primeira afro-brasileira a escrever um livro no Brasil. Ela foi escravizada, prostituta, beata e feiticeira, e viveu no Rio de Janeiro e nas cidades históricas do estado de Minas Gerais – Erika destacou:

“Com todo mundo que converso, é unânime esse sentimento de choque por não ter escutado essa história antes. Inclusive, levei a Luana Genot, diretora do Instituto Identidades do Brasil, para conversar com o carnavalesco. Minha ideia é conectar diversos intelectuais e personalidades negras com a Rosa. Esse enredo será um resgate não só para a cultura negra, mas para todo o país por meio do samba”, disse.


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Terceira colocada no Grupo Especial do Rio de Janeiro em 2022, a Unidos do Viradouro tem a missão de encerrar os desfiles da segunda-feira de Carnaval no próximo ano com o enredo Rosa Maria Egipcíaca, de Tarcísio Zanon.

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