China mobiliza militares e considera visita dos EUA a Taiwan violação

China mobiliza militares e considera visita dos EUA a Taiwan violação da soberania. Foto: Divulgação - Governo dos EUA

China mobiliza militares e considera visita dos EUA a Taiwan violação da soberania. Foto: Divulgação – Governo dos EUA

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, aliada de Joe Biden, chegou nesta terça-feira (2) a Taiwan. Esta é a primeira visita de um integrante do alto escalão do governo americano ao país desde 1997.

O movimento está sendo considerado responsável por acirrar a tensão nas relações diplomáticas entre China e os EUA. O país asiático considera a ilha de Taiwan autogovernada parte do seu território e informou que a visita representa uma violação de sua soberania. O governo chinês iniciou manobras militares na região, também nesta terça.


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O Boeing C-40C da Força Aérea dos EUA, com Pelosi, pousou por volta das 22h40 (11h40 pelo horário de Brasília) no aeroporto de Songshan, nos arredores de Taipé, vindo de Kuala Lumpur, na Malásia.

Em comunicado divulgado pouco depois da chegada, a parlamentar afirmou que a visita “honra o compromisso inabalável dos EUA com o apoio à vibrante democracia taiwanesa”. “A solidariedade dos EUA com os 23 milhões de habitantes de Taiwan é mais importante do que nunca, no momento em que o mundo enfrenta uma escolha entre a autocracia e a democracia”, escreveu a presidente da Câmara.

Em resposta, o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, falou em “ações militares direcionadas” a impedir o “separatismo” em Taiwan. O documento ainda acusa Pelosi de “fazer uma provocação maliciosa para criar uma crise” e afirma que o convite das autoridades taiwanesas à deputada americana foi uma “ação muito perigosa e inevitavelmente levará a sérias consequências”.

“O Exército de Libertação Popular está em alerta máximo e lançará uma série de ações militares direcionadas para combater isso, defender a soberania nacional e a integridade territorial e impedir a interferência externa e as tentativas separatistas de ‘independência de Taiwan'”, diz a nota.

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