Discografia do Carnaval de São Paulo será disponibilizada em plataformas digitais

Gravação da faixa do CD 2020. Foto: Águia de Ouro – Kelly Ferreira

A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo irá disponibilizar toda sua discografia em plataformas digitais. A informação foi dada pelo departamento de comunicação da entidade ao SRzd.

Atualmente, aplicativos como o Spotify possuem os hinos das agremiações de 2015 até 2022. O cronograma de envios dos álbuns anteriores será definido em breve.


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Formato do CD do Carnaval de São Paulo 2023

O CD com as trinta e quatro faixas contendo os sambas de enredo dos Grupos Especial, Acesso 1 e Acesso 2 de São Paulo de 2023 teve seu formato definido. A Liga-SP informou ao SRzd que o disco será concebido em estúdio e com cada agremiação sendo responsável por sua faixa, mesmo modelo adotado no último Carnaval.

Previsto para ser lançado no dia 3 de dezembro, em festa na Fábrica do Samba, o CD triplo será lançado pela Radar Records, que volta a ser parceira da maior gestora do samba paulistano.

Nas três temporadas anteriores, a captação dos hinos das agremiações paulistanas aconteceu na Fábrica do Samba, onde se encontram os barracões das quatorze entidades da divisão principal. Cada escola levava sua própria bateria, além de coral composto por integrantes das comunidades.

Clique aqui para ouvir os hinos já divulgados pelas agremiações.

Sobre a Liga-SP

Fundada em 1986, a Liga-SP é responsável pelos Grupos Especial e de Acesso 1 e 2 do Carnaval paulistano. Qualificada como organização da sociedade civil de interesse público, junto ao Ministério da Justiça, promove e produz os desfiles das trinta e quatro escolas de samba que integram as principais divisões da folia na cidade.

Além de executar o espetáculo, a Liga é responsável pelo desenvolvimento cultural, social e econômico deste segmento do Carnaval. Ao longo destas mais de três décadas atravessou a mudança do palco de desfiles, saindo da Avenida Tiradentes para o Sambódromo do Anhembi, inaugurado em 1991.

Também liderou o desmembramento do espetáculo do Grupo Especial em dois dias, dividindo as apresentações que eram realizadas apenas aos sábados, com a sexta-feira. Atualmente, administra a “Fábrica do Samba I”, que abriga as agremiações do Especial, e a “Fábrica do Samba II”, recebendo as entidades do Acesso 1 e Acesso 2. Ambas as instalações foram concebidas para receber os barracões das escolas, equacionando um problema histórico dos sambistas de São Paulo.

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