Desfile da Gaviões da Fiel promete ser um grito contra a intolerância religiosa

Júlio Poloni assina, ao lado de André Marins, o enredo que a Gaviões da Fiel apresentará na Avenida no Carnaval de 2023. “Em Nome do Pai, dos Filhos, dos Espíritos e dos Santos… Amém!” é o título do tema que a alvinegra aposta para buscar o seu quinto título no Grupo Especial. Em entrevista ao SRzd, ele afirmou que o tema tem a intenção de levar uma mensagem direta de Deus para o coração das pessoas

“Uma mensagem de tolerância, respeito, aceitação da diversidade, de que Deus ouve toda prece sincera, independente de rito, religião ou pessoa. Deus está disponível para ouvir os corações sinceros, essa é a nossa mensagem”, declarou.

Leia também:

+ Liga divulga grade dos ensaios técnicos gerais no Anhembi

+ Michelle Mibow receberá homenagem especial de rainhas de bateria

+ Prefeito de Paraty cita investimento financeiro no desfile da Tatuapé

No próximo ano, a alvinegra vai encerrar os desfiles de sexta-feira, dia 17 de fevereiro, no Sambódromo do Anhembi. Segundo Júlio, a intenção é que o público veja “um grito contra a intolerância religiosa”.

“[Queremos] que o povo veja a beleza da diversidade religiosa e cultural, ainda mais num país tão brilhante como o nosso, que é rico por isso, pela sua diversidade. Esperamos trazer uma poesia para gritar isso para as pessoas, sem falar que fulano está errado, é Deus apresentando um caminho que é agradável a ele e acho que todo mundo vai entender”, completou.

+ Veja as fantasias para o Carnaval 2023

+ Ouça o samba-enredo

O jornalista possui passagens em escolas como X-9 Paulistana, Nenê de Vila Matilde e Primeira da Aclimação. Neste ano, ele foi enredista do projeto “Basta!”, que era desenvolvido pelo então carnavalesco Zilkson Reis. Agora, com o cargo de carnavalesco, Poloni disse que a aposta da “Torcida que Samba” nele “representa a realização de um sonho”.

“Fui enredista na Gaviões no Carnaval passado, cheguei junto do Zilkson Reis, tive que tomar a frente de umas tarefas no encerramento do Carnaval devido a ausência dele. Para mim é um reconhecimento que a escola me deu, enxergou que eu posso contribuir com o projeto. Desde o dia que cheguei aqui como enredista eu sou um soldado da escola, estou me dedicando ao máximo, bastante atento a todos os quesitos que o nosso trabalho impacta, para que a gente consiga desenvolver um projeto adequado, que seja impactante, dentro da nossa realidade, mas que seja brilhante e que consiga conquistar o público. É um desafio enorme, mas estamos aqui para isso, com toda a disposição, até a última gota de suor para a gente promover o que é melhor para a escola”, finalizou.