Imperatriz: Comissão de frente e parte musical impulsionam desfile

Imperatriz Leopoldinense. Foto: Jeanine Gall

Imperatriz Leopoldinense. Foto: Jeanine Gall

Um dos desfiles mais aguardados por conta da polêmica com a indústria do agronegócio, a Imperatriz Leopoldinense levou muito verde para a Avenida para celebrar os 55 anos de fundação do Parque Xingu, com o enredo “Xingu, o clamor que vem da floresta”, concebido pelo carnavalesco Cahê Rodrigues. A cultura indígena e a fauna e a flora do Brasil nortearam toda a passagem da Rainha de Ramos pela Passarela. Apesar dos carros gigantescos e do tema crítico à exploração das aldeias, não se tratou de um desfile “pesado”. Isso se deve, principalmente, ao bom desempenho do samba-enredo, que foi muito cantado pelos componentes e espectadores.

Comissão de frente

O cartão de visitas da escola deu demonstrações do gigantismo que estava por vir. Batizada de “O pássaro sagrado e o tesouro de Ramos”, a Comissão de Frente da coreógrafa Cláudia Mota levou as arquibancadas ao delírio. Índios se transformavam em pássaros e eram suspensos por quase cinco metros de altura por uma estrutura que faz referência ao símbolo da agremiação. Veja aqui a análise detalhada do quesito por Márcio Moura, comentarista do SRzd.

Imperatriz Leopoldinense. Foto: Jeanine Gall
Imperatriz Leopoldinense. Foto: Jeanine Gall

Casal de mestre-sala e porta-bandeira

Thiaguinho Mendonça e Rafaela Theodoro fizeram seu primeiro desfile juntos. Para Manoel Dionísio, o casal foi tecnicamente perfeito:

“Eles foram tradicionais. No que diz respeito à dança foi tudo perfeito em todos os módulos. Fizeram alguns passos meio indianistas mas com elegância, o que caiu muito bem”, analisou.

Imperatriz. Foto: Jeanine Gall

Quesitos plásticos

Embora mais crítico do que o usual, é difícil realizar um enredo sobre preservação de maneira completamente original, dado o grande número de vezes que o tema foi abordado na Avenida. Por conta disto, a sensação de déjà vu foi inevitável. Ainda assim, algumas alegorias chamaram atenção não só pelo tamanho, como pelo capricho. Assista às impressões do comentarista Hélio Rainho sobre os quesitos plásticos da escola.

Elymar Santos foi destaque na Imperatriz. Foto: Jeanine Gall
Imperatriz Leopoldinense. Foto: Jeanine Gall

Samba, bateria e carro de som

De beleza evidente, mas com passagens que poderiam comprometer o desempenho no desfile. Assim eram as expectativas em relação ao samba da escola de Ramos. Todas, porém, foram superadas. Estreante no microfone principal, Arthur Franco conduziu com segurança o carro de som, largando, por diversas vezes, o samba para o público na parte final. A bateria Swing da Leopoldina também deu conta do recado e tem boas chances de gabaritar o quesito.

Imperatriz: Intérprete Arthur Franco explica a diferença entre o samba e a ópera

Harmonia e evolução

A julgar pelo empenho no canto, a mensagem de preservação sensibilizou os componentes. Orgulhosos e satisfeitos com a mensagem que passavam, os diretores de harmonia ficaram satisfeitos. A evolução ficou comprometida por um erro no início da Avenida. O portão foi fechado antes da entrada do último carro e teve de ser reaberto às pressas. Depois disso, a escola se acertou e não apresentou problemas visíveis no quesito.

Veja análise dos comentaristas do SRzd sobre os quesitos musicais.

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