Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

Especial Oscar 2017: categoria de melhor filme

Foto: Divulgação (©A.M.P.A.S.®).

Foto: Divulgação (©A.M.P.A.S.®).

A 89a edição do Oscar será realizada neste domingo, dia 26, mas com a disputa de sua categoria principal, a de melhor filme, completamente embolada devido aos resultados de premiações de outras instituições, utilizados como termômetros para o prêmio concedido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS). Ao todo, nove longas-metragens foram selecionados para a disputa principal, sendo que três deles são baseados em fatos reais.

 

Os filmes indicados ao Oscar 2017 são: “A Chegada” (Arrival – 2016), “La La Land – Cantando Estações” (La La Land – 2016), “Um Limite Entre Nós” (Fences – 2016), “Moonlight: Sob a Luz do Luar” (Moonlight – 2016), “Manchester à Beira-Mar” (Manchester by the Sea – 2016), “A Qualquer Custo” (Hell or High Water – 2016), “Lion – Uma Jornada Para Casa” (Lion – 2016), “Estrelas Além do Tempo” (Hidden Figures – 2016) e “Até o Último Homem” (Hacksaw Ridge – 2016).

 

Com 172 prêmios recebidos até agora, incluindo o PGA Awards, concedido pelo Sindicato dos Produtores (Producers Guild of America – PGA) e um dos indicativos da categoria principal da AMPAS, “La La Land – Cantando Estações” é uma verdadeira aula de cinema ministrada por Damien Chazelle. Homenageando não apenas a Era Clássica da cinematografia, mas também a cidade de Los Angeles, este longa vai um pouco além para mostrar a outra face de Hollywood, que cobra de seus profissionais um preço alto a cada conquista. É a velha fábrica de sonhos e ilusões sendo implacável ao proporcionar um choque de realidade para quem nela – ou dela – tenta sobreviver. Sendo assim, trata-se de uma obra-prima sobre sonhos, amor e, principalmente, sobre como a vida deveria ser e como ela realmente é. Mas, acima de tudo, é sobre a escolha que tem a renúncia como custo alto.

 

“La La Land – Cantando Estações” é uma deliciosa viagem à Era Clássica de Hollywood (Foto: Divulgação).

 

Recordista com 14 indicações ao Oscar, ao lado de “A Malvada” (All About Eve – 1950) e “Titanic” (Idem – 1997), “La La Land – Cantando Estações” é o queridinho da temporada e fez uma bela campanha pelo Golden Boy até aqui, vencendo, inclusive, o Globo de Ouro de melhor filme de comédia / musical. Concedido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association – HFPA), o Globo de Ouro é um grande indicativo do Oscar no sentido de deixar seus vencedores mais fortes na corrida pela estatueta mais cobiçada do cinema, pois não exerce nenhuma influência direta sobre o resultado porque os membros da HFPA não integram a AMPAS. Contudo, o fato de ser um musical pesa um pouco contra este longa, uma vez que a Academia tem preferência por produções mais impactantes e dramáticas – considerando o seu histórico.

 

Há pouco menos de um mês, “La La Land – Cantando Estações” teve sua campanha à estatueta do Oscar abalada após o resultado do SAG Awards, concedido pelo Sindicato dos Atores (Screen Actors Guild – SAG) – prêmio ao qual o longa de Damien Chazelle não concorreu na categoria principal, a de elenco. O grande vencedor do Actor de melhor elenco, outro termômetro do Oscar de melhor filme, foi “Estrelas Além do Tempo”, algo impensável, pois trata-se de um típico telefilme baseado em fatos reais que, ao optar pela convencionalidade e leveza em detrimento de um importante e necessário aprofundamento crítico, desperdiçou a força da bela história a que se propôs a contar.

 

“Estrelas Além do Tempo” desperdiçou a força da bela história a que se propôs a contar (Foto: Divulgação).

 

No entanto, tem chances no domingo não apenas pelo SAG Award, mas por ser um representante de minorias ignoradas pela AMPAS no ano passado, cuja edição foi marcada pela polêmica do chamado “Oscar So White” (Oscar tão branco, em tradução literal). É inegável que os protestos da última edição influenciaram a lista de indicados ao Oscar deste ano, pois a AMPAS tem a urgente necessidade de recuperar o prestígio e respeito de outrora junto ao público. E as três indicações de “Estrelas Além do Tempo”, nas categorias de melhor filme, atriz coadjuvante para Octavia Spencer e roteiro adaptado, são um bom exemplo disso. Com 27 prêmios conquistados até agora, este longa-metragem tenta ser simpático aos olhos do público, mas está completamente preso ao lugar comum das biografias, em parte graças à direção de Theodore Melfi.

 

É o mesmo caso “Um Limite Entre Nós”, apesar de sua inegável superioridade comparado a “Estrelas Além do Tempo”. Com 44 prêmios recebidos até agora, esta adaptação da montagem homônima de grande sucesso na Broadway aborda o preconceito racial dos anos de 1950 através da trajetória de um homem frustrado que oprime a sua família, concedendo-lhe a sensação de sufocamento e aprisionamento.

 

Concorrendo a quatro estatuetas e com poucas chances de levar a principal, é um teatro filmado dirigido por Denzel Washington de forma bastante convencional, que tem em seu elenco sua verdadeira força motriz, principalmente em Viola Davis, que ofusca a todos em cena.

 

Em termos de representatividade e, principalmente de obra cinematográfica, nem “Estrelas Além do Tempo” nem “Um Limite Entre Nós” têm condições de brigar em pé de igualdade com seus oponentes pela estatueta dourada, como “Moonlight: Sob a Luz do Luar”, de Barry Jenkins, tem. Esta produção aborda preconceito racial e homoafetividade com muito respeito para com as histórias de seus personagens, saindo da zona de conforto proporcionada por estereótipos e clichês para apostar na complexidade de cada um deles.

 

“Moonlight: Sob a Luz do Luar” precisa enfrentar não apenas seus adversários, mas também o conservadorismo dos membros da AMPAS (Foto: Divulgação).

 

Com 178 prêmios recebidos até agora e indicado a oito estatuetas, o longa precisa enfrentar uma disputa paralela para vencer o Oscar de melhor filme. O problema aqui é que apesar das mudanças anunciadas pela AMPAS, o conservadorismo de seus membros é um empecilho para uma produção que aborda dois temas difíceis através de um menino que tenta não apenas entender sua sexualidade, mas encontrar seu lugar num mundo hostil enquanto é aterrorizado tanto pelo bullying dos colegas de escola quanto pela mãe violenta e viciada em drogas, tendo como único porto seguro um traficante que se torna sua figura paterna.

 

Um dos melhores filmes na disputa pelo Oscar 2017 e com 104 prêmios recebidos até o momento, “Manchester à Beira-Mar” é extremamente rico em reviravoltas e detalhes impressionantes que, muitas vezes, surtem o mesmo efeito de um soco no estômago. Estruturado com esmero e sem cometer o deslize do melodrama barato em nenhum momento graças a algumas pitadas de humor inteligente, o longa não é somente sobre a dor da perda e suas consequências, sobretudo em relação ao tormento causado pelo sentimento de culpa que impede o indivíduo de seguir em frente e se reerguer das cinzas, literalmente. Sob a direção de Kenneth Lonergan, esta produção indicada a seis estatuetas do Oscar é uma obra-prima sobre um cruel acerto de contas com o passado e seus fantasmas, concedendo à plateia uma experiência cinematográfica comovente e ao mesmo tempo perturbadora.

 

“Manchester à Beira-Mar” é uma obra-prima sobre um cruel acerto de contas com o passado e seus fantasmas (Foto: Divulgação).

 

Dirigido por Denis Villeneuve e com 36 prêmios já recebidos, “A Chegada” transcende a barreira da ficção-científica contemporânea ao tornar-se um belo exemplar de cinema autoral numa indústria que há tempos não se arrisca como deveria, optando por fórmulas batidas e reconhecidamente lucrativas. Com isso, não encontramos na tela um “pipocão” ao estilo “Independence Day” (Idem – 1996), mas uma trama complexa e de narrativa não-linear, onde o elemento humano é o principal ingrediente.

 

Concorrendo a oito estatuetas do Oscar, este longa primoroso chama a atenção pelo visual deslumbrante e pelo roteiro muito bem alicerçado e abrangente, capaz de levar o espectador à reflexão mesmo nos mínimos detalhes, transmitindo mensagens interessantes sobre se o meio compensa o fim e, principalmente, a de que a língua é “a primeira arma sacada em um conflito”, ao mesmo tempo em que é a maneira mais eficaz de se evitar um.

 

Também com 36 prêmios recebidos até agora, “A Qualquer Custo” é um faroeste moderno e intenso que ultrapassa os limites da ação para permitir que o espectador reflita sobre tempos tão conturbados e em como todos pagam a conta de alguma maneira – o que pode ser resumido pelo raciocínio do personagem de Gil Birmingham: os brancos roubaram as terras dos índios no passado e, agora, os banqueiros estão roubando-as dos brancos. Indicado a quatro estatuetas, este longa dirigido por David Mackenzie e ambientado no interior do Texas, estado com muitos imigrantes mexicanos e descendentes de índios, alvos constantes de preconceito e humilhações, é crítico ao apresentar o preconceito como prática antiga e ainda aceita pela sociedade.

 

Baseado em fatos reais e com 40 prêmios recebidos até agora, “Até o Último Homem” contém um teor religioso muito forte que é não apenas o reflexo da fé de seu diretor, Mel Gibson, mas do protagonista Objetor de Consciência que decidiu ir para o front não para matar, mas para salvar vidas na Segunda Guerra Mundial. Neste longa indicado a seis estatuetas do Oscar, a fé surge como força motora e também em forma de discussões éticas e morais numa estrutura de melodrama clássico.

 

“Até o Último Homem” contém forte teor religioso (Foto: Divulgação).

 

Contudo, o longa se torna um genuíno filme de guerra, que chama a atenção por sequências de batalhas executadas com primor, mais realistas e impactantes que a inicial de “O Resgate do Soldado Ryan” (Saving Private Ryan – 1998), em seu terceiro ato ambientado na Cordilheira Hacksaw, ponto estratégico para conquistar Okinawa e, consequentemente, o Japão. A violência surge na tela na potência máxima para mostrar ao espectador toda a barbárie da guerra, fazendo o possível para coloca-lo no meio da batalha para tentar lhe conceder a sensação de sufocamento das tropas num terreno hostil e de pura carnificina, onde não havia nada além da dor impulsionada pelo desejo de lutar por seus ideais, em ambos os lados – e isto inclui o tradicional ritual suicida da classe guerreira japonesa, o Suppuku, mais conhecido no ocidente como haraquiri.

 

Também inspirado numa história real e indicado a seis estatuetas do Oscar, “Lion – Uma Jornada Para Casa” é um melodrama redondinho sobre a importância da família, das raízes e da proteção de um lar na formação do indivíduo, mas que perde consistência ao utilizar uma fórmula batida e certeira para levar a plateia às lágrimas. Com 30 prêmios recebidos até agora, este longa dirigido pelo estreante Garth Davis conta com um primeiro ato comovente, que se desenrola de maneira espetacular, alicerçado, sobretudo, na encantadora atuação do menino Sunny Pawar. Mas em seu segundo ato, procurando manter o clima de comoção do primeiro, situações repetidas, piegas e superficiais ganham espaço na tela, o que prejudica consideravelmente este longa, que se recupera apenas próximo ao final.

 

Neste cenário, pode-se dizer que “La La Land – Cantando Estações” tem mais chances de vencer o Golden Boy, mas tem em seu encalço “Estrelas Além do Tempo”, “Moonlight: Sob a Luz do Luar” e “Manchester à Beira-Mar”. Logo atrás nesta disputa estão “A Chegada”, “Um Limite Entre Nós” e “Até o Último Homem”, seguidos por “A Qualquer Custo” e “Lion – Uma Jornada Para Casa”, a grande zebra desta categoria.

 

A 89ª cerimônia de entrega do Oscar será realizada neste domingo, dia 26, no Dolby Theatre em Los Angeles. Apresentada por Jimmy Kimmel, a maior festa do cinema mundial será transmitida ao vivo pelo canal por assinatura TNT. No dia seguinte, a Rede Globo exibirá os melhores momentos do Oscar 2017 no horário ocupado pelo “Vídeo Show”.

 

Conheça os indicados:

“A Chegada”:

Direção: Denis Villeneuve.

Sinopse: Baseado no conto “Story of Your Life”, de Ted Chiang, o filme conta a história de Dra. Louise Banks (Amy Adams), especialista em linguística procurada pelo Exército Americano – personificado, aqui, na figura do Coronel Weber (Forest Whitaker) –, para traduzir as mensagens de alienígenas de uma das 12 naves espalhadas pelo globo. Ao lado do matemático Ian Donnelly (Jeremy Renner), Banks encara uma missão difícil de ser executada e repleta de reviravoltas surpreendentes.

Recebeu oito indicações ao Oscar: melhor filme, direção para Denis Villeneuve, roteiro adaptado, fotografia, edição, mixagem de som, edição de som e design de produção.

Entre os 36 prêmios já recebidos, estão: o BAFTA Film Award, da BAFTA Film Awards, de melhor som; o DFCS Award, da Denver Film Critics Society, de filme de ficção-científica / horror; o DFCC, da Dublin Film Critics Circle Awards, de direção para Villeneuve, atriz para Amy Adams e roteiro; o FFCC Award, da Florida Film Critics Circle Awards, de efeitos visuais; o IFC Award, da Iowa Film Critics Awards, de atriz para Adams; e o Chairman’s Award, do Palm Springs International Film Festival, para Adams.

 

“La La Land – Cantando Estações”:

Direção: Damien Chazelle.

Sinopse: Oferecendo à plateia uma deliciosa viagem à Era Clássica de Hollywood, marcada também pelos musicais da Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), o longa conta a história de um jazzista que sonha em ter seu próprio bar, Sebastian (Ryan Gosling), e de uma aspirante à atriz, Mia (Emma Stone), que tentam a sorte em Los Angeles. Entre aspirações e adversidades, os dois se encontram e vivem uma história de amor.

Recebeu 14 indicações ao Oscar: melhor filme, direção para Damien Chazelle, ator para Ryan Gosling, atriz para Emma Stone, roteiro original, fotografia, figurino, trilha sonora original, mixagem de som, edição de som, design de produção e canção original por “Audition (The Fools Who Dream)” e “City of Stars”.

Entre os 172 prêmios já recebidos, estão: os Globos de Ouro de melhor filme – comédia / musical, direção para Damien Chazelle, ator em filme – comédia / musical para Ryan Gosling, atriz em filme – comédia / musical para Emma Stone, roteiro, canção original para “City of Stars” e trilha sonora original; o BAFTA Film Award de filme, atriz para Stone, fotografia, trilha sonora original e o David Lean Award para Chazelle; o Actor, do SAG Awards, de atriz para Stone; o Critics Choice Award, da Broadcast Film Critics Association Awards, de filme, direção para Chazelle, fotografia, design de produção, edição, trilha sonora, canção original para “City of Stars” e roteiro original – empate com “Manchester à Beira-Mar”; o DGA Award, do DGA Awards, para Chazelle; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards, de filme, direção para Chazelle, roteiro original, fotografia, direção de arte, trilha sonora e canção original para “City of Stars”; o NYFCC Award, da New York Film Critics Circle Awards, de filme; o Chairman’s Vanguard Award, do Palm Springs International Film Festival; o PGA Award, do PGA Awards, de filme; e o Volpi Cup, do Festival de Veneza, de atriz para Stone.

 

“Um Limite Entre Nós”:

Direção: Denzel Washington.

Sinopse: Adaptação da peça “Fences”, de August Wilson, este longa ambientado na década de 1950 conta a história de Troy Maxson (Denzel Washington), homem que trabalha como gari e questiona o tratamento diferenciado da empresa, que coloca os brancos para dirigirem os caminhões, mas nunca para recolherem o lixo. É um homem complexo e frustrado que oprime sua família, principalmente a esposa Rose (Viola Davis) e o filho mais novo, Cory (Jovan Adepo), que sonha em participar do time do colégio, mas é impedido pelo pai.

Recebeu quatro indicações ao Oscar: melhor filme, ator para Denzel Washington, atriz coadjuvante para Viola Davis e roteiro adaptado.

Entre os 44 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante para Viola Davis; o BAFTA Film Award de atriz coadjuvante para Davis; o Actor, do SAG Awards, de ator para Denzel Washington e atriz coadjuvante para Davis; o BFCC Award, da Black Film Critics Circle Awards, de ator para Washington, atriz coadjuvante para Davis, roteiro adaptado e elenco; o Critics Choice Award de atriz coadjuvante para Davis; o DFCS Award, da Denver Film Critics Society, de atriz coadjuvante para Davis; o Sierra Award de atriz coadjuvante para Davis; e o SFFCC Award de ator para Washington e atriz coadjuvante para Davis.

 

“Moonlight: Sob a Luz do Luar”:

Direção: Barry Jenkins.

Sinopse: Baseado na peça “In Moonlight Black Boys Look Blue” e na trajetória de seu autor, Tarell Alvin McCraney, este longa apresenta seu protagonista, Chiron, em três fases distintas: infância (Alex R. Hibbert), adolescência (Ashton Sanders) e adulta (Trevante Rhodes), sempre de forma introspectiva, tentando entender sua sexualidade e encontrar o seu lugar num mundo hostil.

Recebeu oito indicações ao Oscar: melhor filme, direção para Barry Jenkins, ator coadjuvante para Mahershala Ali, atriz coadjuvante para Naomie Harris, roteiro adaptado para Jenkins e Tarell Alvin McCraney, fotografia, edição e trilha sonora original.

Entre os 178 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de melhor filme – drama; o Actor, do SAG Awards, de ator coadjuvante para Mahershala Ali; o BFCC Award de direção para Barry Jenkins, ator coadjuvante para Mahershala Ali, roteiro original, fotografia e o Rising Star Award para Janelle Monáe – também por “Estrelas Além do Tempo; o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards, de ator coadjuvante para Mahershala Ali e elenco; o Critics Choice Award de ator coadjuvante para Mahershala Ali e elenco; o CFCA Award, da Chicago Film Critics Association Awards, de filme, direção para Jenkins e ator coadjuvante para Mahershala Ali; o DFCS Award, da Denver Film Critics Society, de filme, direção para Jenkins, ator coadjuvante para Mahershala Ali e roteiro adaptado; o Golden Orange Award e o Pauline Kael Breakout Award, da Florida Film Critics Circle Awards; o LAFCA Award, da Los Angeles Film Critics Association Awards, de filme, direção para Jenkins, ator coadjuvante para Mahershala Ali e fotografia; o NSFC Award, da National Society of Film Critics Awards, USA, de filme, direção para Jenkins, ator coadjuvante para Mahershala Ali e fotografia; e o NYFCC Award de direção para Jenkins, ator coadjuvante para Mahershala Ali e fotografia.

 

“Manchester à Beira-Mar”:

Direção: Kenneth Lonergan.

Sinopse: Este filme conta a história de Lee Chandler (Casey Affleck), homem que abandonou tudo e se mudou para Boston, onde trabalha como zelador de quatro prédios. Com a morte do irmão mais velho, Joe Chandler (Kyle Chandler), Lee precisa voltar à Manchester para cuidar do sobrinho adolescente, Patrick (Lucas Hedges). Mas sua volta é mais dolorosa do que se possa imaginar.

Recebeu seis indicações ao Oscar: melhor filme, direção para Kenneth Lonergan, ator para Casey Affleck, ator coadjuvante para Lucas Hedges, atriz coadjuvante para Michelle Williams e roteiro original.

Entre os 104 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de melhor ator em filme – drama para Casey Affleck; o BAFTA Film Award de ator para Affleck e roteiro original; o AACTA International Award, da AACTA International Awards, de ator para Affleck e roteiro original; o ACCA, do Awards Circuit Community Awards, de ator para Affleck, atriz coadjuvante para Michelle Williams e roteiro original; o BSFC Award de ator para Affleck e roteiro; o Critics Choice Award de ator para Affleck, ator/atriz jovem para Lucas Hedges e roteiro original – empate com “La La Land – Cantando Estações”; o CFCA Award de ator para Affleck, atriz coadjuvante para Williams, ator promissor para Hedges e roteiro original; o KCFCC Award, da Kansas City Film Critics Circle Awards, de filme, direção para Kenneth Lonergan e ator para Affleck; o NBR Award, da National Board of Review, USA, de filme, ator para Affleck, ator estreante para Hedges e roteiro original; o NSFC Award de ator para Affleck, atriz coadjuvante para Williams e roteiro; o NYFCC Award de ator para Affleck, atriz coadjuvante para Williams, também por “Certas Mulheres” (Certain Women – 2016) e roteiro; e o Desert Palm Achievement Award, do Palm Springs International Film Festival, para Affleck.

 

“A Qualquer Custo”:

Direção: David Mackenzie.

Sinopse: Ambientado nos dias atuais, o filme conta a história de Toby Howard (Chris Pine), homem de luto pela morte da mãe e cheio de dívidas com o banco. Para quitá-las, recorre ao irmão Tanner Howard (Ben Foster), solto há um ano após ter cumprido pena de 10 anos. Juntos, começam a assaltar bancos na região, levando apenas o dinheiro trocado dos caixas. Mas suas ações chamam a atenção de Marcus Hamilton (Jeff Bridges), policial prestes a se aposentar que inicia uma caçada com o parceiro Alberto Parker (Gil Birmingham).

Recebeu quatro indicações ao Oscar: melhor filme, ator coadjuvante para Jeff Bridges, roteiro original e montagem.

Entre os 36 prêmios já recebidos, estão: o COFCA Award, da Central Ohio Film Critics Association, de roteiro original; o DFCS Award de roteiro original; o DFCS Award, da Denver Film Critics Society, de ator coadjuvante para Jeff Bridges; o FFCC Award de ator coadjuvante para Bridges; o KCFCC Award de ator coadjuvante para Bridges e roteiro original; o PFCS Award, da Phoenix Film Critics Society Awards, de elenco, ator coadjuvante para Bridges e roteiro original; e o WAFCA Award, da Washington DC Area Film Critics Association Awards, de elenco.

 

“Lion – Uma Jornada Para Casa”:

Direção: Garth Davis.

Sinopse: Adaptação cinematográfica da autobiografia de Saroo Brierley, “A Long Way Home”, o longa começa no final da década de 1980, mostrando Saroo (Sunny Pawar, na infância / Dev Patel, na fase adulta) aos cinco anos de idade numa cidadezinha do interior da Índia. Após se perder acidentalmente de seu irmão mais velho e protetor, Guddu (Abhishek Bharate), e percorrer cerca de 1600 quilômetros num trem vazio até Calcutá, o menino é adotado por um casal de australianos. As lembranças da família, que vivia em condições de extrema pobreza, sempre estiveram presentes em sua vida, mas somente com a ida para a faculdade e com a convivência com outros indianos que ele decide resgatar suas origens. Uma jornada difícil que tem a providencial ajuda do Google Earth.

Recebeu seis indicações ao Oscar: melhor filme, ator coadjuvante para Dev Patel, atriz coadjuvante para Nicole Kidman, roteiro adaptado, fotografia e trilha sonora original.

Entre os 30 prêmios já recebidos, estão: o BAFTA Film Award de ator coadjuvante para Dev Patel e roteiro adaptado; o AACTA International Award de ator coadjuvante para Patel e atriz coadjuvante para Nicole Kidman; o Jury Grand Prize, do Asia Pacific Screen Awards, de ator para Sunny Pawar; o DGA Award de diretor estreante para Garth Davis; o Hollywood Film Award, do Hollywood Film Awards, de atriz coadjuvante para Kidman; o International Star Award, do Palm Springs International Film Festival, para Kidman; e o Virtuoso Award, do Santa Barbara International Film Festival, para Patel.

 

“Estrelas Além do Tempo”:

Direção: Theodore Melfi.

Sinopse: Adaptação do livro “Hidden Figures: The American Dream and the Untold Story of the Black Women Mathematicians Who Helped Win the Space Race”, de Margot Lee Shetterly, este longa conta a história real de três mulheres negras, matemáticas, que trabalharam como “computadores” da NASA no período da Guerra Fria. Amigas também fora do trabalho, Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe) sofreram com o preconceito de colegas brancos até conseguirem provar sua competência, exercendo papel fundamental para o desenvolvimento do programa espacial americano.

Recebeu três indicações ao Oscar: melhor filme, atriz coadjuvante para Octavia Spencer e roteiro adaptado.

Entre os 27 prêmios já recebidos, estão: o Actor, do SAG Awards, de melhor elenco; o Excellence in Production Design Award, do Art Directors Guild, de filme de época; o Empire of the South Award, da Atlanta Film Critics Society Awards, de filme rodado na Georgia; o Rising Star Award para Janelle Monáe, também por “Moonlight: Sob a Luz do Luar”; o Sierra Award de elenco; e o Ensemble Cast Award do Palm Springs International Film Festival.

 

“Até o Último Homem”:

Direção: Mel Gibson.

Sinopse: Baseado na história real de Desmond Doss (Andrew Garfield), jovem que se alista para lutar na Segunda Guerra Mundial não para matar, mas para salvar vidas. Adventista do Sétimo Dia, Doss precisa convencer seus superiores de que tem condições de ir para o front sem colocar a companhia em risco por causa de sua decisão de não encostar num rifle sequer. O longa mostra sua transformação desde a vida pacata em Lynchburg (Virginia) até a Batalha de Okinawa, com foco na Cordilheira Hacksaw, local onde o franzino e desacreditado soldado testemunhou uma carnificina, tornando-se o herói improvável ao arriscar a própria vida para salvar 75 homens, entre americanos e japoneses.

Recebeu seis indicações ao Oscar: melhor filme, direção para Gibson, ator para Garfield, edição, edição de som e mixagem de som.

Entre os 40 prêmios já recebidos, estão: o BAFTA Film Award de melhor edição; o Actor, do SAG Awards, de equipe de dublês em cinema; o AACTA International Award de direção para Gibson; o AACTA Award, da Australian Academy of Cinema and Television Arts (AACTA) Awards, de filme, direção para Gibson, ator para Andrew Garfield, ator coadjuvante para Hugo Weaving, roteiro original, fotografia, edição, som e design de produção; o ACCA de equipe de dublês; o Critics Choice Award de filme de ação e ator em filme de ação para Garfield; o CEC Award, da Cinema Writers Circle Awards, Espanha, de filme estrangeiro; o Hollywood Film Award de direção do ano para Gibson, edição do ano e cabelo e maquiagem do ano.

 

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