Juventude e foco para recuperar os décimos perdidos; os casais de Rosas de Ouro e Tatuapé

05/01/2018 às 18h12 - Por Redação SRzd

Em defesa da nota. Arte: Fausto Bueno

Ednei Mariano traz novo texto em sua coluna no portal SRzd.

As publicações são semanais, sempre às sextas-feiras, na página principal da editoria do Carnaval de São Paulo. Leia, comente e compartilhe!

Juventude e foco para recuperar os décimos perdidos; os casais de Rosas de Ouro e Tatuapé

Juntos; do temporal até a bonança.

Assim é a trajetória desta dupla; Diego Campos e Jussara Souza, nos Academicos do Tatuapé.

Chegaram em um momento critico, quando a escola caiu para o antigo Grupo 1 da Uesp, hoje, Acesso 2.

Chegaram com uma proposta de mudança na entidade, com a volta de antigos componentes, como Erivelto Coelho, Eduardo dos Santos, atual presidente, Edu Sambista, entre outros. Eles se somaram ao lendário presidente Roberto Munhoz, herdeiro do baluarte Mala, na condução da agremiação.

Com sangue novo a azul e branca teve rápida ascensão até o titulo inédito de 2017, e a dupla crescendo junto em postura, notas e prêmios, se tornando um casal de respeito no nosso meio.

“Crianças” cheias de responsabilidade, assim podemos analisá-los. Sempre de bem com a vida, esta vibração é passada na dança que encanta.

Para 2018 eles estão em ensaios frenéticos para recuperar os décimos perdidos neste Carnaval que passou. Assiduidade nos treinamentos e confiança para cruzar o Anhembi na primeira noite da maior festa dos paulistanos. Neste ano suas notas foram um dez e três 9,9.

Isabel Casagrande, a “rosa menina”, vai para seu terceiro ano em defesa do pavilhão oficial.

Mas seu amor pela Rosas de Ouro tem mais de 20 anos; sua única escola, seu único amor.

Hoje, esta empresária, com orgulho estampado no belo sorriso é a primeira dama desta grande agremiação.

Marcos Eduardo da Costa, um garoto focado e apaixonado por dança, que o levou a uma especialização acadêmica obtendo vários resultados positivos em competições no Brasil e no exterior.

A maior paixão é a dança de mestre-sala. Iniciado aos 8 anos de idade na arte, tem caminhado por diversas agremiações até o encontro com sua “rosa” favorita.

Na escola oriunda da Brasilândia, formaram esta dupla que paralisa o olhar de quem conhece do riscado. Tranquilidade, humildade e respeito no trato aos parceiros da casa e de outras entidades. Firmes nos ensaios de quadra e agora no Anhembi, na busca da perfeição na visão dos quatros jurados que avaliam nossos casais em 2018. No último concurso, uma nota 9,9 e três notas dez.