O gigantesco desafio do empreendedorismo

O futuro do país dependerá de um sem número de medidas e de políticas públicas fundamentais para recolocar nossa economia dentro de uma perspectiva que fortaleça o ecossistema empreendedor que será responsável pela criação das condições de sustentabilidade econômica e pela reversão de um novo cenário formado pelos reflexos da conturbada crise econômica que em apenas 3 anos conseguiu transformar os resultados positivos conquistados em décadas de muito trabalho e dedicação e que lamentavelmente hoje ostentam mais um dos pesados fardos que na pior das hipóteses consumirão recursos públicos para reposicionar os indicadores em patamares de 5 anos atrás, uma marcha a ré onerosa e cara para os combalidos recursos públicos nacionais.

O resultado eleitoral exercerá reflexos sobre o ambiente empreendedor diversificados. As duas opções disponíveis produziram resultados diametralmente opostos visto que a recuperação do segmento dependerá indiscutivelmente da adoção de políticas públicas em nível macroeconômico sem as quais qualquer iniciativa setorial não conseguirá produzir as mudanças fundamentais.

Alguns fatores determinarão a recuperação sistêmica, consolidada e integrada dos milhões de pequenos negócios. A precariedade do potencial consumidor espremido por endividamentos não será resolvido sem que sejam priorizadas ações de políticas públicas que restabeleçam gradativamente a reentrada do consumidor seja aliviando a pressão exercida pelos compromissos assumidos na quitação das despesas financeiras ou seja oferecendo possibilidades de acordos que facilitem e estimulem a quitação das pendências financeiras.

A geração de emprego outro fundamental eixo para a recuperação econômica somente será alcançado a partir da sensibilização efetiva de que há uma prioridade do novo governo em atacar de frente as chagas produzidas pela crise econômica.

O tema empreendedor, entretanto, não tem sido assunto prioritário na campanha dos candidatos ao cargo máximo da República, um sinal limitante e desmotivador em qualquer política pública que se preze cuja finalidade seja fortalecer os elementos econômicos que integram os planos econômicos do futuro presidente da República.

Da parte dos players do ecossistema empreendedor está ausência de sinalização de prioridade para o segmento no minimo impactará negativamente na formação dos orçamentos que serão direcionados para o ano de 2019 e que serão fundamentais para que o próximo exercício não seja desperdiçado.

Há um consenso geral de que é fundamental Na se priorizar alguns temas indiscutíveis para esta mudança qualitativa e quantitativa. Questões como burocracia e acesso ao crédito ainda desestimulam a atividade empreendedora no Brasil. Mesmo com tantos fatores jogando contra, ressaltam a determinação e a perseverança comum aos pequenos empresários brasileiros.

A ecpectativa está centrada na ampla renovação na classe política no executivo e legislativo. A bandeira do empreendedorismo é e será uma unanimidade em ambas instâncias.

A base da informalidade se expandiu fortemente fruto do crescimento.do desemprego nacionalmente. Caberá ao governo federal resgatar e estimular este impressionante número na informalidade a aderir à formalidade e recuperar o tempo perdido.

Entre as soluções sugeridas estão a expansão do Simples Nacional, descentralização do poder público e foco nas reformas tributárias e da Previdência.

Não sem propósito o empreendedorismo é uma pauta que supera a polarização política, o tema consegue alinhar sob a sua bandeira diferentes pensamentos ideológicos de matizes políticas diferentes, um forte diferencial que é aproveitado pelas instituições especializadas no tema.

Certamente que os problemas na magnitude que estão deverão ser encarados sob o prisma sistêmico e solucionados sem qualquer opção mágica.

Outro ponto que merece destaque é o maior número de empresários eleitos nas eleições deste ano, certamente um fator que exercerá fator primordial para a priorização de leis e de políticas públicas efetivas em favor do segmento.

A cobrança e o monitoramento tenderá a ser maior e a esperança é de uma maior e melhor gradualidade no trato do tema.

Uma iniciativa positiva seria uma visão colaborativa, integrada e sistêmica envolvendo o poder publico e a iniciativa privada com o ecossistema empreendedor.

A solução é quebrar com a cultura micro que prevalece na base do brasileiro e colher os frutos num futuro de médio prazo.

As transformações serão necessárias e inúmeras não faltam temas a serem priorizados, muito parecido com os serviços dispensados pelos hospitais públicos priorizar os casos mais sérios uma segregação que ameniza mas não resolve.

Poupar energia, esforços e recursos financeiros é uma comportamento que estreará as expectativas e de nada contribuirá para o fortalecimento da economia e para o engrandecimento dos pequenos negócios.