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2018 o ano da disruptura

Um ano repleto de mudanças profundas que transformaram os destinos e o modus vivendi de boa parte do planeta.

Além da conjuntura francamente favorável decorrente de um ciclo amplamente de abertura e facilidades cujos avanços se fizeram sentir de forma abrangente em todas as áreas, fruto do avanço tecnológico, nos costumes, nos valores, nas crenças, dentre outros, por mais que a massificação promovida pelos meios de comunicação exerceram e ofertaram excessivamente impulsos sistêmicos, porém questionáveis não foram o suficiente para alcançar os objetivos de aceitação das transformações preconizadas como fruto da evolução nos tempos.

Por incrível que pareça, a resistência as novidades, francamente ofertadas em todos os meios de comunicação foram combatidas, justamente utilizando as ferramentas a disposição da sociedade que soube com maestria usar o potencial disponível e acessível no sentido de contrapor ou de esclarecer a verdade dos fatos, evitando a manipulação das informações cujos propósitos eram eminentemente corporativistas.

Certamente, boa parte da resistência foi fundamental para a preservação do que a maioria da sociedade entendia ser o que mais lhe representa e da manutenção da opção de decisão do que julgou ser o melhor para si.

Um reflexo nítido da resistência da sociedade com o fim de restabelecer e preservar o que entenderam ser necessário como contraposição Todo um estado de coisas testado e repudiado foi a guinada promovida na condução de partidos de direita ao poder, não cabe questionar ou julgar se a decisão foi acertada, somente o tempo se encarregará de demonstrar.

Outros paradigmas custosos e valiosos está sendo efetivado nas relações entre o mundo árabe com os judeus, mudanças que passam por um processo de ajustes profundos que prometem novos capítulos na intrincada entre os dois lados, a implantação de embaixadas por parte de alguns países para Jerusalém.

A desnuclearização da Coréia do Norte e sua aproximação com a antes inimiga Coreia do Sul é um caso impensável de uma disruptura considerável e marcante nas relações diplomáticas terrestres e que poderá a depender do avanço das tratativas se encaminhar por algo parecido quando da queda do Muro de Berlim.

O fluxo das imigrações vem extrapolando fronteiras nos 5 continentes cujos motivos implícitos são variados e com viés em diversas condições sejam no âmbito de guerras (Síria), religiosa (Iraque), fome (maior parte dos países africanos), terrorismo ideológico e religioso (Paquistão), socioeconômico (países da América Central: Honduras, Nicarágua e Em Salvador) politico (Venezuela) dentre outros casos.

Estas imigrações são realizadas numa perspectiva de total falta de segurança e de infra estrutura cujas consequências põem em risco a vida de milhares de imigrantes cujas proporções condizem com o apelido dado ao Mar Mediterrâneo “cemitério da desesperança” para milhares de imigrantes que se aventuram e deixaram suas vidas.

As relações comerciais foram transformadas diametralmente por governos nitidamente nacionalistas, tendo como exemplo clássico nas novas relações que vem sendo impostas pelo governo Trump cujos alicerces estão fundamentados no princípio de promover a todo o custo o crescimento econômico da América objetivando preservar a supremacia americana como a maior potência econômica planetária.

Este intrincado jogo nas relações diplomáticas vem produzindo abalos nas relações americanas com seus aliados e principalmente com a maior ameaça a manutenção deste status quo, a economia chinesa que vinha galgando a passos largos fundamentada seja pelo crescimento econômico e pela expansão proprietária de infraestrutura produtiva no seu país bem como pelo planeta base suficiente e necessária para atormentar a estratégia socioeconômica de primazia norte americana.

2019 promete e seguramente veremos profundas mudanças estruturantes e sistêmicas no cenário das forças políticas, militares e econômicas de forma estratégica redesenhado a correlação de força e de predominância entre as nações.

Sandro Salvatore Giallanza

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