Nos dias 2 e 3 de Agosto o Credicard Hall recebe o show “Claros Breus”, de Maria Bethânia. Após apresentações intimistas no Rio de Janeiro, numa casa que comporta algo em torno de 100 pessoas, o show toma sua forma grandiosa, para um público maior. E a cantora garante que, apesar de ter buscado na estreia algo mais próximo de quem assiste, a fim de lembrar os tempos em que cantava na noite, em boates, as grandes plateias também são seu deleite. Contrariando a impressão que temos, de que um show de Bethânia deve ser inteiramente apreciado ao silêncio, a intérprete diz que ama ver aquela pessoa que vira de costas pra ela e canta “Diga que já não me quer…”(trecho de ‘Negue’, uma das mais famosas canções de seu repertório) para os amigos. Essa é a Bethânia dos tempos em que era crooner, completamente de volta aos palcos (dos quais nunca deixou).
O repertório do show rebusca esse clima das antigas noitadas, preparem-se para ouvir um hino sertanejo em uma das maiores vozes deste país. Bethânia canta “Evidências”, garantindo a mesma beleza de quando gravou “É o amor”, já consagrada por Zezé Di Camargo e Luciano, no álbum “Amor, Festa e Devoção”. Dentro de uma canção de Adriana Calcanhoto vivem as letras que dão nome ao show, que, adianto, traz novos arranjos para as músicas “Grito de Alerta”, de Gonzaguinha e “Brincar de Viver”, de Guilherme Arantes.
A banda traz uma nova formação em shows de Bethânia, apesar da luxuosa presença de Jorge Helder, que já a acompanha há tempos como um mestre do baixo acústico. Desta vez, ouviremos um som heterogêneo pelo piano elétrico de Marcelo Galter e as percussões de Pretinho da Serrinha e Luisinho do Jejê e Carlinhos Sete Cordas no violão.
Bethânia, que costura sempre um enredo direto em seus shows, sem pausas para respirar ou conversar, agora chega a parar e dizer: “Alguém tem água para a cantora? Ninguém na casa bebe água?” Em tom bem humorado interagiu assim com o público no Manouche, casa intimista do Rio de Janeiro. E lembrou, “com gelo, não!”
A baiana quer trazer de volta um período de ouro, em que havia compositores que faziam músicas para se cantar nas boates. Caymmi e Angela Ro Ro, por exemplo. Ambos estão no repertório de “Claros Breus”, com “Sábado em Copacabana” e “Gota de Sangue”, respectivamente. O retorno a este período de 50 anos, tem direção cênica de Bia Lessa e musical de Letières Leite.
Somando isso tudo chegamos a um show com a digital de Maria Bethânia e lavando nossa alma com um repertório exuberante. Apenas de Chico César são três canções inéditas, e ainda tem Caetano, Jards Macalé e Waly Salomão, Roque Ferreira e Chico Buarque. De Almir Sater e Renato Teixeira a consagrada “Tocando em Frente”. Os já indispensáveis textos não ficam de fora, há Ferreira Gullar e Carlos Drummond Andrade. De volta às músicas, Lenine, Suely Costa e Roberto Mendes surpreendem num mundo chamado Bethânia.
“Claros Breus” ainda tem ingressos à venda para o show no Credicard Hall, em São Paulo e podem ser comprados pelo site da Time for Fun,com preços que partem de R$115,00.
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