Um ano sem Pelé: relembre o dia que o Brasil perdeu o Rei do Futebol

Pelé. Foto: Reprodução/Instagram

Pelé. Foto: Reprodução/Instagram

A morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos, completa um ano nesta sexta-feira (29).

Filho de Celeste e João Ramos, pai de Edinho, Flávia, Sandra, Kelly, Joshua, Celeste e Jennifer, avô de Octávio e Gabriel, Pelé ficou internado por trinta dias e não resistiu às complicações decorrentes de um câncer de cólon. A confirmação da morte foi dada pelo hospital Albert Einstein, na tarde do dia 29 de dezembro de 2022.

Na ocasião, pelas redes sociais, o presidente eleito, Lula, homenageou Pelé com uma postagem: “Eu tive o privilégio que os brasileiros mais jovens não tiveram: eu vi o Pelé jogar, ao vivo, no Pacaembu e Morumbi. Jogar, não. Eu vi o Pelé dar show. Porque quando pegava na bola ele sempre fazia algo especial, que muitas vezes acabava em gol”.

O governo federal decretou luto oficial de três dias em todo o território nacional em razão da morte de Pelé. O decreto, assinado por Jair Bolsonaro, foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

“É declarado luto oficial em todo o país, pelo período de três dias, contados da data de publicação deste Decreto, em sinal de pesar pelo falecimento de Edson Arantes do Nascimento, Pelé, ex-jogador de futebol”, apontou o documento.

A repercussão no mundo da bola

A história da lenda

Edson Arantes do Nascimento nasceu em Três Corações, em 23 de outubro de 1940. Em 2000, foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol e foi um dos dois vencedores conjuntos do prêmio Melhor Jogador do Século da Fifa.

Nesse mesmo ano, Pelé foi eleito Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional. De acordo com a IFFHS, Pelé é o segundo maior goleador da história do futebol em jogos oficiais, marcando 765 gols em 812 partidas e, no total, 1.283 gols em 1.363 jogos que incluem amistosos não oficiais, um recorde mundial do Guinness. Durante sua carreira, chegou a ser, durante um período, o atleta mais bem pago do mundo.

O maior

Pelé começou a jogar pelo Santos aos 15 anos de idade, e pela Seleção Brasileira, aos 16. Com a camisa amarela, sagrou-se campeão de três edições da Copa do Mundo, em 1958, 1962 e 1970, sendo o único a fazê-lo como jogador.

Ele também é o maior goleador da história da Seleção Brasileira, com 77 gols em 92 jogos. Em clubes, ele é o maior artilheiro da história do Santos, onde alcançou todas as conquistas possíveis, com destaque para duas Copas Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes, vencidos nos anos de 1962 e 1963.

Conhecido por conectar a frase ‘jogo bonito’ ao futebol, a ação eletrizante e a propensão a objetivos espetaculares de Pelé fizeram dele rapidamente uma estrela global.

Após se aposentar, em 1977, tornou-se embaixador mundial do futebol e mergulhou em trabalhos com comerciais. Em janeiro de 1995, foi nomeado ministro do esporte no governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2010, foi nomeado Presidente Honorário do New York Cosmos, dos EUA, onde teve sua única passagem além do Santos.

Com média de quase um gol por partida ao longo de sua carreira, Pelé era especialista em chutar a bola com qualquer um dos pés, além de antecipar os movimentos de seus oponentes em campo. Embora atuasse predominantemente como atacante, ele podia recuar e assumir um papel de meio-campista armador, fornecendo assistências com sua visão e habilidade de passe. Considerado um jogador completo, também tinha como característica a qualidade no drible para passar pelos adversários.

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