Rússia tenta abrir corredores humanitários nesta segunda-feira

Ucrânia e Rússia concordam em criar corredores humanitários. Foto: Reprodução/Youtube/RecordNews

Ucrânia e Rússia concordam em criar corredores humanitários. Foto: Reprodução/Youtube/RecordNews

Militares russos vão tentar abrir corredores humanitários em várias cidades da Ucrânia, incluindo a capital Kiev, a partir da manhã desta segunda-feira (7).

Segundo informações do Ministério da Defesa da Rússia, os corredores, que também serão abertos a partir das cidades de Kharkiv, Mariupol e Sumy, estão sendo montados após a intervenção do presidente francês Emmanuel Macron e em vista da situação atual nesses locais, disserram os militares russos.

De acordo com mapas publicados pela agência de notícias RIA, o corredor de Kiev vai ser em direção a Belarus, e os civis de Kharkiv terão apenas um corredor que levará à Rússia. Corredores de Mariupol e Sumy levarão a outras cidades ucranianas e à Rússia.

Ainda segundo a Ria, o governo russo notificou a abertura de corredores humanitários na Ucrânia à ONU, à Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Aqueles que quiserem deixar Kiev também poderão ser transportados de avião para a Rússia, disse o ministério russo, acrescentando que usaria drones para monitorar a evacuação e que “as tentativas do lado ucraniano de ludibriar a Rússia e todo o mundo civilizado… são inúteis desta vez”.

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No fim de semana, houve uma tentativa de retirar civis de áreas de conflito, mas sem sucesso. Uma força russa disparou morteiros, no domingo (6), sobre uma ponte usada por civis que fugiam dos combates nos arredores de Irpin, deixando três membros de uma família mortos na calçada.

A Ucrânia confirmou que estão ocorrendo negociações com a Rússia sobre o estabelecimento de corredores humanitários, mas que é improvável que sejam estabelecidos enquanto as forças russas continuarem tentando avançar.

As delegações ucranianas e russas já tiveram duas rodadas de negociações desde o início da ofensiva, no dia 24 de fevereiro. No último encontro, os países concordaram com a criação de corredores humanitários para a retirada de civis, que não foi respeitada pelo segundo dia consecutivo.

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