Novo aliado de Bolsonaro, Netanyahu é acusado de suborno, fraude e corrupção
Primeiro premiê de Israel a visitar o Brasil na história e novo aliado do presidente eleito Jair Bolsonaro, Benjamin Netanyahu vive uma crise interna em seu País.
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Netanyahu é ser suspeito de suborno e violações da legislação em três casos de corrupção: receber presentes de empresários, promover os interesses da maior operadora de telecomunicações local, a Bezeq, em troca da cobertura favorável e tentar um acordo com o jornal Yedioth Ahronoth, com o mesmo objetivo. Ele nega categoricamente as acusações e se diz vítima de perseguição orquestrada pela mídia israelense.
Na véspera do Natal, o premiê dissolveu o Parlamento e antecipou para 9 de abril as próximas eleições. Ele se candidata para um quarto mandato consecutivo.
O procurador-geral de Isarael, Avichai Mandelblit, ainda não se decidiu se vai seguir as recomendações da polícia e processá-lo. Tampouco sabe-se o momento em que sua decisão será anunciada.
Outro desafio de Benjamin Netanyahu está na apertada maioria de 61 deputados, entre os 120, que compõem o Parlamento. Há um mês, o ministro da Defesa, Avigdor Lieberman, do partido Yisrael Beiteinu, abandonou o governo por considerar fraca a resposta de Netanyahu à chuva de foguetes do Hamas em território israelense.
Uma nova má notícia para o líder de Israel veio com decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de retirar as tropas americanas da Síria.
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