Bolsonaro e Netanyahu se encontram no Forte de Copacabana

O presidente eleito Jair Bolsonaro recebe a visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Copacabana. Foto: Reprodução/Agência Brasil

O presidente eleito Jair Bolsonaro recebe a visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Copacabana. Foto: Reprodução/Agência Brasil

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, encontraram-se as 14h no Forte de Copacabana. O motivo do encontro não foi divulgado. No entanto, Bolsonaro e Netanyahu falam abertamente sobre futuras parcerias entre Brasil e Israel.

Benjamin desembarcou, no final da manhã desta sexta-feira (28), na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. Ele foi recebido pelo prefeito da cidade, Marcelo Crivella, e pelo futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Em seguida- o primeiro-ministro foi levado ao hotel Hilton de Copacabana, onde ficará hospedado.

Encontro com Bolsonaro

O presidente eleito Jair Bolsonaro foi o primeiro a chegar no Forte de Copacabana. Ele saiu do condomínio onde reside com a família, na Barra da Tijuca, e chegou no local por volta das 13h30. Já Netanyahu chegou no horário marcado, às 14h.

No final da tarde, Netanyahu irá à sinagoga Beit Yaakov para a cerimônia religiosa do shabat. No domingo (30), ele se reúne com jornalistas, líderes da comunidade judaica e Amigos Cristãos de Israel.

Na segunda-feira (31), segue para Brasília, onde acompanhará a posse de Bolsonaro no dia 1º de janeiro. Ele retorna para Israel na noite do dia 1º.

Um Olhar Diferente

A aproximação de Jair Bolsonaro a Israel irrita os árabes desde o meio do ano de 2018. Em agosto, presidente do Centro Cultural Árabe-Brasileiro,o empresário Ahmed Ramadan, demonstrou publicamente seu desapontamento. Para ele, portas serão fechadas e isto vai prejudicar a economia brasileira:

“O Brasil é muito amado pelo povo árabe. Tem relações comerciais, esportivas, relação cultural com o Brasil. Aliás, a colônia árabe aqui no Brasil é muito forte. Mais ou menos, entre 20% e 30% dos brasileiros são descendentes de árabes [na realidade, segundo dados extraoficiais, 0,48% da população total se declaram de ascendência árabe]. Não tem nenhum brasileiro que não tenha boas relações com árabes, de amizade ou descendência”, disse Ahmed.

* Com informações da Agência Brasil

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