Mau hálito pode ter relação com hábitos alimentares; entenda

Higiene bucal. Foto: Reprodução de Internet

Com o aumento no número de casos de sedentarismo, algumas pessoas estão procurando levar uma vida mais saudável e criar hábitos rotineiros que melhorem suas qualidades de vida. A reeducação alimentar ou até mesmo a famosa dieta são exemplos desses hábitos. Porém, o que pouca gente sabe é que, às vezes, o surgimento do mau hálito está relacionado a isso. Não à dieta em si, mas sim nas substâncias específicas de alguns alimentos.

Nas dietas que o consumo de carboidratos é pequeno ou quase nulo, o corpo começa a utilizar como fonte de energia a gordura já armazenada e não a glicose, que é a quebra preferida do organismo.

Segundo a doutora Cláudia Globor, Conselheira Consultiva da Associação Brasileira de Halitose, isso acontece porque “o organismo entra no processo conhecido como cetose. Nele, o corpo converte a gordura em três tipos de cetose, incluindo a acetona, que confere à boca o mau hálito”.

Mesmo com essa alteração no hálito, a especialista em halitose afirma: “A dieta com menos carboidratos além de beneficiar o corpo como um todo, apesar do meu hálito, também ajuda na saúde bucal, já que não se consome açúcares e evita cáries”.

Mesmo com dificuldade, é importante sempre tentar manter um estilo de vida saudável. Cláudia ainda reforça que “para lidar com o mau hálito excessivo que aparentemente não tem causa, procure um dentista especialista em halitose para fazer o devido tratamento”.

Por fim, a profissional elencou algumas dicas para evitar o mau hálito nas dietas:

  • Mascar chicletes sem açúcar para ajudar na salivação;
  • Manter uma boa higiene bucal (escovação, uso do fio dental e enxaguantes);
  • Adicionar ervas frescas à água e ao chá;

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