Claudio Francioni. Foto: Nicolas Renato Photography

Claudio Francioni

Carioca, apaixonado por música. Em relação ao assunto, estuda, pesquisa e bisbilhota tudo que está ao seu alcance. Foi professor da Oficina de Ritmos do Núcleo de Cultura Popular da UERJ, diretor de bateria e é músico amador, já tendo participado de diversas bandas tocando contrabaixo, percussão ou cantando.

The Town: balanço final

The Town. Divulgação

Festival. Fim de papo no The Town, chegou a hora do balanço da festa. Não só para os organizadores como também – principalmente – para quem curtiu o festival, ao vivo ou pela TV como eu.

Começando pelas escalações, o line up foi montado com coerência a cada dia. Já falamos bastante sobre a dificuldade de encaixar as agendas dos artistas com as necessidades de um festival, mas desta vez não houve nada que destoasse muito das demais atrações do dia. Podemos questionar, sim, artistas sem tamanho pra ocupar o palco principal em um horário de destaque, caso de The Chainsmokers ou de Yeah Yeah Yeahs. Relevem. Acontece com frequência. Música também é negócio. A lamentar bastante a ausência do Queens of The Stone Age.

Quanto aos shows, acredito que temos uma unanimidade. Fechando os dois domingos, Bruno Mars mostrou porque é o principal nome da música pop mundial no momento. O pequeno havaiano é um artista completo. Foram duas apresentações fantásticas, dinâmicas, explorando o melhor de cada ser vivo presente no palco. Até a apelação de “Evidências” foi perdoada. Entendemos como um afago. Sobraram voz, visual, carisma e…música. Não podemos ignorar jamais o principal foco de um show: a música! Tenho visto tanta superprodução, tanta badalação em cima de gente até com um certo talento, mas na hora da música, cadê? Não. O repertório não pode ser irrelevante! Bruninho já chegou aqui gigante e saiu do tamanho do mundo.

Destaco também Foo Fighters, Pitty, Maria Rita, Barão Vermelho/Samuel Rosa, Seu Jorge, Ney Matogrosso e Demi Lovato. Ótimos shows, cada um no seu quinhão.

Quanto à estrutura do festival, a principal crítica nas redes sociais ficou por conta de um suposto gargalo na passagem que levava aos dois principais palcos do evento, dificultando o trânsito pelo espaço. Também foi bastante citado o local do palco Skyline, no alto da parte interna da curva do S do Autódromo de Interlagos. Muita gente reclamou da visibilidade. Detalhes que não devem passar desapercebidos pela organização do evento.

Agora o foco se volta para o Rock in Rio 2024. Ainda sem nenhuma atração confirmada, o festival acontecerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro. Enquanto aguardamos, uma pergunta se impõe: teremos Bruninho in Rio?

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