É possível reescrever nossa história rompendo os limites da própria invisibilidade? Os alunos das turmas de 8º e 9º anos da Escola Municipal Áttila Nunes, no Rio de Janeiro (RJ), descobriram que o mundo é maior do que aquele que cerca a rua Capitão Teixeira, onde estudam. E que existem ao lado deles também outras pessoas invisíveis em seu próprio cotidiano.
Quem conduziu essa jornada de conhecimento com os alunos foi o professor de História José Marcos Couto Junior, autor do projeto Caravanas, Limites da Visibilidade. Ele foi eleito o Educador do Ano pelo prêmio Educador Nota 10, em cerimônia realizada na Sala São Paulo, no centro da capital paulista no início de outubro.
A iniciativa tratou sobre a inclusão social e trabalhou o sentido de pertencimento com alunos do ensino fundamental. “O objetivo foi mostrar às crianças que alguns setores da sociedade não as enxergam e estimulá-las a vencer isso. E elas foram se inserindo cada vez mais em mundos que antes diziam não lhes pertencer”, disse Couto
O projeto teve como inspiração a música “As Caravanas”, de Chico Buarque, que fala sobre como moradores do subúrbio e de comunidades são vistos com discriminação na zona sul do Rio de Janeiro. O objetivo foi mostrar que alguns setores da sociedade não as enxergam e estimulá-las a vencer isso. O professor também destacou a importância das pessoas que ajudavam a escola a funcionar diariamente.
Para expandir a ideia de pertencimento e fazer com que as turmas encontrassem novos ambientes, o professor levou alunos ao teatro, centros culturais e outros espaços que, apesar de públicos, não eram vistos como parte da realidade deles.
“Que sejam lidos, que sejam vistos”
Os alunos também foram convidados a reescrever outras letras de Chico Buarque e também a Lei Áurea e um dos resultados do trabalho foi o livro “Que sejam lidos, que sejam vistos”, que reúne histórias pessoais dos alunos diante de todo o trabalho de reflexão proposto pelo professor.
Esta foi a 21ª edição do prêmio Educador Nota 10. A premiação é uma iniciativa da Fundação Victor Civita em parceria com a Fundação Roberto Marinho, apoio da Revista NOVA ESCOLA e patrocínio da Fundação Lemann e da SOMOS Educação. O professor José Marcos Couto Junior concorre agora ao Global Teacher Prize, prêmio conhecido como “Nobel da Educação”, que é distribuído anualmente pela organização britânica Varkey Foundation em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em 2018, a Fundação Victor Civita e a Varkey Foundation se associaram para ampliar o reconhecimento do trabalho realizado por educadores brasileiros e a troca de experiências.
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