Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

Festival do Rio ganha edição especial no Telecine

“Druk – Mais Uma Rodada” venceu o Oscar de melhor filme internacional em 2021 (Foto: Divulgação).

Em meio à incerteza do cenário pandêmico, o Festival do Rio oferece ao público uma edição especial, exibindo os títulos selecionados na Rede Telecine a partir deste sábado, dia 17, abrindo com o vencedor do Oscar de melhor filme internacional deste ano, “Druk – Mais Uma Rodada” (Druk – 2020, Dinamarca), de Thomas Vinterberg.

 

Principal evento audiovisual da capital fluminense, o Festival do Rio está com uma programação enxuta que conta com 15 longas-metragens de nove países, que serão exibidos até o próximo dia 31, sempre à 00h, no Telecine Cult, ficando disponíveis por 24h no Telecine Play.

 

O Festival do Rio há tempos enfrenta crise financeira que se agravou durante a pandemia – o cinema, como um todo, é um dos setores mais afetados pela Covid-19. Com isso, a realização do evento no formato presencial ainda é uma incógnita.

 

Mesmo decepcionando parte dos cinéfilos cariocas com esta edição especial em formato virtual, o Festival do Rio acerta na parceria com o Telecine porque possibilitará ao público acesso a títulos que não teriam tanto espaço no circuito comercial, principalmente nesta fase de retomada na qual os cinemas precisam de títulos de grande apelo popular, como blockbusters e franquias de sucesso, para que possam se recuperar e reestruturar após meses de portas fechadas.

 

Confira a programação completa do Festival do Rio:

– “Druk – Mais Uma Rodada”, de Thomas Vinterberg, dia 17 (reprise às 22h);

– “Caros Camaradas! – Trabalhadores em Luta” (Dorogie tovarishchi – 2020, Rússia), de

Andrey Konchalovskiy, dia 18;

– “Slalom – Até o Limite” (Slalom – 2020, França / Bélgica), de Charlène Favier, dia 19;

– “O Mauritano” (The Mauritaninan – 2021, Reino Unido), de Kevin Macdonald, dia 20;

– “Edifício Gagarine” (Gagarine – 2020, França), de Fanny Liatard e Jérémy Trouilh, dia 21;

– “Quo vadis, Ainda?” (Quo vadis, Ainda? – 2020, Peru), de Jasmila Zbanic, dia 22;

– “De Volta à Itália” (Made in Italy – 2020, Reino Unido), de James D’Arcy, dia 23;

– “Dias Melhores” (Shaonian De Ni – 2019, China), de Derek Tsang, dia 24 (reprise às 22h);

– “Bela Vingança” (Promising Young Woman – 2020, Reino Unido), de Emerald Fennell, dia 25;

– “A Boa Esposa” (La bonne épouse – 2020, França), de Martin Provost, dia 26;

– “DNA” (ADN – 2020, França / Argélia), de Maïwenn, dia 27;

– “Ainda Há Tempo” (Falling – 2020, Canadá / Reino Unido), de Viggo Mortensen, dia 28;

– “A Candidata Perfeita” (The Perfect Candidate – 2019, Arábia Saudita / Alemanha), de Haifaa Al Mansour, dia 29;

– “Verão de 85” (Été 85 – 2020, França), de François Ozon, dia 30 (reprise às 22h);

– “Noite de Reis” (La nuit des rois – 2020, França), de Philippe Lacôte, dia 31.

 

Leia também:

Crítica – ‘A Boa Esposa’: liberdade e emancipação

Crítica – ‘Verão de 85’: amor, decepção e tragédia

Crítica – ‘Druk – Mais Uma Rodada’: o prazer e os riscos do álcool

 

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