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Especial Oscar 2024: categoria de melhor filme

Jimmy Kimmel será o mestre de cerimônias do Oscar 2024 (Foto: Divulgação / Crédito: ©A.M.P.A.S.).

Primeira cerimônia do Oscar realizada após a greve conjunta de roteiristas e atores que deixou os estúdios, e seus respectivos executivos, de mãos atadas no segundo semestre de 2023, afetando o cronograma que estava próximo da estabilização após vários adiamentos e cancelamentos impostos pelo período mais crítico da pandemia, o evento deste ano reflete as turbulências dos últimos meses, pois títulos considerados pela comunidade hollywoodiana apostas para a atual temporada de premiações ainda não chegaram às salas de exibição.

 

Com isso, a paralisação do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (Writers Guild of America – WGA) e do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (Screen Actors Guild – SAG) tornou a lista de candidatos a uma vaga entre os finalistas do Oscar 2024 mais enxuta. Mas não o suficiente para impedir a nomeação de 10 longas-metragens na categoria principal, a de melhor filme, seguindo à risca as exigências da regra de elegibilidade, afrouxada em 2021 e 2022 em decorrência da crise sanitária, dentre elas, a obrigatoriedade de exibição comercial por sete dias consecutivos, com três sessões diárias, nas cidades de Los Angeles, Nova York, São Francisco, Chicago, Miami e Atlanta. Além disso, é importante ressaltar que as novas exigências da regra de elegibilidade, anunciadas em 2020, começaram a vigorar nesta edição, alicerçadas em padrões que visam representatividade, diversidade e inclusão após anos de críticas negativas.

 

Os 10 indicados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) à categoria principal do Oscar 2024 são: “Oppenheimer” (Oppenheimer – 2023, EUA / Reino Unido), “Pobres Criaturas” (Poor Things – 2023, Irlanda / Reino Unido / EUA), “Os Rejeitados” (The Holdovers – 2023, EUA), “Maestro” (Maestro – 2023, EUA), “Barbie” (Barbie – 2023, EUA / Reino Unido), “Assassinos da Lua das Flores” (Killers of the Flower Moon – 2023, EUA), “Ficção Americana” (American Fiction – 2023, EUA), “Vidas Passadas” (Past Lives – 2023, EUA / Coreia do Sul), “Zona de Interesse” (The Zone of Interest – 2023, EUA / Reino Unido / Polônia) e “Anatomia de Uma Queda” (Anatomie d’une chute – 2023, França). Dentre os concorrentes, três foram produzidos por e para o streaming, “Maestro” (Netflix), “Assassinos da Lua das Flores” (AppleTV+) e “Ficção Americana” (Amazon Prime Video).

 

Líder de indicações nessa edição, 13 ao todo, “Oppenheimer” é um dos títulos mais comentados dos últimos meses, não apenas por pertencer à grife Christopher Nolan, mas também pela inegável qualidade em termos técnicos e narrativos. Traçando um paralelo com o mito de Prometeu, o longa marca a volta de Nolan à temática da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) seis anos após o lançamento de “Dunkirk” (Dunkirk – 2017, Reino Unido / Países Baixos / França / EUA), que não utiliza o clichê do herói de guerra para apresentar uma história cujo protagonista é o horror originado pelo conflito. Um retorno que não mostra o conflito propriamente dito para focar nos bastidores daquele que se tornaria um dos capítulos mais importantes e tristes da História da humanidade: o Projeto Manhattan, que possibilitou o desenvolvimento das bombas atômicas lançadas nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki em 06 e 09 de agosto de 1945, respectivamente.

 

“Oppenheimer”: Robert Downey Jr. e Cillian Murphy em cena (Foto: Divulgação).

 

Dominando a arte cinematográfica como poucos, Nolan realiza uma produção, no mínimo, magistral, pois ele consegue não apenas juntar as peças do quebra-cabeça político com eficiência, oferecidas pelo roteiro escrito por ele em parceria com Kai Bird e Martin Sherwin, como também orientar um elenco que reúne alguns dos maiores nomes do cinema mundial. Todos com competência, atuando em total comunhão em prol da trama proposta pelo cineasta – e isso torna extremamente difícil apontar algum destaque, pois todos têm espaço para brilhar. Até a presente data, “Oppenheimer” soma 326 prêmios, o que lhe garante o status de favorito nesta temporada de premiações, principalmente por vencer dois indicativos do Oscar de melhor filme: o The Darryl F. Zanuck Award, do PGA Awards, concedido pelo Sindicato dos Produtores dos Estados Unidos (Producers Guild of America – PGA), e o Actor de melhor elenco do SAG Awards, do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (Screen Actors Guild – SAG).

 

Neste ponto, é imprescindível ressaltar que o PGA Awards e o SAG Awards são os termômetros mais importantes, pois parte dos membros dos dois sindicatos pertence à Academia e tem direito a voto. Criada em 1995, a categoria de melhor elenco de filme do SAG Awards é um termômetro, mas apenas 14 de seus 27 vencedores receberam o Oscar principal nos anos anteriores. Mas o maior indicativo da categoria principal do prêmio da Academia é o PGA Awards, pois nos últimos 34 anos, 24 longas-metragens agraciados com o The Darryl F. Zanuck Award também venceram o Golden Boy de melhor filme.

 

“Oppenheimer” também venceu o prêmio principal, o de melhor filme de drama, em outro termômetro importante do Oscar, o Globo de Ouro, que, ao contrário do PGA e do SAG, exerce influência somente na campanha dos indicados, não na votação propriamente dita, pois é concedido pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (Hollywood Foreign Press Association – HFPA), composta por jornalistas que não integram a AMPAS.

 

Numericamente, “Barbie”, que totaliza 176 prêmios até o momento, poderia ser considerado o maior oponente de “Oppenheimer” na corrida pela estatueta dourada da categoria principal. No entanto, “Pobres Criaturas”, “Assassinos da Lua das Flores”, “Anatomia de Uma Queda” e “Os Rejeitados” são obstáculos em potencial para o longa inspirado na boneca da Mattel.

 

Vencedor do Globo de Ouro de melhor filme de comédia / musical, “Pobres Criaturas” bebe um pouco da fonte do clássico “Frankenstein” (Frankenstein – 1931, EUA), de James Whale, evocando, de certa forma, a Hollywood clássica, especialmente os filmes de horror produzidos pela Universal Pictures, conhecida, nos anos 1920 e 1930, como a Casa dos Monstros. Com a Searchlight Pictures, subsidiária da The Walt Disney Company, entre suas produtoras, o longa dirigido por Yorgos Lanthimos é alicerçado no roteiro bem elaborado de Tony McNamara, desenvolvendo sua trama sem pressa para apresentar ao espectador tanto as experiências do médico quanto à da “criatura” por quem nutre carinho paternal que o distancia da Ciência.

 

Emma Stone e Mark Ruffalo em cena de “Pobres Criaturas” (Foto: Divulgação).

 

Com 97 prêmios recebidos até agora, “Pobres Criaturas” é uma espécie de coming-of-age movie sobre uma jovem sedenta por liberdade que precisa não apenas descobrir seu lugar no mundo, como também lidar com as mazelas da sociedade na qual está inserida. Isso é mostrado por Lanthimos de maneira a explorar o lado mais grotesco do ser humano, inclusive daquele que acredita ser possível “brincar de Deus” e subverter as leis da natureza.

 

Bastante comentado por ser a nova aposta do veterano Martin Scorsese para o streaming, no caso, da Apple, “Assassinos da Lua das Flores” chega à disputa como um dos favoritos, tendo 115 prêmios na bagagem até agora. Com quase três horas e meia de duração, este longa que, por vezes, remete ao gênero do faroeste, reúne as principais características do cinema de seu realizador, ganhando contorno épico para contar ao (tel)espectador um episódio cruel da história americana, mostrando como os Osage foram vitimados pela ganância, inclusive de autoridades corruptas, dentre elas, o xerife local.

 

Lily Gladstone e Leonardo DiCaprio em cena de “Assassinos da Lua das Flores” (Foto: Divulgação).

 

Priorizando o fator humano em detrimento da trajetória do FBI, “Assassinos da Lua das Flores” se desenvolve com calma para que os acontecimentos possam levar o (tel)espectador à reflexão. Para tanto, utiliza o relacionamento de uma Osage com um homem branco dominado pelo tio de interesses escusos. Isso é mostrado com habilidade por Scorsese, contando com o apoio do elenco em total comunhão que tem como destaques Robert De Niro, Leonardo DiCaprio e, principalmente, Lily Gladstone.

 

Dirigido pela francesa Justine Triet, “Anatomia de Uma Queda” tem feito bastante barulho desde a sua vitória em Cannes no ano passado, quando saiu da Croisette com a Palma de Ouro. O burburinho em torno deste drama de tribunal se deve, principalmente, à maneira como as questões são abordadas para levar o espectador à reflexão. Afinal, a protagonista é acusada de assassinar o próprio marido e precisa lidar com o fato de seu filho, uma criança deficiente visual, é a única pessoa que pode ajudar em sua absolvição ou condenação.

 

Com 93 prêmios já recebidos, “Anatomia de Uma Queda” é uma produção que prima pelo fator humano, trabalhando a frustração do homem diante do sucesso da esposa, uma autora de sucesso. Mas o faz gradualmente para ambientar a plateia e confundi-la, prendendo a sua atenção até a conclusão do processo judicial. Sem dúvida, um dos títulos mais interessantes da corrida deste ano.

 

Equilibrando drama e comédia em doses exatas, “Os Rejeitados” leva às telas uma trama sobre a dor causada pela ausência a partir de três personagens que precisam lidar com seus próprios traumas, acompanhados pela solidão inevitável no período das festas de fim de ano. O professor, a cozinheira do colégio e o aluno precisam aprender a coexistir na instituição de ensino vazia. Nesta jornada, seus respectivos escudos de proteção se enfraquecem para que eles possam superar a dor e seguir em frente, mas com afeto e respeito que surgem de onde menos se esperava.

 

Dominic Sessa, Paul Giamatti e Da’Vine Joy Randolph em cena de “Os Rejeitados” (Foto: Divulgação).

 

Conduzido com sensibilidade por Alexander Payne, “Os Rejeitados” ganhou força aos poucos na temporada, aumentando a procura do público por ele na sala de exibição. É um filme que estabelece diálogo com a plateia com facilidade, pois permite que o espectador se identifique com a dor de cada personagem. Até o momento, o longa soma 129 prêmios.

 

Se “Os Rejeitados” ganhou força gradualmente, “Barbie” perdeu no decorrer da temporada por amargar derrotas significativas em premiações de peso, dentre elas, o Globo de Ouro e o SAG Awards. Dirigido por Greta Gerwig, o longa foi lançado como exemplo de representatividade e inclusão por meio de Barbies variadas. Com roteiro de Gerwig e Noah Baumbach, o longa se desenvolve de maneira a apresentar a colisão inevitável entre dois mundos: o real, dominado por homens, e o cor-de-rosa, comandado pelas Barbies, que veem seus Ken’s como figuras coadjuvantes que beiram à irrelevância. A partir disso, permite que o drama e a crítica à sociedade ganhem seu próprio espaço. Neste contexto, a boneca é colocada em xeque por ter instituído um padrão de beleza que a maioria das mulheres não consegue alcançar, criando problemas emocionais naquelas que se sentem incomodadas com a própria aparência.

 

Guiada pela comicidade, a chegada de Barbie e Ken a Los Angeles aborda o choque cultural com propriedade, principalmente para Ken, que se surpreende pelo fato de os homens do mundo real não precisarem de nenhuma mulher para sobreviver – na Barbieland, a situação é inversa. Obcecado pelo patriarcado, Ken decide instituir suas próprias mudanças, levado pela vaidade e ambição, sendo mais um elemento potencializador dos problemas na Barbieland. Ou seja, o universo cor-de-rosa da Barbie era perfeito até a intervenção masculina. O problema é que o filme começa a se levar a sério demais sem se preocupar com a consistência de seu conteúdo, oferecendo uma trama que não consegue sair da superfície. De grande apelo junto ao público, “Barbie” se tornou campeão de bilheteria em 2023, US$ 1,44 bilhão em todo o mundo.

 

Dirigido por Jonathan Glazer, “Zona de Interesse”, que recebeu 53 prêmios até o momento, chega à disputa pelo Oscar principal como um dos títulos mais potentes, obrigando a protagonista de “Anatomia de Uma Queda”, Sandra Hüller, a dividir sua torcida entre os dois títulos que também se enfrentam na categoria de melhor filme internacional. Afinal, Hüller é um dos maiores destaques de ambos.

 

“Zona de Interesse” é dirigido e roteirizado por Jonathan Glazer (Foto: Divulgação).

 

Rodado em Auschwitz, o que aumenta o impacto sobre a plateia, “Zona de Interesse” é um filme importante por tirar o drama de guerra do lugar comum ao voltar a câmera para os bastidores de um dos episódios mais tristes da História da humanidade – que não pode ser esquecido em nenhuma hipótese. Como o próprio Glazer resumiu ao The Guardian, o longa leva para as telas conceitos distintos aplicados no mesmo cenário, o de felicidade e o de inferno, separados por um muro baixo o suficiente para mostrar a fumaça das chaminés e dos trens que levavam judeus para o campo de trabalhos forçados e extermínio enquanto a família de Höss emanava alegria no quintal com piscina e belo jardim.

 

Mas é impossível escrever sobre “Zona de Interesse” sem destacar o importante papel exercido pelo som, pois é um trabalho impecável que complementa a narrativa para conceder ao espectador uma visão mais ampla sobre o modus operandi dos oficiais nazistas por meio não apenas do apoio de suas famílias, como também da maneira como objetos pessoais, de valor, de judeus eram usufruídos por elas sem o menor constrangimento. Isso pode ser observado com mais afinco na sequência que Hedwig Höss (Sandra Hüller), chamada pelo marido de “Rainha de Auschwitz”, se encanta por um casaco de pele e batom enviados a ela após a chegada de uma prisioneira ao campo. A reação da personagem demonstra a exaltação advinda do poder desmedido, não da alienação, como muitas vezes pode parecer graças ao trabalho de Hüller na construção de Hedwig.

 

Com 58 prêmios recebidos até a presente data, a produção da Amazon, “Ficção Americana”, chama a atenção por abordar uma questão importante para a sociedade atual: a maneira como o negro é tratado de forma estereotipada pela indústria cultural. Isso é mostrado a partir da frustração do professor e autor que sonha com o sucesso de seus livros, mas é confrontado pelo fenômeno de uma autora, negra como ele, que compreende o mercado e oferece a ele o livro de linguagem popular. Chocado e irritado pela repercussão de um produto que, para ele, não tem qualidade literária, Monk (Jeffrey Wright) seguir esse caminho como forma de protesto, desconhecendo a repercussão.

 

Jeffrey Wright em cena de “Ficção Americana” (Foto: Divulgação).

 

Dirigido por Cord Jefferson, “Ficção Americana” é um título potente que tece uma crítica à indústria cultural de forma a equilibrar drama e comédia, concedendo espaço para os problemas familiares e afetivos do protagonista, que precisa lidar com um turbilhão de acontecimentos enquanto é confrontado pela realidade do mercado literário.

 

Também produzido por e para o streaming, no caso, para a Netflix, “Maestro” se destaca como um título sério que, apesar do que muitos supõem, não pretende seguir à risca a fórmula convencional de cinebiografias. Isso se deve à abordagem do diretor e protagonista, Bradley Cooper, que prioriza o olhar de Felicia Montealegre, bem como a maneira como ela lidou com a dor advinda dos relacionamentos extraconjugais de Bernstein, principalmente com outros homens. Cooper conduz com sensibilidade e cuidado as sequências que mostram ao (tel)espectador a sexualidade fluida de Bernstein, bem como a liberdade concedida a ele por Montealegre, mas deixando nítido o quanto a atriz se ressentia do marido por causa das relações extraconjugais – e como isso minou sua energia ao longo dos anos.

 

Com 25 prêmios recebidos até o momento, “Maestro” ainda chama a atenção tecnicamente, sobretudo no que tange à fotografia, caracterização de personagens e direção de arte. É uma produção grandiosa que utiliza com perspicácia todos os recursos disponíveis em prol da narrativa, inclusive as composições de Bernstein, indicado ao Oscar por seu trabalho em “Sindicato de Ladrões” (On the Waterfront – 1954, EUA), de Elia Kazan.

 

Dirigido por Celine Song, “Vidas Passadas” é um filme calcado na emoção, apresentando ao espectador uma história sobre a ligação forte e inexplicável entre dois amigos de infância que nem mesmo a distância física consegue abalar. É uma produção conduzida com muita sensibilidade por Song, que explora as angústias dos protagonistas com cuidado para permitir identificação por parte do público.

 

Com 77 prêmios até agora, “Vidas Passadas” ainda encontra espaço para trabalhar questões como amadurecimento e diferenças culturais, sobretudo no que tange à protagonista, que deixou a Coreia do Sul na infância e seguiu para o Canadá e, depois, Estados Unidos, onde se adapta à realidade na qual se insere, dividindo seus sonhos com o marido americano enquanto o passado bate à porta.

 

Considerando o PGA Award e o SAG Award, pode-se dizer que “Oppenheimer” é o título que tem mais chance de sair do Dolby Theatre como vencedor do Oscar de melhor filme. No cenário atual da temporada, “Oppenheimer” tem como principais adversários na corrida pela estatueta dourada “Pobres Criaturas”, “Assassinos da Lua das Flores”, “Anatomia de Uma Queda” e “Os Rejeitados”. Esses títulos são seguidos de perto por “Zona de Interesse”, “Ficção Americana” e “Barbie”, colocando “Maestro” e “Vidas Passadas” como “zebras” da categoria, uma vez que a AMPAS raramente surpreende com seus resultados.

 

Apresentada por Jimmy Kimmel, a 96a cerimônia de entrega do Oscar será realizada no próximo domingo, dia 10, no Ovation Hollywood, do Dolby Theatre, em Los Angeles. No Brasil, a maior festa do cinema mundial será transmitida ao vivo pelo canal por assinatura TNT e pela plataforma HBO Max a partir das 19h (horário de Brasília).

 

Conheça os indicados:

“Oppenheimer”:

“Openheimer” é dirigido por Christopher Nolan (Foto: Divulgação).

Título original: “Oppenheimer”.

Países: Estados Unidos e Reino Unido.

Direção: Christopher Nolan.

Roteiro: Christopher Nolan.

Gênero(s): Biografia, drama e história.

Elenco: Cillian Murphy (J. Robert Oppenheimer), Emily Blunt (Kitty Oppenheimer), Robert Downey Jr. (Lewis Strauss), Matt Damon (Leslie Groves), Kenneth Branagh (Niels Bohr), Alden Ehrenreich (Senador Aide), Jason Clarke (Roger Robb), entre outros.

Sinopse: Traçando um paralelo com o mito de Prometeu, “Oppenheimer” faz um estudo cuidadoso do cenário político americano dos anos 1940 e 1950, apresentando a luta contra o comunismo antes mesmo da Guerra Fria (1947 – 1991). Para tanto, coloca a mente por trás das bombas, J. Robert Oppenheimer, no centro da ação, explorando tanto o fascínio pela ciência e pelo poder quanto o horror causado pelas consequências dos dois lançamentos que buscavam a rendição japonesa. Neste sentido, o longa tece uma crítica aberta à ambição desmedida pelo poder absoluto de homens que desejavam demonstrar sua força por meio de armas de destruição em massa, mesmo com o risco de reações em cadeia que poderiam levar a humanidade à extinção devido à destruição do planeta.

Recebeu 13 indicações ao Oscar: melhor filme para Christopher Nolan, Emma Thomas e Charles Roven; direção para Nolan; roteiro para Kai Bird e Martin Sherwin; ator para Cillian Murphy; ator coadjuvante para Robert Downey Jr.; atriz coadjuvante para Emily Blunt; roteiro adaptado para Nolan; fotografia para Hoyte Van Hoytema; edição (montagem) para Jennifer Lame; design de produção para Ruth De Jong e Claire Kaufman; figurino para Ellen Mirojnick; som para Willie D. Burton, Richard King, Gary A. Rizzo e Kevin O’Connell; trilha sonora original para Ludwig Göransson; e cabelo e maquiagem para Luisa Abel.

Entre os 326 prêmios já recebidos, estão: os Globos de Ouro de melhor filme de drama, direção, roteiro, ator em filme de drama para Murphy, ator coadjuvante para Downey Jr. e trilha sonora; o SAG Awards de elenco, ator para Murphy e ator coadjuvante para Downey Jr.; o PGA Awards; o DGA Awards, concedido pelo Sindicato dos Diretores dos Estados Unidos (Directors Guild of America – DGA), para Nolan; o BAFTA Film Award, do BAFTA Awards, de filme, direção, ator para Murphy, ator coadjuvante para Downey Jr., fotografia, edição e trilha sonora; o Critics Choice Award, do Critics Choice Awards, de filme, elenco, direção, ator coadjuvante para Downey Jr., fotografia, trilha sonora, edição e efeitos visuais; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards, de filme, elenco, direção, ator coadjuvante para Downey Jr., fotografia, trilha sonora e edição; o NYFCC Award, do New York Film Critics Circle Awards, de direção e fotografia; o Variety Artisans Award, do Santa Barbara International Film Festival, de edição e trilha sonora; o NFCS Award, da Nevada Film Critics Society, de filme, direção, ator coadjuvante para Downey Jr., roteiro adaptado e fotografia; e o CACF Award, da Critics Association of Central Florida Awards, de filme, elenco, direção, ator para Murphy, ator coadjuvante para Downey Jr., roteiro, fotografia, trilha sonora, som e design de som.

 

– “Pobres Criaturas”:

“Pobres Criaturas” é dirigido por Yorgos Lanthimos (Foto: Divulgação).

Título original: “Poor Things”.

Países: Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos.

Direção: Yorgos Lanthimos.

Roteiro: Tony McNamara.

Gênero(s): Comédia, drama e romance.

Elenco: Emma Stone (Bella Baxter), Mark Ruffalo (Duncan Wedderburn), Willem Dafoe (Dr. Godwin Baxter), Ramy Youssef (Max McCandles), Vicki Pepperdine (Srta. Prim), entre outros.

Sinopse: Baseado no livro “Poor Things: Episodes from the Early Life of Archibald McCandless M.D., Scottish Public Health Officer”, de Alasdair Gray, originalmente publicado em 1992, “Pobres Criaturas” conta a história de Bella Baxter, jovem que vive reclusa na mansão do médico Godwin Baxter. Utilizada como experimento ao ter o cérebro de seu filho recém-nascido transplantado para o seu corpo, Bella não apenas desconhece sua trajetória, como age de forma infantil, com aprendizados diários, acompanhados pelo aluno, até então crítico, de God, Max McCandles. Com casamento arranjado com Max, Bella foge com o responsável por seu acordo pré-nupcial, Duncan Wedderburn, conhecendo o mundo com seus próprios olhos, enfrentando o gradual processo de amadurecimento à medida que compreende os horrores do mundo real.

Recebeu 11 indicações ao Oscar: melhor filme para Ed Guiney, Andrew Lowe, Yorgos Lanthimos e Emma Stone; direção para Yorgos Lanthimos; atriz para Emma Stone; ator coadjuvante para Mark Ruffalo; roteiro adaptado para Tony McNamara; fotografia para Robbie Ryan; edição (montagem) para Yorgos Mavropsaridis; design de produção para James Price, Shona Heath e Zsuzsa Mihalek; figurino para Holly Waddington; cabelo e maquiagem para Nadia Stacey, Mark Coulier e Josh Weston; e trilha sonora para Jerskin Fendrix.

Entre os 97 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de melhor filme de comédia / musical e atriz de filme de comédia / musical para Stone; o BAFTA Film Award de atriz para Stone, figurino, cabelo e maquiagem, design de produção e efeitos visuais para Simon Hughes; o Critics Choice Award de atriz para Stone; o CFCA Award, da Chicago Film Critics Association Awards, de atriz para Stone e figurino; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards, de atriz para Stone e figurino; o NBR Award, da National Board of Review, USA, de Top Films, ator coadjuvante para Mark Ruffalo e roteiro adaptado; o Leão de Ouro e o UNIMED Award, do Festival de Veneza; o Movie of the Year (AFI Award), do AFI Awards, USA; o Capri Supporting Actor Award, do Capri, Hollywood, para Ruffalo; e o PFCC Award, do Philadelphia Film Critics Circle Awards, de filme, direção, atriz para Stone e roteiro.

 

– “Os Rejeitados”:

“Os Rejeitados” é dirigido por Alexander Payne (Foto: Divulgação).

Título original: “The Holdovers”.

País: Estados Unidos.

Direção: Alexander Payne.

Roteiro: David Hemingson.

Gênero(s): Comédia e drama.

Elenco: Paul Giamatti (Paul Hunham), Da’Vine Joy Randolph (Mary Lamb), Dominic Sessa (Angus Tully), Carrie Preston (Lydia Crane), Brady Hepner (Teddy Kountze), Ian Dolley (Alex Ollerman), Jim Kaplan (Ye-Joon Park), Michael Provost (Jason Smith), entre outros.

Sinopse: No início dos anos 1970, os alunos de tradicional escola se preparam para voltar às suas casas para as festas de fim de ano, mas cinco deles ficam no local à espera de suas famílias sob a supervisão do professor Paul Hunham, antipatizado por muitos. Com a proximidade das festas, apenas Angus permanece no colégio, acompanhado por Hunham e a cozinheira Mary, que lida com a dor da perda do filho, ex-aluno da instituição. Juntos, os três precisam enfrentar as próprias angústias para que possam superá-las numa jornada de aprendizado.

Recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme para Mark Johnson; ator para Paul Giamatti; atriz coadjuvante para Da’Vine Joy Randolph; roteiro original para David Hemingson; e edição (montagem) para Kevin Tent.

Entre os 129 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de melhor ator em filme de comédia / musical para Giamatti e atriz coadjuvante para Randolph; o Actor (SAG Award) de atriz coadjuvante para Randolph; o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards, de filme, ator para Giamatti, atriz coadjuvante para Randolph e roteiro; o BAFTA Film Award de escalação de elenco e atriz coadjuvante para Randolph; o Critics Choice Award, do Critics Choice Awards, de ator para Giamatti, atriz coadjuvante para Randolph e ator / atriz jovem para Dominic Sessa; o  Independent Spirit Award, do Film Independent Spirit Awards, de performance coadjuvante para Randolph, performance estreante para Sessa e fotografia para Eigil Bryld; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards, de atriz coadjuvante para Randolph; o NBR Award, da National Board of Review, USA, de Top Films, ator para Giamatti, atriz coadjuvante para Randolph e roteiro; o NSFC Award, da National Society of Film Critics Awards, USA, de atriz coadjuvante para Randolph; e o NYFCC Award, do New York Film Critics Circle Awards, de atriz coadjuvante para Randolph.

 

– “Maestro”:

“Maestro” é dirigido por Bradley Cooper (Foto: Divulgação).

Título original: “Maestro”.

País: Estados Unidos.

Direção: Bradley Cooper.

Roteiro: Bradley Cooper e Josh Singer.

Gênero(s): Biografia, drama e história.

Elenco: Bradley Cooper (Leonard Bernstein), Carey Mulligan (Felicia Montealegre), Matt Bomer (David Oppenheim), Vincenzo Amato (Bruno Zirato), Kate Eastman (Ellen Adler), entre outros.

Sinopse: Inspirado em fatos reais, o longa conta a trajetória do casal Leonard Bernstein e Felicia Montealegre, que sempre soube da homossexualidade do marido. A história é contada sob a ótica de Felicia, apresentando ao (tel)espectador a complexidade do relacionamento que durou 25 anos.

Recebeu sete indicações ao Oscar: melhor filme para Bradley Cooper, Steven Spielberg, Fred Berner, Amy Durning e Kristie Macosko Krieger; ator para Bradley Cooper, atriz para Carey Mulligan, roteiro original para Bradley Cooper e Josh Singer, fotografia para Matthew Libatique, som para Steven Morrow, Richard King, Jason Ruder, Tom Ozanich e Dean A. Zupancic, e cabelo e maquiagem para Kazu Hiro, Kay Georgiou e Lori McCoy-Bell.

Entre os 25 prêmios já recebidos, estão: o Tribute Award (Cultural Icon and Creator), do Gotham Awards, para Cooper; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards, de ator para Cooper e roteiro original; o International Star Award, do Palm Springs International Film Festival, de atriz para Mulligan; o Capri Visionary Movie Award para Cooper, Capri Actress Award para Mulligan e o Capri Producer Award para Cooper, Martin Scorsese, Steven Spielberg, Fred Berner, Amy Durning e Kristie Macosko Krieger, concedidos pelo Capri, Hollywood; e o Variety Artisans Award (Makeup and Hairstyling), do Santa Barbara International Film Festival.

 

– “Barbie”:

“Barbie” é dirigido por Greta Gerwig (Foto: Divulgação).

Título original: “Barbie”.

País: Estados Unidos e Reino Unido.

Direção: Greta Gerwig.

Roteiro: Greta Gerwig e Noah Baumbach.

Gênero(s): Aventura, comédia e fantasia.

Elenco: Margot Robbie (Barbie Estereotipada), Ryan Gosling (Ken), Helen Mirren (narração), America Ferrera (Gloria), Michael Cera (Allan), Will Ferrell (CEO da Mattel), Emerald Fennell (Midge), entre outros.

Sinopse: “Barbie” começa referenciando o clássico “2001: Uma Odisséia no Espaço” (2001: A Space Odyssey – 1968, Reino Unido / EUA), de Stanley Kubrick, para mostrar como a criação da boneca mudou as brincadeiras infantis e a percepção de seu público-alvo sobre a sociedade. Em seguida, leva os espectadores à uma viagem à Barbieland, o mundo paralelo onde Barbies e Ken’s vivem sob suas próprias regras, sem espaço para preocupação nem tristeza. Mas isso muda quando a Barbie Estereotipada começa a ter pensamentos sobre morte e a observar celulites em suas pernas. E a única maneira de solucionar a questão é ir ao mundo real e encontrar a pessoa que está influenciando sua realidade perfeita, levando Ken como “bagagem”.

Recebeu oito indicações ao Oscar: melhor filme para David Heyman, Margot Robbie, Tom Ackerley e Robbie Brenner; ator coadjuvante para Ryan Gosling; atriz coadjuvante para America Ferrera; roteiro adaptado para Greta Gerwig e Noah Baumbach; design de produção para Sarah Greenwood e Katie Spencer; figurino para Jacqueline Durran; canção original para Mark Ronson e Andrew Wyatt por “I’m Just Ken”; e canção original para Billie Eilish e Finneas O’Connell por “What Was I Made For?”.

Entre os 176 prêmios já recebidos, estão: o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards, de ator coadjuvante para Gosling; o Critics Choice Award, do Critics Choice Awards, de filme de comédia, roteiro original, figurino, canção (“I’m Just Ken”) e design de produção; o Family Film Award, do Family Film Awards, de elenco e atriz para Robbie; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards, de filme de comédia, direção de arte para Sarah Greenwood e canção (“I’m Just Ken”); o OFCS Award, da Online Film Critics Society Awards, de design de produção, figurino e canção para “I’m Just Ken” e “What Was I Made For?”; o Director of the Year Award para Gerwig e o Chairman’s Award para Billie Eilish e Finneas O’Connell por “What Am I Made For?”, concedidos pelo Palm Springs International Film Festival; o  People’s Choice Award, do  People’s Choice Awards, USA, de filme do ano, filme de comédia do ano, estrela de cinema masculina do ano para Gosling, estrela de cinema feminina do ano para Robbie e performance do ano para Ferrera; o TFCA Award, da Toronto Film Critics Association Awards, de performance coadjuvante para Gosling e roteiro original; o AFI Award, do AFI Awards, USA, de filme do ano; e o NFCS Award, da Nevada Film Critics Society, de design de produção.

 

– “Assassinos da Lua das Flores”:

“Assassinos da Lua das Flores” é dirigido por Martin Scorsese (Foto: Divulgação).

Título original: “Killers of the Flower Moon”.

País: Estados Unidos.

Direção: Martin Scorsese.

Roteiro: Eric Roth, Martin Scorsese e David Grann.

Gênero(s): Policial, drama e história.

Elenco: Leonardo DiCaprio (Ernest Burkhart), Robert De Niro (William Hale), Lily Gladstone (Mollie Burkhart), Jesse Plemons (Tom White), Tantoo Cardinal (Lizzie Q), John Lithgow (Peter Leaward), Brendan Fraser (W.S. Hamilton), Jillian Dion (Minnie), entre outros.

Sinopse: Baseado no livro “Assassinos da Lua das Flores: Petróleo, Morte e a Origem do FBI”, de David Grann, o longa é ambientado nos anos 1920 e conta a história da série de assassinatos que tinha como objetivo dizimar a tribo Osage, proprietária de terras ricas em petróleo, chamando a atenção do Bureau of Investigation (BOI), que, mais tarde, passaria a se chamar Federal Bureau of Investigation (FBI).

Recebeu 10 indicações ao Oscar: melhor filme para Dan Friedkin, Bradley Thomas, Martin Scorsese e Daniel Lupi; direção para Martin Scorsese; atriz para Lily Gladstone; ator coadjuvante para Robert De Niro; fotografia para Rodrigo Prieto; edição (montagem) para Thelma Schoonmaker; design de produção para Jack Fisk e Adam Willis; figurino para Jacqueline West; trilha sonora original para Robbie Robertson; e canção original para Scott George por “Wahzhazhe (A Song for My People)”.

Entre os 115 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de melhor atriz em filme de drama para Gladstone; o Actor (SAG Award) de atriz para Gladstone; o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards, de atriz para Gladstone, edição e trilha sonora original; o CFCA Award, da Chicago Film Critics Association Awards, de filme, roteiro adaptado e trilha sonora adaptado; o Tribute Award (Historical Icon and Creator), do Gotham Awards, para Scorsese e Gladstone; o KCFCC Award, do Kansas City Film Critics Circle Awards, de atriz para Gladstone; o NSFC Award, da National Society of Film Critics Awards, USA, de fotografia; o NYFCC Award, do New York Film Critics Circle Awards, de filme e atriz para Gladstone; o Chairman’s Vanguard Award, do Palm Springs International Film Festival, para Scorsese, Gladstone e Leonardo DiCaprio; e o Virtuoso Award para Gladstone, o Outstanding Director of the Year Award para Scorsese e o Variety Artisans Award para Pietro.

 

– “Ficção Americana”:

“Ficção Americana” é dirigido por Cord Jefferson (Foto: Divulgação).

Título original: “American Fiction”.

País: Estados Unidos.

Direção: Cord Jefferson.

Roteiro: Cord Jefferson.

Gênero(s): Comédia e drama.

Elenco: Jeffrey Wright (Thelonious ‘Monk’ Ellison), Tracee Ellis Ross (Lisa Ellison), John Ortiz (Arthur), Erika Alexander (Coraline), Leslie Uggams (Agnes Ellison), Sterling K. Brown (Clifford Ellison), Myra Lucretia Taylor (Lorraine), Issa Era (Sintara Golden), entre outros.

Sinopse: Baseado no romance “Erasure”, publicado por Percival Everett em 2001, o longa conta a história de um professor e autor frustrado que é afastado temporariamente da universidade em que trabalha e vai para Boston visitar a família. Na cidade, Monk se depara com a realidade a partir da perda da irmã e do agravamento da saúde da mãe enquanto precisa acertar as contas com o irmão. No cenário conturbado, decide escrever, usando pseudônimo, um livro de linguagem extremamente popular como uma forma de protesto contra a maneira com a qual a sociedade enxerga os negros.

Recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme para Ben LeClair, Nikos Karamigios, Cord Jefferson e Jermaine Johnson; ator para Jeffrey Wright; ator coadjuvante para Sterling K. Brown; roteiro adaptado para Cord Jefferson; e trilha sonora original para Laura Karpman.

Entre os 58 prêmios já recebidos, estão: o  BAFTA Film Award, do BAFTA Awards, de roteiro adaptado; o Critics Choice Award, do Critics Choice Awards, de roteiro adaptado; o o AAFCA Award, da African-American Film Critics Association (AAFCA), de Top 10 Films of the Year, comédia, ator coadjuvante para Brown, roteiro e cineasta emergente para Jefferson; o Black Reel, do Black Reel Awards, de filme, ator para Wright, direção, direção emergente, roteiro e primeiro roteiro; o  Excellence in Acting Award, do Denver International Film Festival, para Brown; o  Humor & Humanity Award, do Heartland International Film Festival, para Jefferson; o  Independent Spirit Award, do Film Independent Spirit Awards, de ator para Wright e roteiro; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards, de roteiro adaptado; o People’s Choice Award, do Toronto International Film Festival, de filme; e o  WAFCA Award, da Washington DC Area Film Critics Association Awards, de filme e roteiro adaptado.

 

– “Vidas Passadas”:

“Vidas Passadas” é dirigido por Celine Song (Foto: Divulgação).

Título original: “Past Lives”.

País: Estados Unidos e Coreia do Sul.

Direção: Celine Song.

Roteiro: Celine Song.

Gênero(s): Drama e romance.

Elenco: Greta Lee (Nora), Teo Yoo (Hae Sung), John Magaro (Arthur), Moon Seung-ah (Nora, infância), Leem Seung-min (Hae Sung, infância), Ji Hye Yoon (mãe da Nora), Choi Won-young (pai da Nora), Ahn Min-Young (mãe de Hae Sung), entre outros.

Sinopse: O filme mostra a trajetória de Nora e Hae Sung, que cresceram juntos na Coreia do Sul como melhores amigos até a pré-adolescência, quando descobriram o primeiro amor e Nora se mudou com a família para o Canadá. A mudança não impediu o contato entre eles, mas o encontro presencial acontece 20 anos depois em Nova York, quando Nora está casada com Arthur. E durante a semana que os amigos passarão juntos na Big Apple, eles percebem que a conexão estabelecida na infância não foi perdida e precisam lidar com o destino.

Recebeu duas indicações ao Oscar: melhor filme para David Hinojosa, Christine Vachon e Pamela Koffler; e roteiro original para Celine Song.

Entre os 77 prêmios já recebidos, estão: o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards, de cineasta estreante para Song; o DGA Award de melhor diretor(a) estreante; o FFCC Award, do Florida Film Critics Circle Awards, de filme de estreia e roteiro original; o Gotham Independent Film Award, do Gotham Awards, de filme; o Independent Spirit Award, do Film Independent Spirit Awards, de filme e direção; o ALFS Award, do London Critics Circle Film Awards, de filme em língua estrangeira do ano; o New Generation Award, da Los Angeles Film Critics Association Awards, para Song; o NBR Award, da National Board of Review, USA, de Top Films e diretor(a) estreante; o NYFCC Award, do New York Film Critics Circle Awards, de filme de estreia; e o DFCC, do Dublin Film Critics Circle Awards, de filme e direção.

 

– “Zona de Interesse”:

“Zona de Interesse” é dirigido por Jonathan Glazer (Foto: Divulgação).

Título original: “Zone of Interest”.

Países: Estados Unidos, Reino Unido e Polônia.

Direção: Jonathan Glazer.

Roteiro: Jonathan Glazer.

Gênero(s): Drama, história e guerra.

Elenco: Christian Friedel (Rudolf Höss), Sandra Hüller (Hedwig Höss), Johann Karthaus (Claus Höss), Luis Noah Witte (Hans Höss), Nele Ahrensmeier (Inge-Brigitt Höss), Lilli Falk (Heideraud Höss), entre outros.

Sinopse: Baseado em “A Zona de Interesse”, publicado por Martin Amis em 2015, o longa começa mostrando Höss e sua família se divertindo na beira de um rio para, em seguida, ambientar o espectador ao cenário real: Auschwitz e seus arredores (chamados de zona de interesse), principalmente a residência do comandante com vista exclusiva para o campo. E, a despeito do sofrimento imposto aos judeus pelo Terceiro Reich, a família vivia o sonho incutido pelo Führer, Adolf Hitler. Nesse sonho, o horror foi normatizado, os sons dos tiros e dos incineradores totalmente abstraídos, assim como os gritos e choro das vítimas.

Recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme para James Wilson; direção para Jonathan Glazer; roteiro adaptado para Jonathan Glazer; filme internacional; e som para Tarn Willers e Johnnie Burn.

Entre os 53 prêmios já recebidos, estão: o Grand Prize of the Festival, o FIPRESCI Prize, o CST Artist – Technician Prize para Johnnie Burn e o Cannes Soundtrack Award para Mica Levi, concedidos pelo Festival de Cannes; o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards, de direção e roteiro adaptado; o BAFTA Film Award, do BAFTA Awards, de filme britânico, filme em língua não-inglesa e som; o ALFS Award, do London Critics Circle Film Awards, de filme do ano, diretor do ano e Technical Achievement of the Year (para Mica Levi e Johnnie Burn); o LAFCA Award, da Los Angeles Film Critics Association Awards, de filme, direção, performance principal para Hüller, empatada com Emma Stone por “Pobres Criaturas”, e trilha sonora para Mica Levi e Johnnie Burn; e o NSFC Award, da National Society of Film Critics Awards, USA, de direção e atriz para Hüller, também por “Anatomia de Uma Queda”.

 

– “Anatomia de Uma Queda”:

“Anatomia de Uma Queda” é dirigido por Justine Triet (Foto: Divulgação).

Título original: “Anatomie d’une chute”.

País: França.

Direção: Justine Triet.

Roteiro: Justine Triet e Arthur Harari.

Gênero(s): Policial, drama e suspense.

Elenco: Sandra Hüller (Sandra Voyter), Milo Machado-Graner (Daniel), Samuel Theis (Samuel Maleski), Antoine Reinartz (promotor), Camille Rutherford (Zoé Solidor), Anne Rotger (juíza), entre outros.

Sinopse: O filme conta a história de Sandra, autora de sucesso acusada de assassinar o marido em sua própria casa após uma entrevista interrompida. E a testemunha mais importante do caso é o filho deficiente visual do casal, Daniel, que é exposto a imbróglios familiares durante o julgamento da mãe.

Recebeu cinco indicações ao Oscar: melhor filme para Marie-Ange Luciani e David Thion; direção para Justine Triet; atriz para Sandra Hüller; roteiro original para Justine Triet e Arthur Harari; e edição (montagem) para Laurent Sénéchal.

Entre os 93 prêmios já recebidos, estão: o Globo de Ouro de filme em língua não-inglesa e roteiro; o BAFTA Film Award, do BAFTA Awards, de roteiro original; a Palma de Ouro e o Palm Dog (para o cãozinho Messi), concedidos pelo Festival de Cannes; o Best International Independent Film, do British Independent Film Awards; o Critics Choice Award, do Critics Choice Awards, de filme em língua não-inglesa; o César, do César Awards, de filme, direção, atriz para Hüller, ator coadjuvante para Swann Arlaud, roteiro original e edição; o European University Film Award para Triet e o European Film Award, concedidos pelo European Film Awards, de filme, direção, atriz para Hüller, roteiro e edição; o Gotham Independent Film Award, do Gotham Awards, de filme internacional e roteiro; o Independent Spirit Award, do Film Independent Spirit Awards, de filme internacional; e o NBR Award, da National Board of Review, USA, de filme internacional.

 

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Ana Carolina Garcia

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