Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

Especial Oscar 2024: categoria de melhor direção

A 96a cerimônia de entrega do Oscar será realizada em 10 de março em Los Angeles (Foto: Divulgação / Crédito: ©A.M.P.A.S.).

Jimmy Kimmel será o mestre de cerimônias do Oscar 2024 (Foto: Divulgação / Crédito: ©A.M.P.A.S.).

Prêmio mais cobiçado do cinema mundial, o Oscar tem sua lista de vencedores delineada no decorrer da temporada, sobretudo pelos resultados das premiações dos sindicatos americanos. No caso da categoria de melhor direção, o maior termômetro é o DGA Awards, concedido pelo Sindicato dos Diretores dos Estados Unidos (Directors Guild of America – DGA), que este ano agraciou o britânico Christopher Nolan por “Oppenheimer” (Oppenheimer – 2023, EUA / Reino Unido).

 

Os indicados ao prêmio de melhor direção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood (Academy of Motion Picture Arts and Sciences – AMPAS) são: Christopher Nolan por “Oppenheimer”, Justine Triet por “Anatomia de Uma Queda” (Anatomie d’une chute – 2023, França), Yorgos Lanthimos por “Pobres Criaturas” (Poor Things – 2023, Irlanda / Reino Unido / EUA), Jonathan Glazer por “Zona de Interesse” (The Zone of Interest – 2023, EUA / Reino Unido / Polônia) e Martin Scorsese por “Assassinos da Lua das Flores” (Título original: Killers of the Flower Moon – 2023, EUA). Dos cinco concorrentes, apenas Lanthimos e Scorsese não disputam as categorias de roteiro (original e adaptado). Nolan e Glazer estão indicados a melhor roteiro adaptado, e Triet a roteiro original.

 

Vencedor de 45 prêmios pela direção de “Oppenheimer”, inclusive de outro importante termômetro da categoria, o Globo de Ouro, Christopher Nolan ocupa lugar confortável na corrida pelo Golden Boy graças ao domínio pleno da arte cinematográfica observado neste longa-metragem, sua mais nova obra-prima. O cineasta realiza uma produção, no mínimo, magistral, pois consegue não apenas juntar as peças do quebra-cabeça político com eficiência, oferecidas pelo roteiro escrito por ele em parceria com Kai Bird e Martin Sherwin, como também orientar um elenco que reúne alguns dos maiores nomes do cinema mundial, dentre eles, Cillian Murphy, Robert Downey Jr., Emily Blunt e Matt Damon.

 

Christopher Nolan no set de “Oppenheimer” (Foto: Divulgação).

 

Neste ponto, é importante dizer que o Globo de Ouro e no DGA Awards são dois dos principais indicativos do prêmio de melhor direção da AMPAS. Contudo, o DGA Awards influencia, de fato, a votação da Academia porque parte dos membros do Sindicato também integra a AMPAS e tem direito a voto. Ao contrário do Globo de Ouro, que exerce influência somente sobre a campanha dos indicados, não na votação propriamente dita, porque é entregue por jornalistas.

 

Christopher Nolan tem como adversários mais fortes na disputa desta categoria Martin Scorsese e Jonathan Glazer. Com quase três horas e meia de duração, “Assassinos da Lua das Flores” é conduzido com destreza e reúne as principais características do cinema de Scorsese, ganhando contorno épico ao contar ao (tel)espectador um episódio cruel da história americana, mostrando como os Osage foram vitimados pela ganância, inclusive de autoridades corruptas, dentre elas, o xerife local. Até o momento, Scorsese recebeu seis prêmios pela direção deste longa.

 

Martin Scorsese no set de “Assassinos da Lua das Flores” (Foto: Divulgação).

 

Também com seis prêmios recebidos pela direção de “Zona de Interesse”, Jonathan Glazer é outro oponente de peso para Nolan e Scorsese, pois conduziu o longa, roteirizado por ele e Martin Amis, rodado em Auschwitz e seus arredores, de maneira impressionante ao apresentar dois filmes em um, como ele mesmo definiu em entrevista ao The Guardian: um sobre o núcleo familiar que estabelece uma rotina normal em busca da felicidade num local de sofrimento extremo, e outro sobre o horror propriamente dito, apresentado pelo som, não por imagens, causando imenso impacto sobre o espectador.

 

Impacto que também pode ser sentido em “Anatomia de Uma Queda”, que rendeu quatro prêmios de direção à Justine Triet, que assina o roteiro ao lado de Arthur Harari. Protagonizado por Sandra Hüller, que também integra o elenco de “Zona de Interesse”, o longa é dirigido por Triet de maneira a esmiuçar o lado humano dos envolvidos em uma investigação de possível assassinato, que tem como principal testemunha o filho deficiente visual da ré e da vítima. É um trabalho que equilibra sensibilidade e potência num jogo cênico conduzido com maestria por Triet.

 

Com quatro recebidos pela direção de “Pobres Criaturas”, Yorgos Lanthimos se tornou um dos destaques da temporada por brincar com elementos do Expressionismo Alemão e do Surrealismo Francês com desenvoltura para explorar o lado mais grotesco do ser humano, inclusive daquele que acredita ser possível “brincar de Deus” e subverter as leis da natureza. É uma condução extremamente habilidosa que ainda evoca a Hollywood clássica, especialmente os filmes de horror produzidos pela Universal Pictures, conhecida, nos anos 1920 e 1930, como a Casa dos Monstros.

 

Considerando os resultados do Globo de Ouro e do DGA Awards, bem como o cenário da temporada de prêmios, pode-se dizer que Christopher Nolan é o nome mais forte na corrida pela estatueta de melhor direção, tendo Martin Scorsese e Jonathan Glazer como maiores adversários, seguidos por Justine Triet e Yorgos Lanthimos.

 

Apresentada por Jimmy Kimmel, a 96a cerimônia de entrega do Oscar será realizada no próximo domingo, dia 10, no Ovation Hollywood, do Dolby Theatre, em Los Angeles. No Brasil, a maior festa do cinema mundial será transmitida ao vivo pelo canal por assinatura TNT e pela plataforma HBO Max a partir das 19h (horário de Brasília).

 

Confira um pequeno perfil dos indicados:

Christopher Nolan:

Christopher Nolan no set de “Oppenheimer” (Foto: Divulgação).

Nascido em 30 de julho de 1970, em Londres, Inglaterra, Christopher Edward Nolan começou a fazer curtas-metragens ainda na infância, ao lado do pai, com uma câmera Super-8, recriando cenas dos filmes da franquia “Star Wars” (Star Wars – iniciada em 1977, EUA) e criando tantas outras histórias utilizando todo o tipo de elementos, dos brinquedos às réplicas de foguetes da NASA enviadas por seu tio, funcionário da agência. Após concluir o Ensino Médio na Haileybury and Imperial Service College, Nolan decidiu estudar Literatura Inglesa na University College London, graduando-se em 1993. Naquela época, contudo, já havia realizado seu primeiro trabalho profissional, o curta-metragem “Tarantella” (Tarantella – 1989, EUA), co-dirigido por Roko Belic, assumindo a direção solo de “Larry Mahoney” (Larry Mahoney – 1996, Reino Unido), seguido por “Larceny” (Larceny – 1996, Reino Unido) e “Bomba Voadora” (Doodlebug – 1997, Reino Unido).

 

A estreia em longas-metragens aconteceu em 1998 com o thriller “Seguinte” (Following – 1998, Reino Unido), assumindo as funções de produtor, diretor, roteirista, diretor de fotografia e editor (ao lado de Gareth Heal). Indicado ao BAFTA Film Award, o filme lhe deu notoriedade e possibilitou a escalada rumo ao sucesso por meio de títulos como “Amnésia” (Memento – 2000, EUA) e “Insônia” (Insomnia – 2002, EUA / Reino Unido). Mas a consagração junto ao público chegou, de fato, com a aclamada trilogia “Batman”, composta por “Batman Begins” (Batman Begins – 2005, EUA / Reino Unido), “Batman – O Cavaleiro das Trevas” (The Dark Knight – 2008, EUA / Reino Unido) e “Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge” (The Dark Knight Rises – 2012, EUA / Reino Unido).

 

Responsável por um dos títulos mais comentados de 2010, “A Origem” (Inception – 2010, EUA / Reino Unido), Christopher Nolan tem em sua filmografia longas que tiveram recepções positivas tanto do público quanto da crítica, entre eles, “Interestelar” (Interestellar – 2014, EUA / Reino Unido / Canadá), “Dunkirk” (Dunkirk – 2017, Reino Unido / Países Baixos / França / EUA) e “Tenet” (Tenet – 2020, EUA / Reino Unido), lançado nos cinemas durante a fase mais crítica da pandemia.

 

Disputando as categorias de melhor filme, direção e roteiro adaptado nesta edição, Nolan foi indicado outras cinco vezes ao Oscar pelos seguintes filmes: “Dunkirk”, nas categorias de filme e direção; “A Origem”, filme e roteiro original; e “Amnésia”, roteiro original.

 

* Entre os 45 prêmios recebidos pela direção de “Oppenheimer”, estão: os já citados Globo de Ouro e DGA Award; o BAFTA Film Award, do BAFTA Awards; o Critics Choice Award, do Critics Choice Awards; o AACTA International Award, do AACTA International Awards; o CFCA Award, da Chicago Film Critics Association Awards; o KCFCC Award, da Kansas City Film Critics Circle Awards; o Sierra Award, da Las Vegas Film Critics Society Awards; o NYFCC Award, do New York Film Critics Circle Awards; o SEFCA Award, da Southeastern Film Critics Association Awards; o VFCC Award, do Vancouver Film Critics Circle; e o WAFCA Award, da Washington DC Area Film Critics Association Awards.

 

Justine Triet:

Justine Triet no Academy Luncheon em 12 de fevereiro de 2024 (Foto: Divulgação – Crédito: Mike Baker / @A.M.P.A.S.).

Nascida em 17 de julho de 1978, em Fécamp, Seine-Maritime (França), Justine Triet é graduada pela Ecole Nationale Supérieure des Beaux-arts in Paris e estreou profissionalmente com o curta-metragem “Sur place” (Sur place – 2007, França). Dois anos mais tarde, chamou a atenção ao apresentar seu primeiro longa, “Solférino” (Solférino – 2007, França), documentário rodado durante a corrida presidencial de 2007, no Festival de Cannes.

 

Em 2010, Triet lançou seu segundo longa, “Des ombres dans la maison” (Des ombres dans la maison – 2010, França), seguido pelo curta “Vilaine fille mauvais garçon” (Vilaine fille mauvais garçon – 2012, França), preparando-se para novo longa, “La bataille de Solférino” (La bataille de Solférino – 2013, França). Mas foi com a comédia dramática “Na Cama com Victoria” (Victoria – 2016, França), que Triet começou a consolidar seu nome no cenário internacional, possibilitando a produção de “Sibyl” (Sibyl – 2019, França / Bélgica).

 

No entanto, a fama chegou, de fato, com “Anatomia de Uma Queda”, que venceu diversos prêmios ao redor do globo, incluindo a Palma de Ouro em Cannes no ano passado, colocando a cineasta no radar hollywoodiano.

 

Esta é a sua primeira indicação ao Oscar, e concorrendo em duas categorias: direção e roteiro original.

 

* Os quatro prêmios recebidos pela direção de “Anatomia de Uma Queda” são: o César, do César Awards, France; o European Director, do European Film Awards; o Outstanding Director of the Year Award, do Santa Barbara International Film Festival; e o EDA Female Focus Award (Best Woman Director), da Alliance of Women Film Journalists.

 

Yorgos Lanthimos:

Yorgos Lanthimos no set de “Pobres Criaturas” (Foto: Divulgação).

Nascido em 27 de maio de 1973, em Atenas, Grécia, Yorgos Lanthimos concluiu o Ensino Médio na Moraitis School e, em seguida, decidiu estudar Administração, mas desistiu do curso e ingressou na Hellenic Cinema and Television School Stavrakos, graduando-se nos anos 1990, quando realizou seu primeiro curta-metragem, “O viasmos tis Hlois” (O viasmos tis Hlois – 1995, Grécia), e trabalhou como diretor de diversos videoclipes e comerciais de televisão.

 

Em 2001, estreou na direção de longas-metragens com a comédia “O kalyteros mou filos” (O kalyteros mou filos – 2001, Grécia), dividindo a função com Lakis Lazopoulos. Seu primeiro filme solo foi “Kinetta” (Kinetta – 2005, Grécia), seguido de “Dente Canino” (Kynodontas – 2009, Grécia), aclamado em Cannes, onde venceu o Award of the Youth e o Un Certain Regard Award, e indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Dois anos depois, realizou seu terceiro longa, “Alpes” (Alpeis – 2011, Grécia / França / Canadá / EUA), que chegou ao Festival de Veneza e fortaleceu o nome de Lanthimos no cenário internacional.

 

No entanto, Yorgos Lanthimos se consolidou internacionalmente a partir de “O Lagosta” (The Lobster – 2015, Irlanda / Reino Unido / Grécia / França / Países Baixos / EUA), seguido por “O Sacrifício do Cervo Sagrado” (The Killing of a Sacred Deer – 2017, Irlanda / Reino Unido) e “A Favorita” (The Favourite – 2019, Irlanda / Reino Unido / EUA).

 

Concorrendo às estatuetas de filme e direção esse ano, Lanthimos foi indicado outras três vezes pelos seguintes longas: “A Favorita”, também nas categorias de melhor filme e direção; e “O Lagosta”, roteiro original.

 

* Os quatro prêmios recebidos pela direção de “Pobres Criaturas” são: o Creative Impact in Directing Award, do Palm Springs International Film Festival; o IFJA Award, da Indiana Film Journalists Association, US; o PCC Award, do Phoenix Critics Circle; e o PFCC Award, do Philadelphia Film Critics Circle Awards.

 

Jonathan Glazer:

Jonathan Glazer no set de “Zona de Interesse” (Foto: Divulgação).

Nascido em 26 de março de 1965, em Londres, Inglaterra, Jonathan Glazer estudou na Jewish Free School e, anos mais tarde, se graduou em Teatro pela Nottingham Trent University, iniciando a carreira profissional como diretor teatral, estreando no cinema em 1994 com o curta “Mad” (Mad – 1994, Reino Unido). À época, também trabalhava na direção de videoclipes e comerciais de televisão, realizando seu primeiro longa-metragem em 2000, “Sexy Beast” (Sexy Beast – 2000, Reino Unido / Espanha / EUA), chamando a atenção da crítica e da indústria cinematográfica.

 

Poucos anos depois, em 2004, Glazer dirigiu seu segundo longa, “Reencarnação” (Birth – 2004, Reino Unido / Alemanha / EUA), mas sem deixar os projetos televisivos de lado, especialmente os videoclipes de bandas como Jamiroquai e Radiohead. Com isso, os trabalhos no cinema tiveram intervalos maiores, sendo o aclamado “Sob a Pele” (Under the Skin – 2013, Reino Unido / Suíça / EUA) seu terceiro longa-metragem.

 

Apesar das críticas positivas aos seus filmes, a consagração como cineasta chegou somente em 2023 com “Zona de Interesse”, que se tornou um projeto de difícil conclusão justamente pelo teor da trama, uma vez que Glazer teve de revisitar o passado, inclusive de sua família, que perdeu integrantes no Holocausto.

 

Esta é a sua primeira indicação ao Oscar, e concorrendo em duas categorias: direção e roteiro adaptado.

 

* Os seis prêmios recebidos pela direção de “Zona de Interesse” são: o BSFC Award, da Boston Society of Film Critics Awards; o ALFS Award (Director of the Year), do London Critics Circle Film Awards; o LAFCA Award, da Los Angeles Film Critics Association Awards; o NSFC Award, da National Society of Film Critics Awards, USA; o TFCA Award, da Toronto Film Critics Association Awards; e o SFBAFCC Award, do San Francisco Bay Area Film Critics Circle.

 

Martin Scorsese:

Martin Scorsese no set de “Assassinos da Lua das Flores” (Foto: Divulgação).

Nascido em 17 de novembro de 1942, em Nova York, Nova York (EUA), Martin Charles Scorsese se interessou pelo cinema ainda na infância, quando estudava na Cardinal Hayes High School, onde se formou em 1980. Em seguida, Scorsese foi aceito na faculdade de Inglês da New York University College of Arts & Science (CAS), graduando-se em 1964, concluindo seu mestrado na New York University’s School of Education em 1968. Naquela época, contudo, já havia realizado dois curtas, “Vesuvius VI” (Vesuvius VI – 1959, EUA) e “What’s a Nice Girl Like You Doing in a Place Like This?” (What’s a Nice Girl Like You Doing in a Place Like This? – 1963, EUA), e dois longas, o documentário “New York City… Melting Point” (New York City… Melting Point – 1966, EUA) e o drama “Quem Bate à Minha Porta?” (I Call First – 1967, EUA).

 

No final dos anos 1960, Scorsese já chamava a atenção do público e da crítica, mas o sucesso chegou somente com o drama policial “Caminhos Perigosos” (Mean Streets – 1973, EUA), que marca o início da bem-sucedida parceria com Robert De Niro. O próximo filme da dupla, “Taxi Driver” (Taxi Driver – 1976, EUA), colocou Scorsese entre os grandes diretores de todos os tempos, aclamado pelo público e pela crítica, respeitado na concorrida indústria cinematográfica hollywoodiana, assumindo, também, as mais variadas funções em seus filmes.

 

Nos anos seguintes, com a carreira estabilizada, Scorsese realizou alguns dos títulos mais importantes do cinema hollywoodiano, entre eles, “Touro Indomável” (Raging Bull – 1980, EUA), “O Rei da Comédia” (The King of Comedy – 1982, EUA), “A Cor do Dinheiro” (The Color of Money – 1986, EUA), “Os Bons Companheiros” (Goodfellas – 1990, EUA) e “Cabo do Medo” (Cape Fear – 1991, EUA), além do polêmico “A Última Tentação de Cristo” (The Last Temptation of Christ – 1988, EUA), que despertou a ira da Igreja Católica ao retratar Jesus Cristo como um homem comum. Ao longo dos anos, Scorsese dirigiu cerca de 70 títulos, como por exemplo, “Cassino” (Casino – 1995, EUA / França), “Gangues de Nova York” (Gangs of New York – 2002, EUA / Itália), “O Aviador” (The Aviator – 2004, EUA / Alemanha), “Os Infiltrados” (The Departed – 2006, EUA / Hong Kong), “A Invenção de Hugo Cabret” (Hugo – 2011, EUA / Reino Unido / França), “O Lobo de Wall Street” (The Wolf of Wall Street – 2013, EUA), “Silêncio” (Silence – 2016, EUA / Reino Unido / Taiwan / Japão / México) e “O Irlandês” (The Irishman – 2020, EUA), produção original Netflix.

 

Recebeu duas indicações ao Oscar deste ano, melhor filme e direção, totalizando 16 indicações ao longo da carreira. Vencedor da estatueta de direção por “Os Infiltrados”, Scorsese concorreu outras 13 vezes nas seguintes categorias: direção por “Touro Indomável”, “A Última Tentação de Cristo”, “Os Bons Companheiros”, “Gangues de Nova York”, “O Aviador”, “A Invenção de Hugo Cabret”, “O Lobo de Wall Street” e “O Irlandês”; roteiro adaptado por “Os Bons Companheiros” e “A Época da Inocência”; e filme por “A Invenção de Hugo Cabret”, “O Lobo de Wall Street” e “O Irlandês”.

 

* Os seis prêmios recebidos pela direção de “Assassinos da Lua das Flores” são: o NBR Award, do National Board of Review, USA; o SDFCS Award, da San Diego Film Critics Society Awards; o OFCC Award, do Oklahoma Film Critics Circle Awards; o COFCA Award, da Columbus Film Critics Association; e o SFCS Award, da Seattle Film Critics Society.

 

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