Sucesso de público e crítica, “Coringa” (Joker – 2019) estreia na programação da HBO neste sábado, dia 18, às 22h. Com direção e roteiro de Todd Phillips, o longa arrebatou plateias em todo o mundo, mas também recebeu inúmeras críticas negativas devido ao conteúdo violento.
Vencedor do Leão de Ouro na última edição do Festival de Veneza, “Coringa” mostra a transformação gradual de Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) no Palhaço do Crime, tendo como cenário uma Gotham City, ainda mais caótica e anárquica em meio a uma greve de garis e tantos outros problemas sociais, como o corte de verbas na saúde, que interrompe o tratamento psiquiátrico do jovem. Trabalhando como palhaço e cuidando da mãe, antiga funcionária de Thomas Wayne (Brett Cullen), pai de Bruce Wayne (Dante Pereira-Olson), Arthur sonha em se tornar um comediante famoso, mas as constantes derrotas impostas pela vida e pelo sistema que ignora pacientes psiquiátricos de baixa renda permitem que o lado mais obscuro de sua personalidade venha à tona.
Produzido por Phillips e Bradley Cooper, o filme solo do Palhaço do Crime não poupa o espectador da violência gráfica e, por inúmeras vezes, surte o efeito de um soco no estômago ao abordar temas como doença mental, bullying e desigualdade social, apresentando consequências dolorosas não apenas para Arthur, mas para Gotham, que passa a idolatrar um psicopata. Tecnicamente primoroso, “Coringa” chama realmente a atenção pelo desempenho brilhante de Joaquin Phoenix.
Vencedor do Oscar de melhor ator por “Coringa”, Phoenix construiu o personagem de maneira mais perturbadora que Heath Ledger em “O Cavaleiro das Trevas” (The Dark Knight – 2008), de Christopher Nolan, elevando a loucura à potência máxima – Ledger também venceu o Oscar pelo personagem, mas postumamente e na categoria de ator coadjuvante. Desta forma, Phoenix explora com segurança as emoções de um homem acometido por uma doença mental e sem nenhuma perspectiva de futuro, que precisa confrontar o passado no pior momento de sua vida. Isto pode ser resumido com uma frase proferida pelo personagem, “Eu só não quero mais me sentir tão mal”, e no olhar que exprime dor.
“Coringa” tem classificação indicativa de 16 anos.
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