Fabiano Tenor foi o vencedor do concurso de samba-enredo da Acadêmicos do Tatuapé para o Carnaval 2023. Ele é autor de outros quatro hinos da azul e branca: 2017, 2018 – quando a escola foi bicampeã – 2019 e 2022.
A obra é trilha sonora do enredo “Do caminho do ouro a economia azul. Patrimônio mundial, cultura e biodiversidade. Paraty, cidade criativa da gastronomia”. A agremiação será a segunda a desfilar na sexta-feira, 17 de fevereiro, no Sambódromo do Anhembi. O projeto é desenvolvido pelo carnavalesco Wagner Santos.
Como já é tradição, a Tatuapé realizou audições internas para escolher seu samba. Depois de receber 15 obras, a diretoria anunciou o campeão em suas redes sociais.
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Em entrevista ao SRzd, Tenor não escondeu a felicidade de vencer uma eliminatória pela quinta vez em sua escola do coração.
“Demorou 64 anos para ser campeão e nós conseguimos isso junto em 2017. Teve um gostinho muito diferente. A gente conseguiu um bicampeonato em 2018 falando do Maranhão. Em 2019, foi por um pouquinho e o samba era nosso também. Em 2022, o samba também era nosso e a escola fez um belo desfile, teve alguns problemas, mas se não fossem os descontos, a Tatuapé seria campeã mais uma vez do Carnaval”, disse.
Paraty localiza-se no extremo oeste do litoral do Estado do Rio de Janeiro, junto à divisa com o Estado de São Paulo. Fabiano disse que já vai há muito tempo no município e que tem um carinho muito especial pelo local.
“Desenvolvo alguns eventos lá e sou conhecedor daquele lugar tão especial. Na hora que saiu o enredo, me esmerei em fazer o melhor e, graças a Deus, a escola abraçou, nunca vi uma comunidade abraçar o samba assim”, afirmou.
Inicialmente, a escola havia informado que apenas Fabiano era autor da canção, mas dias depois, quando foi apresentada a versão final da música, foram incluídos os nomes de Henrique Silva, Magoo e Kuka Monteiro.
Segundo o poeta, o samba foi feito inicialmente por ele, mas após a escolha a diretoria fez algumas modificações na obra, como já é tradição, e foram adicionados os nomes dos outros compositores.
“Eles decidiram quem ganhou o samba e ai juntaram com mais pessoas e modificaram algumas coisas, como o refrão. Entraram algumas pessoas na parceria que ajudaram realmente a modificar o samba e deixá-lo com a cara da escola. Agora não é mais meu samba ou de outro, agora é da escola e bola pra frente”,, revelou.
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