Após incêndio, reunião entre dirigentes vai definir situação da Independente Tricolor

Na próxima segunda-feira (21), os representantes das escolas de samba do Grupo Especial e de Acesso vão se reunir para decidir o futuro da Independente Tricolor, que teve seu barracão destruído por um incêndio na última segunda-feira (14) na Fábrica do Samba 2, localizada na Zona Norte da capital paulista.

Segundo reportagem exibida pela Rede Globo nesta terça-feira (15), o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, Paulo Sérgio Ferreira, o Serginho, acredita que a tendência seja a de permitir que a agremiação desfile no ano que vem da maneira que ela puder, sem pontuação e risco de ser rebaixada.

“Junto com os outros presidentes, nós vamos fazer de tudo pra que não prejudique em nada a Independente”, disse Serginho ao G1.

Integrante do Grupo de Acesso 1, com desfile previsto para o domingo, dia 23 de fevereiro no Sambódromo do Anhembi, a Independente informou em nota que o trabalho de confecção das alegorias e fantasias estava em estágio avançado com 70% da preparação para o Carnaval pronta. Quatro carros alegóricos foram destruídos. O fundo do barracão tinha material inflamável, suficiente para mais de mil fantasias.

De acordo com Corpo de Bombeiros, o fogo começou no espaço destinado à Independente Tricolor e atingiu parcialmente o galpão da Leandro de Itaquera. Em comunicado oficial, a cúpula da agremiação – que também pertence ao Grupo de Acesso 1 – declarou que o fogo não chegou a atingir as alegorias, mas afetou parte de alguns carros alegóricos, pilotos de fantasias e objetos pessoais de alguns integrantes.

Dezoito viaturas foram enviadas ao local e mais de 50 bombeiros atuaram no combate as chamas. Equipes da Defesa Civil também foram aos barracões. As duas escolas destacaram que felizmente não houveram vítimas do incêndio e várias agremiações coirmãs compartilharam mensagens de solidariedade e ofereceram ajuda.

Sobre o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) da Fábrica do Samba 2, que abriga os barracões de vinte escolas, a maioria do Grupo de Acesso e da Fábrica do Samba 1, que reúne sete agremiações do Grupo Especial, o presidente da Liga disse à Globo que vem tentando conseguir o documento, mas que esbarra nas exigências.

Em nota, a maior entidade gestora do samba paulistano informou que junto a suas 34 agremiações filiadas, dará todo o suporte para as escolas atingidas.