Depois de receber todo o axé das matriarcas do samba na tradicional Lavagem da Sapucaí, foi a vez da grande campeã do último Carnaval antes da pandemia agradecer a vida e declarar amor à folia. Com o enredo “Não há tristeza que possa superar tanta alegria”, a Viradouro atravessou a Avenida em busca do bicampeonato. Fechou a temporada de ensaios técnicos, neste domingo (10), buscando grandes voos.
A abertura da Viradouro está nos grandes momentos de sua apresentação. A comissão de frente de Alex Neoral e Márcio Jahú trouxe elementos simbólicos que remetiam à dança espanhola, com teatralização e vestimentas marcantes.
O consagrado casal de mestre-sala e porta-bandeira, Julinho e Rute Alves, apresentou bailado aguerrido, coreografia ousada, atraindo a atenção do público presente.
“O magnífico entrosamento do par foi demonstrado pela impecável execução das sequências dos movimentos coordenados, realizadas com naturalidade e segurança. Altivez e elegância foi o “perfume” que exalava da performance do casal, Julinho Nascimento e Rute Alves, que dançou o bailado de forma contemporânea, enriquecido por movimentos, passos e gestos diferenciados, que marcaram a postura personalíssima da dupla: uma maneira singular de evoluir, na qual pode se observar os passos característicos de cada um dos dançarinos. Destaco a execução moderna do cruzado e as diversas piruetas e ‘falsas quedas’ realizadas com maestria pelo mestre-sala; da mesma forma, os giros seguros do abano realizado pela porta-bandeira. Uma pegada de mão que possibilitou o desfralde do pavilhão e a bonita e estilosa maneira da apresentação da bandeira”, disse Eliane Santos de Souza, comentarista de mestre-sala e porta-bandeira do SRzd.
O samba de Felipe Filósofo dividiu opiniões na “bolha carnavalesca”. Houve quem defendesse o lirismo do artista, mas também quem torcesse o nariz para a ousadia do compositor. No ensaio não poderia ter sido diferente. Embora Mestre Ciça e seu parceiro, o intérprete Zé Paulo, levantassem a Marquês de Sapucaí com o grande entrosamento entre bateria e carro de som, alguns sambistas ainda não sentiram o romantismo da obra.
O grande desempenho de canto dos componentes remetia às noites de domingo na Avenida Amaral Peixoto em Niterói. A comunidade da Viradouro cantou e brincou, mostrando força e muita atitude.
A atriz Érika Januza, rainha da bateria que viralizou nos últimos dias com grandes homenagens ao longo dos ensaios de rua, entrou no hall dos grandes destaques da noite. O desempenho da artista arrancou gritos e aplausos. Outro ponto foi o recurso usado nos tripés que representavam os carros alegóricos. Essas alegorias tinham telas de led, que transmitia uma sequência de vídeos de nomes do carioca “tirando a máscara num clima envolvente”.
+ Ordem dos desfiles do Grupo Especial 2022
+ Ordem dos desfiles da Série Ouro 2022
A Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, realiza no próximo dia 18 de maio (sábado), a partir…
As polêmicas envolvendo o apresentador Augusto Liberato, o Gugu, parecem que estão longe de chegar ao fim. Nando Soares, ex-animador…
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) estima em R$ 8,9 bilhões o valor do prejuízo de municípios gaúchos atingidos por…
Campeã do Grupo de Acesso 1 de Bairros da União das Escolas de Samba Paulistanas (Uesp), a Saudosa Maloca já…
A apresentadora Christina Rocha, que saiu do SBT após 40 anos na emissora, teve seu nome relacinado ao reality show…
Davi Brito, campeão do BBB24, se defendeu dos ataques que está recebendo nos últimos dias nas redes sociais e afirmou…