Rio: Zé Paulo Sierra é o novo intérprete da Mocidade Independente

Zé Paulo Sierra. Foto: Wagner Rodrigues/Divulgação

Zé Paulo Sierra. Foto: Wagner Rodrigues/Divulgação

A Mocidade Independente de Padre Miguel acertou a contratação do intérprete Zé Paulo Sierra. Ex-Viradouro, ele chega para o lugar de Nino do Milênio. O anúncio oficial deve ser feito nesta quinta-feira (9).

Considerado um dos principais nomes na arte de cantar sambas de enredo no Carnaval carioca, Zé Paulo venceu o Prêmio SRzd Carnaval 2023 e marcou época na escola de Niterói, onde comandava o carro de som desde 2014.

Zé Paulo iniciou sua carreira em 1988 no extinto Bloco Chupeta da Abolição, depois, como compositor, serviu a escola de samba Difícil é o Nome e ficou por dois anos na escola mirim Aprendizes do Salgueiro como cantor e compositor. Ingressou na Caprichosos de Pilares em 1993 através de um concurso de cantores de samba e foi apoio de Luizito. Em 1995, ainda na Caprichosos, ao lado de Carlinhos de Pilares, defendeu o samba de sua autoria, “Samba sabor chocolate”.

Passou pela Unidos da Ponte em 1997 e retornou à Caprichosos onde teve a oportunidade de cantar ao lado de Jackson Martins. Foi o intérprete oficial do Arranco, em 2006. Foi auxiliar de Leonardo Bessa na São Clemente em 2007 e ainda fez parte do carro de som da Mangueira nos anos de 2007 e 2008.

Retornou à Caprichosos de Pilares, desta vez como intérprete oficial, ficando até 2009. Em 2010, passou a ser interprete oficial da Mangueira ao lado de Rixxah e Luizito. Em 2011 e 2012, dividiu o microfone principal com Luizito e Ciganerey. Ainda em 2011, teve uma passagem pela X-9 Paulistana, em São Paulo. Em 2013, continuou na Mangueira, mas agora formando um quarteto com Luizito, Ciganerey e Agnaldo Amaral.

Pela vermelha e branca de Niterói conquistou a Série A nos carnavais de 2014 e 2018, o vice-campeonato no Grupo Especial em 2019 e o título do carnaval carioca em 2020.

Em 2017 compôs o samba da Mocidade Independente de Padre Miguel em uma parceria liderada por Altay Veloso e Paulo César Feital, que embalou a escola ao título daquele ano, dividido com a Portela. Em São Paulo, foi um dos autores do samba da Unidos de Vila Maria em homenagem a Nossa Senhora Aparecida no mesmo ano, além de compor os sambas-enredo da Nenê de Vila Matilde, entre 2016 e 2019, e dos sambas da Acadêmicos do Tatuapé e da Mocidade Alegre em 2020.

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