Após saída de Luizinho, Flávia Lyra põe posto de rainha de bateria da Imperatriz à disposição

Flávia Lyra no desfile da Imperatriz de 2018. Foto: Leandro Milton/SRzd

Com a renúncia de Luizinho Drummond do cargo de presidente da Imperatriz Leopoldinense, a rainha de bateria Flávia Lyra resolveu deixar seu posto à disposição. Em carta aberta em rede social, a majestade da verde e branco lamentou a saída do dirigente e informou que não está garantida à frente do Swing da Leopoldina em 2020. Flávia, no entanto, prometeu não parar de desfilar na agremiação.

“Senhor Luiz, agradeço por toda a confiança que depositou em uma pessoa simples e anônima, mas de valores e princípios irrefutáveis… por ter me escolhido pra quebrar padrões… não sei se o senhor deu um ‘adeus’ ou ‘até logo’, mas desejo que tenha muita saúde e siga sua vida da melhor forma. Foi o senhor que me colocou aqui (como rainha de bateria) e hoje não deixo a escola, mas deixo meu posto de rainha à disposição”, escreveu Flávia Lyra.

Rainha de bateria há dois anos, Flávia foi escolhida pelo ex-presidente para o cargo após a saída de Cris Vianna, em 2017. Para a majestade, Luizinho era uma pessoa simples, que se esforçava para manter um bom ambiente na quadra e agradar sua comunidade. Ela também deixou claro que ele sempre foi contra a venda de cargo de rainhas e musas na escola.

“Nunca imaginei a Imperatriz Leopoldinense sem o grande nome: Luiz Pacheco Drummond, aquele que transformou a Imperatriz numa gigante e construiu sua história no Carnaval carioca, que muitos que se julgam entendidos ainda nem sonhavam em nascer. Quem era o senhor Luiz pra mim? Uma pessoa simples, generosa e insubstituível”, declarou Flávia.

Luiz Pacheco Drummond renunciou ao cargo de presidente da Imperatriz na última terça-feira (23). Ele entregou uma carta do conselho da escola alegando problemas de saúde. De acordo com o diretor de Carnaval Wagner Araújo, eleições serão convocadas nos próximos 15 dias, para eleger novo presidente e vice-presidente da verde e branco.