Luizinho Drummond renuncia à presidência da Imperatriz Leopoldinense

Luizinho Drummond continua como presidente da Imperatriz. Foto: Rafael Arantes

Fim de uma era. Luiz Pacheco Drummond não é mais o presidente da Imperatriz Leopoldinense. O mandatário da verde e branco entregou uma carta de renúncia, nesta terça-feira (23), alegando problemas de saúde. A informação foi confirmada pelo diretor de Carnaval Wagner Araújo, que também disse que novas eleições na agremiação devem ser convocadas nos próximos 15 dias.

Luizinho estava à frente da escola de Ramos desde 1976, seja como presidente ou presidente de honra. Ele conquistou oito títulos com a agremiação, incluindo o histórico primeiro tricampeonato do Sambódromo, entre 1999 e 2001. Luizinho também já foi presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa).

Ao longo dos anos, o contraventor se tornou uma das personalidades políticas mais importantes do mundo do samba. Junto de Anísio Abraão David, da Beija-Flor, e Capitão Guimarães, da Vila Isabel, constituiu a ‘santíssima trindade do samba’.

Derrota na plenária abalou presidente

A derrota na assembleia geral da Liesa, do dia 10 de julho, que sacramentou o rebaixamento da Imperatriz, abalou Luizinho e levou o presidente a pensar na renúncia. O mandatário não esperava não ter o apoio de Anísio e Capitão na tentativa de salvar a Imperatriz de cair para a Série A. No entanto, Beija-Flor e Vila Isabel foram contrárias à virada de mesa desde o início.

Ficaram do lado de Luizinho e Imperatriz na manobra para impedir o rebaixamento da escola: Salgueiro, Mocidade Independente, Grande Rio, São Clemente e Estácio de Sá. Num primeiro momento, Tijuca, Tuiuti e União da Ilha também foram favoráveis à verde e branca, mas voltaram atrás.

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