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Alcione, 50 anos de carreira

Escrito e dirigido pelo ator Miguel Falabella, o musical Marrom, reúne jovens artistas para fazer uma homenagem aos 50 anos da brilhante carreira de uma de maiores cantoras do país.

O show 50 Anos de Música traz uma compilação dos grandes sucessos de Alciona. Neste domingo (20), tem apresentação especial, justamente no dia da Consciência Negra, no Vibra São Paulo.

A artista lançou 42 álbuns, sendo que 26 deles tornaram-se Discos de Ouro, quando a venda ultrapassa as 100 mil cópias. Seu último trabalho foi Tijolo por Tijolo, que chegou ao streaming durante a pandemia de Covid-19, em 2020.

Reconhecida pelo público e pela crítica por seu talento raro, já foi agraciada com títulos como a Ordem do Rio Branco e a Medalha Tiradentes, além de inúmeros troféus da indústria fonográfica. O reconhecimento internacional também é outra marca da careira e fez ela apresentar-se em mais de quarenta países, além de ter sido premiada com o Grammy Latino pelo álbum Ao Vivo, de 2003.


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Referência no Carnaval

Alcione visitou a quadra da Estação Primeira de Mangueira pela primeira vez em 1974 e logo foi convidada a desfilar. Na concentração, a ausência de um destaque levou a bela estreante ao alto de um carro alegórico. Desde então, a cantora é membro destacado da escola.

Em 1987, participou da fundação da escola de samba mirim Mangueira do Amanhã. Dois anos depois, em 1989, foi homenageada pela escola de samba Independentes de Cordovil. Posteriormente, em 1994, foi novamente tema de enredo na tradicional Unidos da Ponte, desta vez no grupo Especial do Carnaval carioca, como enredo “Marrom da cor do samba”.

Em 2018, em São Paulo, foi a vez da Mocidade Alegre homenagear os 70 anos de vida e os 45 anos de carreira de Alcione, com o enredo “A voz marrom que não deixa o samba morrer”.

Alcione tem coração de diferentes cores para além do verde e do rosa e já interpretou sambas de exaltação das escolas de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, União da Ilha do Governador, Beija-flor de Nilópolis e Portela.

Redação SRzd

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