‘Sorria Pierrot, um palhaço não deve chorar’ é o enredo da Flor de Lótus

Logo oficial da agremiação.

Atual campeã do Grupo Especial, a Flor de Lótus, apresentará em 2021 o enredo Sorria Pierrot, um palhaço não deve chorar de autoria de Murilo Polato. A roxo, branco e preto de Anápolis, cidade do estado do Goiás, traz as figuras que antecedem a criação do Pierrot e que influenciaram em sua criação. A escola disputará o bicampeonato do Grupo Especial e aposta na estreia de seu novo carnavalesco, João Torres, na briga pelo título.

Confira abaixo a justificativa e a sinopse da agremiação:

Logo oficial completo da agremiação.

Justificativa

O GRESV Flor de Lótus apresenta para o Carnaval Virtual 2021 o enredo Sorria Pierrot: um palhaço não deve chorar. Nesse enredo a agremiação pretende trazer os diversos personagens que antecederam e influenciaram na origem do Pierrot, uma figura de aparência triste que tanto trouxe o riso em suas apresentações mesmo em situações de extrema fragilidade. Rir é e sempre será resistência contra tudo que deseja te derrubar.

Sinopse

Abram alas, a felicidade chegou!
Sim, é isso que vocês ouviram, a felicidade chegou.
Em tempos de trevas a alegria irá te contagiar!
Sejam nas ruas ou palácios, calçadas ou teatros,
De público distinto ou ralé
Nada vence a felicidade. Será?

Mas quem traz a alegria? A força para vencer o dia a dia?
Na história podemos ver essa figura nos bufões
Que equilibram na corda bamba da vida (ou da morte)
Para trazer alegria a quem te lidera.
Entre trapalhadas vem as gargalhadas
Entre zombarias e bufonarias… Indagarias.
Mas quem será o farsante
Que traz alegria ao governante?
Essa figura talvez… Entre o povo viveis
Mas até ali a corte o fez… o personagem da vez.

Em Roma, porém, em festanças o riso estava presente
Celebrando a vida e tudo que dela se comporia
Figuras tidas como exóticas tinham verdadeiro destaque
Anões, bobos, em trapalhadas nas suas apresentações
Ao povo se viu tendo que fazer saudações
Contra sua fé disse “não o farei”
Destino cruel…, mas não me hesitarei
A sua memória a todos lembrarei.

Mas mesmo com fim de um período que lhes era dolorido
Surgiu com espanto um tempo ainda mais sombrio
Tudo estava do avesso e de silêncio absoluto
Mas nem tudo estava perdido, contudo.
Zombarias, loucuras, asneiras banais
Satirizavam os reinos e seus atuais.
E naquele momento um louco surgia
E a atenção a ele atrairia
Mesma prece, mesmo canto…, Mas os valores, diferem um tanto
Palhaço de Deus, como a todos convém… E a todos desejar que se vivam do bem.
A corte então viu-se numa chateação… Chamou-se um bobo pra distrair a atenção.

Pouco a pouco a arte espaço ganhou
Com as cidades o tempo girou…
Saltando em feiras, saltando ao público
Em um tablado reuniam-se em conjunto
Artistas que fazem confusão e algazarra
Em bancos e panos fez-se a gargalhada
Tudo se fazia possível em um malabarismo
Genialmente apesar do antagonismo
Entre um povo e a nobreza que não os aceitava
Deixando-os a própria sorte
Em uns trocados tentando conseguir suporte.

No ato final a comédia enfim venceu
Apresentou, conquistou e até a nobreza se rendeu
Os cotidianos então passaram a serem retratados
Em metáforas de artesões debochados
Mas para conseguir maior aceitação
As comédias levaram o amor como atração
Suspira o Pierrot apaixonado
Enquanto Colombina seu amor tão desejado
Com Arlequim havia se entrelaçado.
E nos bailes então ao final,
Essa figura se mostrou imortal!

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