Com carnaval “irreverente e colorido”, Me Chama Que Eu Vou está a poucos dias de sua estreia.

Fundada em 02 de março de 2020, a azul, verde e branca carioca apresentará neste carnaval o enredo Milton Amado Cunha – O Fabuloso Paraense Que Nasceu Para Brilhar”, de autoria de Fabiano Moreira, Igor Jes e Orádia Porciuncula.

Com um nome irreverente, a Me Chama que Eu Vou borda o rosto de um cão simpático em seu pavilhão e prepara-se para sua estreia. Ainda em seu pavilhão, destaque para as cores azul e verde, o azul remete ao Facebook e o verde remete ao WhatsApp, redes sociais que possibilitaram o encontro de amantes de carnaval, dando origem a agremiação.

Com o carnaval 100% pronto e já entregue as expectativas da agremiação se concentram em torno da resposta do público a sua apresentação. Assim, segundo um de nossos entrevistados e presidente da agremiação, Igor Jes, “Estamos muito ansiosos para a nossa estreia. Todo o processo até aqui tem sido bastante divertido e enriquecedor. A maior expectativa sem dúvida, é saber o que as pessoas vão achar do nosso desfile.”


Com uma equipe bem diversa, a tricolor carioca conta com o suporte de figuras já conhecidas no meio do carnaval, como Suzette, enredista e participante da comissão de carnaval, colaboradora da São Clemente e Unidos do Cabral; Débora Gomes, diretora de carnaval e Emerson Dias, intérprete da agremiação.

Mas é na parte plástica que a agremiação da capital Fluminense vê seu maior destaque. Para o presidente da agremiação, “o nosso maior destaque é sem dúvida a Orádia, nossa carnavalesca com seu traço poderoso e único que fez um trabalho incrível e surpreendeu a todos quando nos apresentou o resultado semifinal (ela mexe nas alegorias e fantasias todo dia e a cada retoque ela transforma o resultado em algo ainda mais grandioso.”

Com um enredo em homenagem a Milton Cunha, artista renomado no carnaval, a agremiação pretende demonstrar em suas alegorias e fantasias o um lado mais pessoal do artista, sem deixar de lado é claro toda sua trajetória profissional.

Propomos em nosso enredo a possibilidade de conheceremos mais da história desse deus do divertimento que abrilhanta o carnaval brasileiro. Passaremos pela sua vida acadêmica, a carreira na moda, a chegada no carnaval, sua trajetória nas escolas de samba, e sua crescente e brilhante carreira na TV.”

Com uma apresentação dividida em seis setores, a Me Chama Que Eu Vou, iniciará seu desfile falando sobre o estado do Pará e a Ilha de Marajó, onde Milton nasceu e viveu sua infância “desenhando flores e vestidos na areia”. O desfile abordará nos setores seguintes a trajetória acadêmica do artista, sua entrada ni mundo da moda e a amizade com a modelo Fabíola Oliveira, “que posteriormente o apresentou ao presidente da G.R.E.S Beija Flor de Nilópolis.”.

No quarto setor, mergulhamos de vez nos carnavais de Milton. Começamos pelo enredo de Margaret Mee, passando por Bidu Sayão, Aurora do Povo Brasileiro, Fatumbi, Barbosa Lima, Os Seis Segredos de Ariau, Agudás, Boi Voador sobre o Recife, Velha é a Vovozinha, Arquitetando Folias, Preto e Branco a Cores, A Redescoberta do Brasil, Vira-Bahia, Os Loucos da Praia Chamada Saudade, entre outros e falaremos também dos prêmios recebidos por Milton. No quinto setor, chegamos ao Milton comentarista de TV, ator, apresentador e repórter, deixando para o final, em nosso último setor, a atuação de Milton levando o carnaval para o mundo, sua carreira como escritor e por fim, a apoteose, sendo convidado para colocar sua voz em um aplicativo de mobilidade urbana.” – Me Chama Que Eu Vou

Curiosidades a parte, Igor Jes revelou a nossa equipe que todo o processo de escolha de samba correu em sigilo dentro da própria agremiação, “Os integrantes da escola só tomaram ciência de quem eram os compositores dos sambas, depois de encerrada a disputa e nenhum deles soube o resultado final até o samba ser apresentado na live da liga.”, todo este mistério para manter a lisura do processo, que possuía entre os competidores colaboradores próximos da agremiação.

Assim, o samba escolhido foi o de autoria de John Lima e Thalles Mascarenhas, após uma série de etapas realizadas pela agremiação, onde “primeiro foram avaliadas as letras, depois melodias, regravamos todos os sambas concorrentes em uma única voz, gravamos também com bateria, e depois de quase um mês votando em partes, chegamos ao samba final.”

Tão perto de adentrar a avenida virtual, a Me Chama Que Eu Vou já sente o gostinho de estreia. A agremiação será a 11° a desfilar no dia 25 de setembro, sexta-feira e segundo Orádia Porciúncula, carnavalesca, os foliões virtuais podem esperar “um desfile que mostra a vida de um artista que não tem medo de batalhar pelos seus sonhos e que hoje é inspiração e luz para muitas pessoas. Nosso trabalho é muito irreverente e colorido, assim como seu homenageado.”

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