RJ: Maysa, Beth e Darcy; Maricá eterniza cultura e promove circuito turístico

Casa Maysa em Maricá. Foto: Marcos Fabricio

A prefeitura da cidade de Maricá e a Companhia de Desenvolvimento de Maricá, Codemar, promovem, na próxima terça-feira (13), cerimônia de assinatura de aquisição da casa que pertenceu a uma das maiores vozes do país, a cantora Maysa Matarazzo.

A residência, localizada na Praia de Cordeirinho, será transformada em um Museu Casa. A solenidade contará com a presença do prefeito Fabiano Horta (PT), do presidente da Codemar, Olavo Noleto, do secretário de Cultura, Sady Bianchin, e do diretor de cinema e filho da artista, Jayme Monjardim.

Entre os objetos do acervo estão as centenas de cartas manuscritas que retratam, desde amor e desabafos, letras de músicas escritas em guardanapos de papel, fotos, pinturas, e canções que não foram gravadas, pintura de quadros, publicações de jornais da época, entre outros objetos. Monjardim, filho único da cantora e fruto do casamento dela com André Matarazzo, classificou a ação como a realização de um sonho.

“Para mim, vai ser um momento muito importante para quem gosta da Maysa, vive a Maysa e para quem é fã da Maysa. Acho que esse vai ser um espaço que não é só dela, mas da música brasileira. É um espaço que a gente vai ter as sensações de estar ao lado da Maysa. É a realização de um sonho” (Jayme Monjardim).

O Museu Casa Maysa, assim como a casa Beth Carvalho, cuja assinatura da aquisição do imóvel foi feita em junho, e a Casa Darcy Ribeiro, compõe o circuito de museus do projeto Caminho das Artes.

“Uma das coisas mais importantes é essa iniciativa de Maricá de criar o circuito cultural, que para mim é uma das coisas mais importantes que Maricá está fazendo. São poucas as pessoas que têm essas iniciativas e essa preocupação com a cultura do Brasil e com a memória brasileira. É um momento muito importante compartilhar com a Prefeitura e com Maricá desse circuito cultural e incluir a casa da Maysa. Para mim, é muito importante essa atitude” (Jayme Monjardim).

Para o presidente da Codemar, Olavo Noleto, a compra da casa de Maysa é um grande passo para fortalecer o projeto Caminho das Artes:

“Quando estiver pronto, o Museu Casa Maysa vai ser um grande destino turístico do Rio de Janeiro. Junto com as casas Beth Carvalho, Darcy Ribeiro, Museu do Futebol João Saldanha, Cine Henfil e outros aparelhos culturais e turísticos que nós teremos em Maricá, elevará a cidade para um outro patamar turístico no Brasil e no mundo”.

A casa Maysa foi construída em estilo grego e projetada pelo cenógrafo Gianni Rato, que a dividiu em três planos: plano da realidade e do território; o plano da memória e o plano do sonho. De acordo com o secretário de cultura, Sady Bianchin, o espaço vai ser o legado do talento que foi a Maysa:

“Ela foi uma pessoa responsável por revitalizar a MPB e, além do mais, foi uma cantora de personalidade e atitude. Isso, enquanto secretário de cultura, me deixa muito feliz e é um enorme prazer porque a secretaria tem como prioridade a pluralidade, a questão humanística e, principalmente, a questão da diversidade cultural. A Maysa é um simbólico de representação desses valores sociais da nossa música”.

A assinatura de aquisição da Casa da cantora Maysa está programa para às 15h30 e fica na Rua Santa Sofia, antiga Rua 89, na praia do Cordeirinho.

+ morte prematura de uma das maiores vozes do país:

No fim da tarde do dia do casamento do seu filho, em 1977, Maysa pegou seu carro em direção à Maricá, onde morava havia alguns anos, quando morreu depois de sofrer um acidente automobilístico na Ponte Rio-Niterói. Suas últimas anotações, registradas no diário que a acompanhava desde a adolescência, diziam:

“Hoje é novembro de 1976, sou viúva, tenho 40 anos de idade e sou uma mulher só. O que dirá o futuro?”

+ relembre um dos maiores sucessos do repertório de Maysa:

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