Sexo, amor e política; ator João Vicente fala sobre relação íntima com bolsonarista

João Vicente de Castro. Foto: Reprodução do Instagram

O ator João Vicente de Castro, um dos protagonistas do sucesso Porta dos Fundos, de novelas, filmes e séries, concedeu longa entrevista ao site da revista Quem, divulgada nesta sexta-feira (9).

Apresentador e roteirista, ele falou sobre sua vida pessoal, profissional e admitiu erros e acertos ao longo de sua caminhada. Aos 38 anos, respondeu questões relacionadas ao cenário político do país, tema que é recorrente em suas manifestações públicas. Crítico do governo de Jair Bolsonaro, confessou ser difícil se relacionar intimamente com alguém que simpatiza com o bolsonarismo.

“A gente se apaixona por um amigo ou por uma mulher pelos mesmos motivos, valores, não necessariamente os mesmos que os seus, mas que são preciosos e bacanas. Só que não é mais uma questão de quem votou em Bolsonaro em 2018. Conheço quem fez isso e, embora discorde frontalmente, entendi o caminho do raciocínio dessas pessoas. Tenho amigos que votaram nele e se arrependem. Mas hoje, quem ache uma coisa boa do governo Bolsonaro para mim não serve para conversar. Converso porque o diálogo é a única maneira de sair dessa situação. Mais triste que Bolsonaro ser presidente é essa Cizânia que se criou. Quem votou e diz ‘fui enganado, eu era ingênuo’, tudo bem. Errou, fez merda, achou que ia ter uma guinada, sei lá o que pensou. As pessoas são muito ignorantes politicamente. Eu mesmo fui começar a consumir política em 2012, 2013”.

“É impossível para mim pensar em me relacionar com qualquer pessoa, seja romanticamente, seja fraternamente, que pondere a possibilidade de alguma coisa desse governo atual ser possível, ser aceitável. Uma pessoa que tem esse câncer no meio do seu universo não tem como me afeiçoar, não dá para entender, não consigo. É de uma violência gigante uma pessoa que acredita nesse homem. Me relacionar intimamente, dar qualquer tipo de afeto a uma pessoa que defende Bolsonaro hoje em dia, para mim, é impensável”.

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