Petrópolis tem mais de 800 pessoas morando em abrigos

Chuva causa destruição em Petrópolis. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Chuva causa destruição em Petrópolis. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Prefeitura de Petrópolis informou que 875 pessoas estão abrigadas em 13 pontos de apoio instalados em escolas. Elas estão instaladas nas escolas Papa João Paulo II, Germano Valente, Rubens de Castro Bomtempo, Chiquinha Rolla, Geraldo Ventura Dias, Duque de Caxias, Paroquial Bom Jesus, Alto Independência, Joaquim Deister, Comunidades Santo Antônio, Maria Campos, São João Batista e Paroquial Nossa Senhora da Glória.

Essas pessoas perderam as moradias em consequência da chuva forte que caiu na cidade na terça-feira (15) e ainda se estendeu durante a semana.

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Os atingidos pela tragédia, que buscam informações de familiares e de amigos desaparecidos, podem contar também com o serviço móvel do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Quem precisar, pode procurar o ônibus da Ouvidoria Itinerante, estacionado na sede do Instituto Médico Legal, no Hospital Municipal Alcides Carneiro, das 10h às 17h, em Petrópolis. Lá, todos serão atendidos por uma equipe do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (PLID/MPRJ), que presta atendimento à população.

De acordo com o coordenador do programa, André Luiz Cruz, no protocolo do MPRJ de desaparecidos já havia a previsão da instalação de um serviço remoto online do PLID/MPRJ, além da instalação de um posto de atendimento presencial, como o que foi erguido no município após o temporal do dia 15.

“Com os dados que começamos a receber em colaboração com os demais órgãos envolvidos, avaliamos que seria um desgaste a mais para os familiares realizar novas entrevistas. A decisão de implantar o posto local de atendimento decorreu da entrada em uma nova fase do processo de identificação de vítimas, que demanda a aceleração na coleta e troca de informações”, informou o coordenador que acompanhou ontem o primeiro dia de atendimento no ônibus.

Apuração

O Senado vai criar uma comissão temporária para investigar a tragédia. Com trabalhos previstos para durarem aproximadamente 30 dias, os parlamentares vão analisar as circunstâncias dos deslizamentos, com centenas de mortos.

Os trabalhos de apuração, no entanto, deverão ser intensificados em março, após o feriado de Carnaval.

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* Com informações da Agência Brasil

* Com informações da Agência Brasil

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