Lula e PT tiram GSI do comando da segurança da Presidência da República

Lula. Foto: Ricardo Stuckert

Lula. Foto: Ricardo Stuckert

O Partido dos Trabalhadores e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva decidiram que a segurança pessoal do presidente da República não ficará mais sob cuidados das Forças Armadas. A informação é do jornal Folha de S.Paulo.

Na avaliação do novo governo, o GSI, Gabinete de Segurança Institucional, “foi infestado por aliados de Bolsonaro, o que impõe risco à segurança de Lula”.

Após a posse do petista, a Polícia Federal deve continuar fazendo sua proteção até que uma reestruturação do departamento seja definitiva. O delegado Federal Alexsander Castro Oliveira será o responsável pelo trabalho de segurança.

No atual governo a prerrogativa da segurança presidencial é do GSI, que está sob o comando do general Augusto Heleno. Recentemente, Heleno lamentou que Lula não estivesse doente.


Leia também:

+ João Jorge, presidente do Olodum, vai assumir comando da Fundação Palmares

+ Governo de Transição: ações do governo Jair Bolsonaro e o rastro da morte


Nos bastidores, petistas afirmam que está em estudo a possibilidade de editar um decreto para oficializar a mudança. O texto seria publicado assim que Lula tomasse posse. A proposta consta no relatório do grupo de inteligência, que também sugeriu que a Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, fosse retirada do GSI.

Segundo o futuro ministro da Casa Civil e governador da Bahia, Rui Costa (PT), uma estrutura provisória de segurança fará a proteção de Lula.

“Nós teremos uma estrutura provisória que continuará dando segurança ao presidente até a reestruturação definitiva, que ele definirá qual é mais à frente”, disse Rui Costa, na última terça-feira (20), no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transição.

Comentários

 




    gl