A equipe responsável pela organização da cerimônia de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem receio de que Jair Bolsonaro não deixe a faixa presidencial para ser passada ao petista.
De acordo com o colunista Guilherme Amado, do site “Metrópoles”, a preocupação não é se o atual mandatário da República passará ou não a faixa presidencial para Lula, mas sim se haverá alguma.
A equipe de organização teme que o atual presidente possa fazer algo em represália por ter sido derrotado nas urnas. Em razão disso, eles solicitam que, a partir da próxima semana, a faixa presidencial esteja em segurança.
Pela tradição, o rito inclui a passagem da faixa, instituída em 1910, mas que pode não acontecer caso Jair Bolsonaro se recuse a comparecer ao evento. A última vez que este ato aconteceu entre dois presidentes eleitos foi há mais de uma década, quando Lula passou a faixa para Dilma Rousseff, em janeiro de 2011.
Reeleita em 2014, Dilma sofreu um impeachment e, por esse motivo, quem passou a faixa a Bolsonaro em janeiro de 2019 foi Michel Temer, vice eleito na chapa da petista.
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Para Jair Bolsonaro, participar da posse de Lula passaria uma mensagem de concordância com o resultado das eleições. Segundo afirmam interlocutores do governo, Bolsonaro nem sequer estará no Brasil em 1º de janeiro, data da posse do novo presidente. Nos bastidores, é dito que ele embarca para a Itália em 30 de dezembro.
Caso isso se confirme, por lei, a Presidência da República estará sob o comando do general Hamilton Mourão, que já sinalizou que não fará a entrega da faixa presidencial, ao manifestar em mais de uma oportunidade que essa é uma responsabilidade de Bolsonaro.
No início do mês, o vice-presidente e senador eleito pelo Rio Grande do Sul, Mourão declarou à “CNN Brasil” que Jair Bolsonaro deveria passar a faixa presidencial ao presidente eleito e sussurrar no ouvido dele que “estaria de olho”.
Caso Bolsonaro e Mourão não participem, muitos eleitores sugerem uma cerimônia simbólica com a participação da ex-presidente Dilma Rousseff e representantes do povo brasileiro, como trabalhadores, indígenas, mulheres e negros. Recentemente, o presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que pode cumprir a tarefa. Fato é que as alternativas que a equipe de transição do cerimonial avaliam estão “guardadas a sete chaves”.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e seu vice, Geraldo Alckmin, foram diplomados na última segunda-feira (12) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
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