CPI: Fantinato implica Elcio Franco e lista ações que dificultaram vacinação

Arte: SRzd

Um dia depois da sessão mais tensa da CPI da Covid-19 no Senado Federal, quando, na quarta-feira (7), o presidente da Comissão, senador Omar Aziz (PSD), deu voz de prisão ao ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias, a quinta-feira foi de aparente calmaria.

+ veja a cobertura completa da CPI da Covid-19 no Senado Federal

Por seis horas, a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato, prestou depoimento e deixou a condição de investigada, para ser apenas testemunha.

A servidora pública Federal afirmou ter deixado o cargo pela politização da vacinação no país e por declarações de autoridades que colocaram em dúvida a eficácia dos imunizantes contra o novo coronavírus.

Fantinato assumiu a coordenação do PNI em outubro de 2019 e foi exonerada nesta quarta, um dia antes de depor na CPI. O programa é responsável por definir as ações e diretrizes de campanhas de vacinação no Brasil.

A ex-gestora listou alguns pontos que dificultaram a vacinação:

+ Falta de campanhas publicitárias em apoio à vacinação;
+ Politização da vacinação;
+ Declarações que colocaram em dúvida a eficácia dos imunizantes;
+ Baixo quantitativo de doses de vacinas;
+ Pressão de segmentos diversos para a mudança de grupos prioritários.

“Há uma evidência muito forte de que [a vacina] tem resultado. Quando começa a se tratar o tema em relação à vacinação, e se coloca em dúvida essa prática, tendo o aval da Anvisa, tendo o aval em relação aos estudos, isso pode trazer prejuízos para a campanha de vacinação” (Francieli Fantinato).

Francieli Fantinato também atribuiu ao ex-secretário-executivo do ministério da Saúde, Elcio Franco, braço-direito do general Eduardo Pazuello durante a gestão na Pasta, a responsabilidade pela decisão do Brasil de adquirir menos doses da vacina do consórcio internacional Covax Facility, quando o governo optou por 40 milhões de doses, sendo que foram oferecidas até 200 milhões de unidades.

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