Brincadeira? Campanha de Lula denuncia Beto Carrero; entenda o motivo

Promoções divulgadas pelo Beto Carrero World. Foto: Instagram @betocarrero/Reprodução

Promoções divulgadas pelo Beto Carrero World. Foto: Instagram @betocarrero/Reprodução

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, entrou com notícia-crime contra o parque Beto Carrero World, local conhecido nacionalmente como opção de lazer em Santa Catarina. O motivo é uma suposta promoção associada ao presidente da República, Jair Bolsonaro, do PL, candidato à reeleição.

Em uma publicação feita no Instagram, o parque ofereceu um desconto de 25% na entrada até 31 de outubro para quem for vestido de verde e amarelo, cores que têm sido relacionadas ao mandatário da República.


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Após a repercussão que gerou reclamações, uma outra postagem foi compartilhada oferecendo o mesmo desconto para quem for de vermelho, mas somente no dia e horário da votação do segundo turno.

“Para quem reclamou da promoção verde e amarelo, chegou o passaporte Para Todos! Chega de briga, convide seu amigo petista e divirta-se o dia inteiro com ele! Vale somente domingo (30/10), para quem vier de vermelho, entrar antes das 8h e sair depois das 17h”, dizia o texto na rede social, que não está mais disponível.

“Em sua conta no Instagram, a empresa oferece promoção às pessoas que forem ao parque no dia das eleições usando roupa vermelha — mas desde que entrem antes das 8h e saiam após as 17h — o que resultaria no não comparecimento às urnas”, afirmou a campanha do petista em nota.

Após a manifestação da campanha de Lula apontando crime eleitoral, a página do Beto Carreiro World no Instagram fez uma nova postagem explicando que se tratava de uma “brincadeira” e pediu desculpas pelo “mal-entendido”.

“Todos são muito bem-vindos aqui, independente do horário ou da cor da camisa”, diz trecho da nota.

Em seu artigo 299, o Código Eleitoral diz que é crime “dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”.

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