Bolsonaro desafia TSE: ‘Duvido que tenham coragem de cassar meu registro’

Jair Bolsonaro. Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Jair Bolsonaro. Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro fez novas críticas ao processo eleitoral brasileiro, voltou a atacar as urnas eletrônicas e desafiou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a “debater em público” o tema. Ele também disse duvidar que alguém “teria coragem” de cassar o seu registro.

“Tem coisas que fica complicado realmente confiar no sistema eleitoral. Não estou atacando a democracia ou o Tribunal Superior Eleitoral. Eu estou desafiando os próprios ministros do Supremo a, em público, vir debater comigo a questão”, afirmou Bolsonaro nesta sexta-feira (3).

“Agora, vai cassar meu registro? Duvido que tenham coragem de cassar meu registro. Não estou desafiando ninguém. Duvido de que tenha coragem de cassar. Eu tenho desconfiança ainda. Por que não?”, questionou o presidente. “Não tem nenhum maluco querendo cancelar minha candidatura por fake news, é brincadeira”, completou.

Alvo do inquérito sobre milícias digitais no Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro disse que não existe tipificação para fake news. De acordo com ele, “não tem nenhum maluco” para cancelar a sua candidatura por esse motivo. “Eu defendo a liberdade. Onde está tipificação para fake news? Não existe. É a mesma coisa que acusar um de vocês ou condenar por ter assassinado um marciano. Não existe”, disse.

Vale destacar que em maio, o TSE informou que investigadores concluíram testes em urnas e não conseguiram alterar voto, mudar o resultado da urna ou fraudar o processo eleitoral.

Jair Bolsonaro deu a declaração a jornalistas em Foz do Iguaçu, onde ele se reuniu com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez. A fala ocorre em um momento de discussão envolvendo o TSE e o combate às fake news nas eleições.

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Também nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes disse que “aqueles que se utilizarem de fake news nas eleições terão seus registros indeferidos, seus mandatos cassados”.

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