Ana Carolina Garcia. Foto: SRzd

Ana Carolina Garcia

Jornalista formada pela Universidade Estácio de Sá, onde também concluiu sua pós-graduação em Jornalismo Cultural. Em 2011, lançou seu primeiro livro, "A Fantástica Fábrica de Filmes - Como Hollywood se Tornou a Capital Mundial do Cinema", da Editora Senac Rio.

Campeão de bilheteria do cinema nacional, Renato Aragão invade as livrarias

Ao longo da carreira, Renato Aragão vendeu 130 milhões de ingressos com filmes como “Os Saltimbancos Trapalhões” e “A Princesa Xuxa e Os Trapalhões” (Foto: Reprodução do livro / Divulgação CGCOM)

Biografia chega às livrarias na próxima semana (Foto: Divulgação).

Maior comediante em atividade no país, Renato Aragão conquistou fãs de todas as idades com um trabalho inspirado em artistas como Charles Chaplin, Oscarito e Carmem Miranda. Misturando com maestria piadas inocentes com tantas outras que hoje seriam consideradas politicamente incorretas, Aragão criou um personagem icônico, Didi, que, ao lado de seus companheiros Trapalhões, se tornou praticamente “babá” de quem está na casa dos 30, como Rodrigo Fonseca, autor de “Renato Aragão: Do Ceará para o Coração do Brasil”, que será lançado na próxima terça-feira, dia 05, às 19h, na Livraria da Travessa do Barra Shopping.

 

“A proposta do livro é explorar as diversas camadas que formam a esfinge Renato Aragão para além da dimensão do palhaço: o aventureiro, o empreendedor, o fã de Tarantino, o leitor de Stan Lee… É uma literatura de relato sobre um artista que vendeu 130 milhões de ingressos”, diz Fonseca, jornalista, roteirista e crítico de cinema que tem outros oito livros publicados, entre eles o romance “Como Era Triste a Chinesa de Godard”.

 

“Renato Aragão: Do Ceará para o Coração do Brasil” apresenta a história do humorista em nove partes, desde a juventude no Ceará até seus planos para o futuro, passando pela chegada ao Rio de Janeiro, pelo cinema e pela criação dos Trapalhões. Ricamente ilustrada, a biografia autorizada do intérprete de Didi conta com depoimentos de diversas personalidades, como Fernanda Montenegro, José Padilha, Daniel Filho, Cacá Diegues, Caetano Veloso e Dedé Santana, companheiro de jornada de Aragão tanto no cinema quanto na TV.

 

Rodrigo Fonseca também é um dos roteiristas da nova versão de “Os Trapalhões” (Foto: Divulgação do autor / Léo Lara – Universo Produções).

“Este livro é uma forma de saciar a curiosidade que as pessoas… possam ter sobre o percurso que venho fazendo… Bom, esta é uma viagem para dentro de mim. Uma viagem feita de saudades, memória e muita gratidão”, ressalta Renato Aragão, que narrou sua trajetória para Rodrigo Fonseca.

 

Aos 82 anos de idade, sendo 50 deles dedicados ao cinema e à TV, Renato Aragão começou o ano com a versão repaginada do clássico “Os Saltimbancos Trapalhões” (1982): “Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo à Hollywood” (2017). Dirigido por João Daniel Tikhomiroff, o longa marca a reunião de Aragão e Santana, que não atuavam juntos no cinema desde “O Trapalhão e a Luz Azul” (1999).

 

Além do filme, os humoristas viram o espírito trapalhão invadir a telinha com o especial “Os Trapalhões” (2017), exibido pela Rede Globo e pelo Canal Viva em comemoração aos 40 anos da criação do programa original, que contava com os saudosos Mussum e Zacarias. Nessa versão, que conquistou uma nova geração de baixinhos e tem Rodrigo Fonseca no time de roteiristas, Didi e Dedé são mestres de Didico (Lucas Veloso), Dedeco (Bruno Gissoni), Mussa (Mumuzinho) e Zaca (Gui Santana) na “arte da trapalhada”.

 

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