‘Orin, Orin’: Conheça o enredo 2019 da Camisa Verde e Branco

Lançamento do enredo 2019 da Camisa Verde e Branco. Foto: SRzd – Guilherme Queiroz

A Mocidade Camisa Verde e Branco, nove vezes campeã da cidade, lançou seu enredo para o Carnaval de 2019 neste sábado (26).

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“Orin, Orin. Uma viagem sem fim. Quando os tambores ecoam na floresta, a Barra Funda está em festa”, é o título do tema do “Trevo”.

Este é o quinto enredo do Grupo de Acesso 1 divulgado para os desfiles do próximo ano; Independente Tricolor, Pérola Negra, Barroca Zona Sul e Mocidade Unida da Mooca, já lançaram os seus.

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O evento de lançamento do enredo da Camisa Verde teve início ainda no começo da tarde de sol na cidade de São Paulo, repleto de atrações musicais e com entrada franca.

Antes do anúncio, apresentaram-se no histórico palco do terreiro verde e branco os grupos Samba Sim e Na Palma da Mão, além da Velha Guarda musical da escola.

Entendendo o enredo

O enredo 2109 será desenvolvido pelo novo carnavalesco da agremiação, Eduardo Caetano.

O artista veio da Imperador do Ipiranga, onde assinou o Carnaval deste ano.

Caetano possui larga experiência no segmento e já assinou, entre outros, desfiles na Nenê de Vila Matilde, Dragões da Real e Vai-Vai. Ao SRzd, ele explicou detalhes da proposta da história que quer contar na Avenida, confira:

Mudanças no time verde e branco

Para o Carnaval de 2019, o elenco da Camisa Verde tem nova cara, em decorrência de inúmeras mudanças após o desfile deste ano.

Um dos destaques é o retorno do intérprete Tiganá, oficializado logo após a confirmação da saída do intérprete Nêgo. Tiganá defendeu a coirmã Mocidade Alegre nos dois últimos desfiles.

Ainda foram confirmadas a continuidade de mestre Jeyson no comando da bateria “Furiosa” e as contratações do coreógrafo de comissão de frente Arthur Rozas, e do jovem Gabriel Vullen, para a função de primeiro mestre-sala para ser par da porta-bandeira Joice.

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O pior resultado da história

A sétima colocação no Grupo de Acesso 1 em 2018 foi a pior de todos os tempos da gloriosa trajetória da Mocidade Camisa Verde e Branco, uma das mais tradicionais e vitoriosas escolas de samba do país.

As reações de sua enorme e apaixonada comunidade apareceram em dezenas de postagens de protesto nas redes sociais e fóruns de internet diante da classificação obtida após o desfile deste ano, quando apresentou no sambódromo do Anhembi o enredo; “100% Camisa Verde e Branco. Carnavalizando Mário de Andrade. O berço do samba, o poeta e o herói da pauliceia desvairada”.

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Ainda em decorrência do resultado no concurso, a sede social do “Trevo”, no bairro da Barra Funda, Zona Oeste da cidade de São Paulo, apareceu pichada tendo como alvo o então presidente Hervando Luiz Velozo e sua diretora de Carnaval e ex-presidente, Magali dos Santos.

Velozo estava no comando da entidade desde maio de 2014. Foram cinco desfiles sob a sua gestão, todos pelo Acesso, sendo dois terceiros e dois quartos lugares, além da indigesta classificação deste ano.

Nova gestão

Independente do resultado, estavam previstas para 2018 novas eleições.

O pleito estava marcado, inicialmente, para o mês de maio. Porém, em 26 de fevereiro, a diretoria divulgou o edital de chamamento antecipando a votação. Apenas uma chapa foi inscrita, e eleita por aclamação, tendo como presidente Francisco Costa, a vice Erica Ferro e o diretor geral Sidnei Silva.

Será deles a missão de tentar recolocar a Camisa Verde no protagonismo dos concursos carnavalesco da cidade, retornando para a divisão principal, de onde está distante deste 2012.

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