Poucas vezes fiquei sem palavras frente a um trabalho na Marquês de Sapucaí. Patrick Carvalho e equipe foram, sem dúvida alguma, os responsáveis por esse momento. Se for descrever a Comissão de Frente da Paraíso do Tuiuti pareceria algo já visto: escravo, preto velho, grilhões… Tudo muito simples. Pois bem… é exatamente aí que está o ponto: utilizar elementos “batidos” de uma forma única e especial. Arrisco dizer que o trabalho não era só pra ser visto. Era pra ser sentido! Emocionante, envolvente e criativo.
Enquanto voltava para a sala do SRzd, me peguei emocionado pensando na minha bisavó, que nasceu “livre” por conta da lei do ventre livre. Lembrei do preconceito que sofri por não ter o fenótipo negro e coreografar um espetáculo de temática afro religiosa. Lembrei da Vivi, destaque da Viradouro que sofreu um ataque preconceituoso por conta do seu nanismo. Lembrei de tantas vozes silenciadas em nome da intolerância e como esse trabalho foi importante pra se fazer pensar. Olhava ao redor e percebia uma elite embevecida e emocionada frente a uma realidade que não pode jamais ser esquecida. Bravo, Patrick! Bravo aos incríveis componentes que por minutos nos elevaram a um outro plano de vivência. As chicotadas ainda resvalam em nossa alma.
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