‘Vem pra Rua’ cancela atos de domingo; centrais sindicais mantêm manifestações

Manifestação popular. Foto: Reprodução de Internet

Manifestação popular. Foto: Reprodução de Internet

O movimento “Vem pra Rua” anunciou nesta sexta-feira (19) o cancelamento do ato previsto para este domingo (21), em todo o país. Em São Paulo, o protesto ocorreria na Avenida Paulista e pediria a prisão de todos os corruptos.

Em nota, o movimento informou que o ato foi cancelado por motivos de segurança e que uma nova data será definida.

“A decisão foi tomada já que, em muitas cidades, não houve tempo hábil para planejar a segurança ideal, como sempre aconteceu, mesmo naquelas em que havia mais de 1 milhão de pessoas nas ruas”, informou.

No comunicado, o “Vem pra Rua” ressalta que o adiamento não significa recuo.

“Ao contrário, nada abala nossa convicção de que todos, sem exceção, e de que partidos forem, devem ser punidos pelos crimes cometidos.” O ato tinha como lema a prisão de políticos citados em investigações sobre corrupção e foi batizado de “Prendam Todos! Temer, Dilma, Lula e Aécio”.

Já as frentes “Brasil Popular” e “Povo sem Medo”, da qual fazem parte diversos movimentos sociais e centrais sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), confirmaram os atos programados para este domingo em diversas cidades. As duas frentes defendem a saída do presidente Michel Temer e a convocação de eleições diretas.

Em São Paulo, o ato dos dois movimentos está marcado para as 15h, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Em nota, as frentes dizem que pretendem manter a mobilização nas ruas até a saída do presidente.

A Força Sindical também agendou um ato para este domingo, na Avenida Paulista, mas pela manhã, a partir das 11h, no vão-livre do Masp. Por meio de comunicado, a central sindical informou que o ato é contra as reformas trabalhista e previdenciária e por “uma solução democrática para a atual crise política e econômica” no país. Segundo a entidade, essa solução passa pela realização de “eleições gerais e democráticas”.

Com informações da Agência Brasil

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