Tempo seco aumenta em 20% problemas renais; pedra nos rins é a campeã

Pedra nos rins. Foto: Divulgação/Prefeitura de Paulista-PE

Pedra nos rins. Foto: Divulgação/Prefeitura de Paulista-PE

Uma em cada dez pessoas no mundo deve desenvolver pedra nos rins em algum momento da vida. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), existe um aumento de 20% nos casos relacionados a problemas renais devido à baixa umidade.

O desenvolvimento de cálculos nos rins é o campeão de aumento nesse período seco. A causa do aumento expressivo de casos de problemas renais pode ser explicada pela desidratação que o tempo seco costuma causar. Nesse caso, a desidratação faz com que a urina fique mais concentrada, ou seja, propício para que os cálculos renais apareçam.

Além da desidratação, outros fatores fazem com que a concentração da urina aumente e, consequentemente, cresçam as chances de pedras nos rins, como a baixa ingestão de água. Vale lembrar que a baixa ingestão de água anda junto com a desidratação pela baixa umidade, pois quando o tempo está seco existe uma maior demanda por água do corpo, fazendo com que ele resseque mais rápido.

O médico urologista Carlos Vaz faz um alerta: “Não adianta beber 1 litro de água à noite e outro pela manhã e ficar desidratado durante o dia. É preciso manter uma regularidade na hidratação. A orientação é de que se urine em média um volume de 2 litros por dia, assim os cálculos dificilmente vão aparecer em quem não tem predisposição à formação deles”.

Adultos entre 40 e 60 anos devem estar sempre em alerta, já que o número de pessoas nessa idade com cálculos renais está crescendo, principalmente nos homens.

As expectativas sobre a saúde dos rins da população vão além dos cálculos renais e preocupam: em 2040, as doenças renais crônicas, que causam insuficiência, podem ser a quinta maior causa de mortes no mundo.

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