Prefeitura do Rio cede à Conmebol e Maracanã terá 10% de lotação para final da Copa América

Maracanã. Foto: Divulgação

A final da Copa América entre Brasil e Argentina terá até 10% da capacidade de público do Maracanã. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (9), véspera da partida.

Como a capacidade do estádio é para 65 mil pessoas, a decisão do torneio continental entre as duas seleções mais tradicionais da América do Sul poderá receber um público de até 6.500 torcedores.

A Prefeitura do Rio de Janeiro informou que a liberação acontece em caráter excepcional. O público, sentado, deverá respeitar um espaçamento mínimo de dois metros entre cada pessoa ou família.

O público autorizado a estar presente no estádio será formado apenas por credenciados e convidados da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Eles terão que apresentar teste PCR negativo para a Covid-19. No entanto, não há proibição explícita de venda de ingressos, apesar de a decisão ter sido anunciada a menos de 24h do apito inicial da decisão, marcada para 21h de sábado (10).

“A gente teve a final da Copa Libertadores, liberamos para que tivesse 5 mil convidados. Eles concentraram todos em um só setor do Maracanã, o que foi um problema, a Prefeitura multou. A mudança é essa: 10% de cada setor do estádio, com um espaçamento grande entre as pessoas. São todos convidados da Conmebol e serão testados”, disse o prefeito Eduardo Paes, tentando separar esta liberação em relação à final da Copa Libertadores, em janeiro, quando o Rio multou a Conmebol por conta de aglomeração no Maracanã.

“Não houve qualquer tipo de pressão. As regras são bastante aceitáveis. A gente não vê problema”, completou o político ao dizer que a final da Copa América será uma espécie de “evento-teste” para a cidade.

O secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, revelou que a Conmebol queria, em uma primeira solicitação, liberar metade do estádio, o que não foi aceito pela prefeitura.

O Brasil busca contra os arquirrivais argentinos o segundo título seguido da Copa América, após vencer o torneio de 2019 também disputado no Brasil.

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