Ômicron: a ‘variante de preocupação’ que acendeu alerta nas autoridades mundiais

Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: Reprodução do YouTube

Tedros Adhanom Ghebreyesus. Foto: Reprodução do YouTube

A Organização Mundial da Saúde declarou, na tarde desta sexta-feira (26), a B.1.1.529 como uma “variante de preocupação” e escolheu como nome outra letra do alfabeto grego para identificá-la; omicron.

Com essa classificação da OMS a nova variante foi colocada no mesmo grupo de outras versões do novo coronavírus que já causaram impacto na progressão da pandemia: alfa, beta, gama e delta. Esta foi registrada pela primeira vez na África do Sul e já é considerada aquela com o maior número de mutações.

Segundo as autoridades sanitárias ainda é cedo para dizer o quão transmissível ou perigosa é a variante B.1.1.529. Isto porque ela ainda está restrita a uma província sul-africana.

Em entrevista coletiva, o professor Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação, na África do Sul, disse que foram localizadas 50 mutações e mais de 30 na proteína spike  – a “chave” que o vírus usa para entrar nas células e que é alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19.

Até agora, foram confirmados 77 casos na província de Gauteng, 4 casos em Botsuana, 1 em Hong Kong e 1 em Israel. A variante traz uma preocupação em particular quando o assunto é a imunização, já que  as vacinas foram desenvolvidas mirando a cepa original do coronavírus, descoberta inicialmente em Wuhan, na China.

Nas últimas horas, líderes políticos e representantes das classes médica e científica têm sugerido e adotado providências para impedir a disseminação da omicron, com a restrição de voos vindos de sete países do continente africano.

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