Light irrita clientes com cobranças absurdas e passa a ser “empresa odiada” por consumidores

A atual administração da Light, empresa de distribuição de energia do Rio de Janeiro, erra na mão e passa a fazer cobranças sem avisar antecipadamente aos seus clientes e se transforma nas redes sociais em uma das empresas mais odiadas do Brasil. Apesar da empresa vangloriar-se pela satisfação que diz receber dos seus clientes, não é isso que se verifica.

A recomendação é que o consumidor passe a verificar mensalmente suas contas e ler detalhadamente a nova forma que a Light vem adotando para tratar os seus clientes. O leitor do SRzd que tiver algum relato sobre a conduta da Light que possa ajudá-la a melhorar pode enviar suas histórias para redacao@srzd.com.

No Twitter existe uma página somente para externar a irritação dos consumidores: “Essa página é um espaço destinado aqueles que sofrem na pele as consequências do lixo de serviço prestado pela Light que zomba dos consumidores e os roubam!”. No Facebook  não é diferente: “Eu odeio a LIGHT e vc? Abandono dos bairros Tingua e adjacências.“

Existem histórias inacreditáveis praticadas pela Light sem qualquer fiscalização dos órgãos públicos. O consumidor está cada vez mais desamparado. Na fila de reclamações da agência Copacabana um senhor disse que a impressão que ele tem é que a Light está tentado “arrancar dinheiro do bolso do consumidor de qualquer maneira”.

Um senhor disse que a impressão que ele tem é que a Light está tentando arrancar dinheiro do bolso do consumidor de qualquer maneira

Um inquilino deixou o imóvel que morava em 2005, e por demora da Light na transferência do nome para o novo ocupante do apartamento na Lagoa, teria ficado uma pendência de R$ 4 (quatro reais) que ele nunca foi informado. Ao contrário, foi dito que tudo estava correto. Eis que agora, 12 anos depois, a Light sustenta que o cliente tem um débito em aberto. Sendo que a Light nunca fez esta cobrança por escrito. O atendimento eletrônico é péssimo e o cliente se sente desorientado.

Um outro caso envolve uma senhora que se mudou e foi informada pelo senhorio que a Light, um ano depois que ela estava fora,  mandou uma cobrança de R$ 4 mil (4 mil reais). A explicação da empresa para a demora é que os técnicos verificaram que o relógio do prédio estava com defeito, e, apesar dela ter pago em débito automático, todos os meses, havia a diferença a ser acertada.

O senhorio culpa a inquilina pelo valor em aberto, e a inquilina sustenta que a Light nunca informara sobre o ocorrido. E, de fato, a Light não emitiu nenhum aviso antes.  Ela pergunta: para que existe a Agência Reguladora, o Procon e a Justiça, se a Light faz o que quer?”