Juiz determina liberação de Djokovic e anula cancelamento de visto

Novak Djokovic. Foto: Reprodução da TV

Novak Djokovic. Foto: Reprodução da TV

A decisão do governo da Austrália de cancelar o visto do tenista Novak Djokovic, número 1 do mundo, foi anulada nesta segunda-feira (10).

O juiz Anthony Kelly, responsável pelo caso, ordenou a libertação imediata do atleta da detenção na imigração, e, consequentemente, ele poderá disputar o Australian Open.

No seu seu pronunciamento, o juiz ordenou, às 17h16min locais (3h16min de Brasília), que Djokovic fosse liberado do confinamento em até 30 minutos e que seu passaporte fosse devolvido o mais rápido possível.

Abertamente contrário aos imunizantes que previnem formas graves a Covid-19, Novak Djokovic estava detido numa sala do serviço de imigração da Austrália, no aeroporto de Melbourne, após embarcar para a nação da Oceania para disputar o Australian Open sem ter recebido as vacinas contra a doença.

Segundo o juiz Anthony Kelly, o Ministério de Assuntos Internos da Austrália deverá pagar os custos de Djokovic conforme acordado ou avaliado.

Após a audiência, o governo da Austrália informou que vai recorrer da decisão. Segundo o portal australiano “The Age”, o ministro da imigração, Alex Hawke, afirmou que caso Djokovic tenha novamente o visto cancelado, ele pode ser banido de entrar na Austrália pelos próximos três anos.

A situação de Djokovic tem sido acompanhada de perto em todo o mundo, criando tensões políticas entre Belgrado e Canberra e gerando um debate acalorado sobre os mandatos nacionais de vacinação.

Pelas leis da Austrália, todos os viajantes que chegam ao país, inclusive os jogadores do importante torneio de tênis, assim como suas equipes e outros participantes do campeonato, devem apresentar o comprovante de vacinação para serem liberados no aeroporto.

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